O ódio que habita em nós

E afogareis

Oieee~ espero que estejam gostando da história.
Esse capítulo contém kkkkeita bixo sexo
Boa lida!
××

Outra quinta chegou, Midoriya já achava que estava começando a viver em um looping. 

Não tinha dormido nada bem e estava super cansado, fora que sua mente estava um turbilhão de pensamentos, a maioria xingamentos e promiscuidade, tudo envolvendo Bakugou. Ainda não conseguia acreditar que teve a bendita oportunidade de transar com ele, de novo, para saciar o desejo maligno em seu corpo e poder, finalmente, seguir sua vida, mas jogou fora. Era uma anta também, onde já se viu sair de sua casa para ir até a fraternidade rival e ficar dentro do quarto do inimigo, óbvio que iam estranhar e, conhecendo Yoarashi, ele não poupou a fofoca. 

Midoriya foi bombardeado por perguntas dos colegas sobre o porquê de ter ido até o mar dos tubarões. Todoroki lhe olhava de olhos cerrados, sem falar nada, apenas lhe julgando. 

Depois de dar uma série de desculpas esfarrapadas, o culpado apenas foi embora para sua aula sem olhar para trás. O complicado é que era quinta e ele veria Kirishima pela primeira vez desde domingo, por conta da disciplina em comum, e, para piorar, ainda tinha a chance de esbarrar com Katsuki também. 

Sabia que o Bakugou muito provavelmente estava puto consigo, depois de vazar do quarto dele com o rabo entre as pernas, e nem queria ver o que aconteceria, caso se encontrassem. Um palpite certo era de que iriam discutir. 

Para evitar conflitos, quando entrou em sua sala e avistou Kirishima, sentou na cadeira em frente e virou o corpo todo na direção do outro. O ruivo abaixou o celular e deixou sobre a mesa, apoiando a mão na perna e deixando a outra dobrada, sustentado o rosto, sorriu grande.

— Bom dia, Midoriya – ele cumprimentou.

— Bom dia! Eu queria saber se você estaria livre pra tomar um suco comigo… depois da aula, eu digo – o esverdeado convidou, um pouco nervoso. 

O plano era sair com Kirishima e passar longe das possibilidades de encontrar com Bakugou. Maduro, sim ou claro?

Kirishima ficou pensativo e deu uma olhada no celular, provavelmente vendo a grade de aulas. 

— Não tenho a próxima aula porque a professora tá fazendo um workshop e eu tenho que ir para conseguir horas… – explicou. — Talvez dê pra gente ficar de bobeira só por uns vinte minutos, infelizmente. 

Midoriya sorriu e pareceu contagiar Kirishima.

— É o tempo perfeito pra eu matar a minha próxima aula. 

Kirishima riu, abanando a cabeça.

— Então a gente compra uma bebida e fica debaixo da árvore, perto da biblioteca setorial. Gosta? 

— Gosto – Midoriya respondeu a sugestão, virando para seu lugar, quando o professor entrou.  

Agora teria tempo de desviar de Bakugou e não colher o que plantou, mais uma vez. Ficaria mais tempo com Kirishima, podia até tentar ficar olhando para o rosto fofo e gentil dele, para se apaixonar à força e chutar Katsuki de sua cabeça – não que estivesse apaixonado, cruzes, tinha nem motivo para isso. 

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No fim da aula, os dois compraram suas bebidas e alguns salgadinhos, para embrulhar o estômago até o almoço. Depois foram para a árvore que servia de ponto de referência para a biblioteca que tinha por ali, por sorte, não tinha ninguém sentado perto dela e o movimento estava ameno. 

Kirishima sentou na grama, encostando o corpo no tronco, e deixou Midoriya ficar entre suas pernas. Os dois não ligavam nem um pouco se estavam parecendo um casal. Comeram os salgadinhos primeiro, brincando com o fato da aula ter sido tão longa que acabou deixando-os famintos.