Our History - ʙᴇᴀᴜᴀɴʏ

15

— Então, você é a famosa Any?

Eu tinha acabado de entrar no quarto e já tinha dado de cara com três meninas.

— Eu sou famosa? — ri

Elas se apresentaram. A de cabelo loiro era a Miley, a de cabelo ruivo era a Diane e a última garota era a Maya.

— Eu sou a Any. Prazer.

As meninas eram legais, eu tinha gostado delas. Ficamos conversando por um longo tempo até ouvirmos alguém gritar.

— MEU DEUS, GENTE! OH, MILEY! CORRE AQUI, GAROTA!

Miley saiu correndo do quarto. Eu, Maya e Diane fomos atrás dela.

— O que foi, garoto? — ficou em silêncio — VAI, BRIGA! BRIGA!

Parecia que estava tendo uma briga no quarto dos garotos. Que ótimo.

Vou até a porta e vejo o que está acontecendo.

Meu irmão se meteu em uma briga com um menino que eu não conhecia.

— Meu Deus, Bay! Pode parar? — falo enquanto tento separar a briga — Para, por favor?

— Ah, precisou da irmãzinha para separar a briga?

Me viro e dou um tapa na cara dele. Eu não sabia quem era, mas merecia um tapa.

— Na próxima, eu mesma te mato.

Seguro o braço de Bailey e saio do quarto.

— Você não pode se meter em brigas. Acabou de chegar. — falo enquanto pego um gelo.

— Eu sei. Mas ele falou de você.

— E daí? — dou de ombros — Deixa o garoto falar de mim.

— Mas...

— "Mas" nada. — entrego o gelo —  Você não precisa ficar brigando por minha causa. Ignora o garoto, tá bom?

— Tá bom.

Vejo Diane entrar na cozinha, ela segura minha mão e olha para mim.

— Garota, você arrasou. Ninguém tem coragem de enfrentar assim o Michael.

— Fui eu que enfrentei.

— E acabou levando uma baita surra, garoto. — diz — Você é incrível.

— Obrigada?

Diane passou a maior parte do tempo me elogiando sobre eu ter dado um tapa no tal do Michael

Mas foi só um tapa. 

— Você foi tão corajosa!

Eu não me achava corajosa. Nem um pouco.

— Do que estão falando? — Maya entra no quarto.

— Do tapa que a Any deu no Michael.

— Você quis dizer no meu namorado. — ela cruza os braços.

— Maya, pelo amor...

— Olha, Maya, me desculpa. Eu não sabia que ele era seu namorado, mas ele estava batendo no meu irmão. Eu tive que fazer alguma coisa.

— Espera, aquele gostosão era seu irmão?

Soltei uma risada.

— É. Pois é.

— Eu quero que você vá pedir desculpa para o Michael.

continua...