⠀🩸˚ ༘ 𝗕 𝗔 𝗡 𝗗 𝗔 𝗜 𝗗 ꜝꜝ
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⠀⠀⠀ ⠀• gojo, pela primeira vez em
⠀⠀⠀ toda a sua vida, sentiu gratidão por
⠀⠀⠀ alguém; foi com ela também a
⠀⠀⠀ primeira vez que se...
— Cara, qual o seu problema? É só apertar o frasco.
— Eu tô apertando! Você é cego?!
— Meu deus...
Um bate boca consideravelmente alto bem no meio da lanchonete, e tudo isso porque Satoru não conseguia colocar ketchup no seu hambúrguer...
A pior parte é que só estavam eles três ali na loja, todas as outras mesas vazias, o que significa que os funcionários deveriam estar escutando aquela conversa mesmo lá de dentro clara como a luz do dia.
— Deve ter acabado.
— Me dá esse troço aqui.
Geto tomou o frasco da mão do grisalho e o sacudiu para cima e para baixo freneticamente por alguns segundos. Depois de ter certeza que já tinha agitado o suficiente, levou o frasco até acima do hambúrguer dele e deixou ali uma pequena poça vermelha.
— Hmm! Valeu.
Era uma lanchonete bem bonita, no estilo americano: sofás com recosto ao invés de cadeiras, e luzes de neon por todos os lados, das mais variadas cores. Misaki passou bastante tempo admirando o lugar, ao invés de dar ouvidos para a discussão, que já tinha aceitado ser uma coisa normal entre aqueles dois.
Como ambos compartilham o mesmo neurônio, eles nunca percebem suas ações vergonhosas em público quando estão implicando um com o outro. Normalmente, quem reclama desses momentos é Shoko, mas a menina que estava ali agora era outra, e ela não sentia ter intimidade o suficiente para interromper a gritaria.
