3 - Companheiros

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3k 》AVISO: esse capítulo contém cena hot

Letícia não tinha certeza se entendia exatamente o que estava acontecendo ali, mas sabia que sentiu algo no momento que Gustavo a reivindicou. Sentiu como se algo se estendesse de dentro dela até ele. Ele havia dito que suas almas ficariam entrelaçadas. Será que ficou tão impressionada que foi capaz de sentir isso? Não importava, agora ela tinha algo mais importante para resolver. Não queria mais se separar daquele homem, mas logo ele a levaria para Porto Alegre e o que fariam a partir de então? Teriam um relacionamento a distância?

Gustavo a levou de volta para casa. Foram direto para dentro da garagem, teriam uma longa viagem pela frente até a cidade de Porto Alegre. Letícia se encostou no carro, ao lado da porta, e ficaram se encarando tão de perto que podiam sentir a respiração um do outro.

— O que foi isso? Eu pude sentir algo... — Letícia colocou a mão no peito e não conseguiu terminar a fala. Não queria assumir que se sentia apaixonada por aquele homem que conhecera a tão pouco tempo. Que estava completamente apaixonada. Não só isso. Apegada. Não queria se separar dele. Não queria ter que voltar à Porto Alegre.

— Tu sentiu a energia entre nós, nos unindo. Nossas almas estão entrelaçadas. Eu te expliquei isso. Nós vamos ficar juntos para sempre. Nunca mais vamos poder nos separar. Agora eu vou ter que te convencer a se mudar para cá.

Lentamente Gustavo se curvou e beijou Letícia. Um beijo lento, doce e apaixonado. As mãos, teve que fazer um esforço para controlá-las, mas, quando se deu por si, a mão direita repousava sobre o seio feminino. Letícia apenas o beijava de volta, até que afastou a cabeça.

— Acho bom a gente ir. Para não chegar muito tarde...

— Sim. Eu vou te levar. Pode ficar tranquila.

Gustavo voltou a beijar Letícia, mas, dessa vez, as mãos estavam dentro da camisa dela e, percorrendo o caminho do corpo feminino, foram lentamente até os seios. O beijo seguia lento e terno, assim com as mãos. Gustavo saboreava os lábios de Letícia, enquanto, com as mãos, sentia a maciez dos dois montes femininos. Deslizava as mãos sentindo a renda do sutiã e levemente apertava sentindo o quando cabiam em suas mãos. Podia sentir os mamilos duros pelo tecido fino do sutiã, então, passou os dedos por baixo do tecido. Não queria mais o tecido entre sua pele e a dela. Precisava senti-la. Encontrou o mamilo apontando para ele e se demorou tocando, apertando, girando... até que não resistiu mais e tirou a camisa dela por cima da cabeça, jogando-a para cima, deixando Letícia apenas com o sutiã empurrado para cima. Olhou para aqueles belos seios, pequenos e firmes acima do ventre plano e percebeu que não era suficiente. Nunca seria suficiente. Nunca se saciaria de Letícia. Sem encontrar resistência dela, abriu o sutiã e o atirou para cima, como tinha feito com a camisa.

Ali, diante de Letícia desnuda da cintura para cima, Gustavo não resistiu a apertar os seios com as duas mãos até usar a boca. Chupou um seio e depois o outro e repetiu o processo enquanto explorava todo o corpo de Letícia com as mãos. Apertava a bunda, as coxas, o meio das pernas. Ela estava entregue a ele. A única reação de Letícia era apertar as mãos em seus braços e cabeça, como se fosse a forma de lhe dizer para que não se afastasse e que não parasse o que estava fazendo. E nem ele pretendia parar. Então, sem tirar a boca dos seios dela, Gustavo abriu a calça jeans e a baixou levando a calcinha junto. Teve que separar a boca dos mamilos para se ajoelhar diante de Letícia, lhe tirando a sandália e puxando a calça pelos pés. Sim, finalmente Letícia estava nua diante dele. Nua, escorada no carro, Letícia mais parecia uma visão. Uma miragem. Ele precisava tocá-la mais. Sentir que era real. Beijou as coxas femininas, queria deixar seu cheiro nela, marcá-la com suas digitais. Fez um rastro de beijos até chegar na fenda no meio das pernas e, com os dedos, abriu para visualizar o seu bem mais precioso. Foi como ter uma visão do paraíso e era todo seu. Ela estava molhada, o esperando. Gustavo acariciou Letícia com a língua. Usou tudo o que tinha aprendido para dar prazer à uma mulher, à sua mulher. Deslizava a língua de um lado ao outro enquanto saboreava o doce mel quente de sua companheira. Não queria que aquele momento terminasse nunca, mas terminou. Quando Letícia atingiu o orgasmo ela gritou, o corpo inteiro endureceu e se contorceu e automaticamente ela empurrou a cabeça de Gustavo.

Os Lobos Apaixonados - Livro 1 da série Lobos do SulWhere stories live. Discover now