Cap.3

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JEFF~

Coloco para assistir um filme de terror,
já que estava deitado no sofá, durmo lá mesmo.

acordo às 6horas da manhã, levanto e vou caçar algo pra comer

--- Preciso ir na cidade comprar mantimentos. - penso esfregando as mãos no rosto.

Preparo um pão e um suco de limão. Termino de comer e escovo os dentes.

Vou em direção a cidade em um mercadinho que tem em uma rua meia deserta. onde tem pouquíssimas casas.

Ajusto o capuz do meu moletom, que ajuda a esconder ainda mais o meu fodido rosto desfigurado.

Sinto o olhar do dono do caixar me perseguindo enquanto eu entro, e isso me dá nos nervos.

Pego as coisas que preciso e vou passar no caixa.

--- Opa, primeira vez aqui? Seja bem vindo - permaneço calado.

--- Deu R$125,50 centavos - pago.

Avisto uma garota com sua expressão triste como se não houvesse o amanhã.

Já estou quase perto do meu abrigo, em uma floresta isolada e proibida da cidade.

Já estou quase perto do meu abrigo, em uma floresta isolada e proibida da cidade

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[...]

Lembro que tenho que jogar os corpos fora que estão no porão.

Pego os corpos que estão em sacos de lixo, e vou até o lago onde qualquer humano teria medo de estar ali.

Na beira do lago tem uma canoa, pego os sacos e os coloco dentro, vou ao canto mais fundo do lago.

vendo os sacos afundarem dou um sorrisinho de lado, lembrando como eles foram estúpidos tentando fugir de mim para se salvar.

ALINE~

meu coração se partiram em pedaços vendo aquela cena e não poder fazer nada.

--- Essas pessoas não tem compaixão em fazer isso com um pobre cachorro  - não percebi que pensei em voz alta. Uns dos meninos do grupo me encara.

Continuo andando.
Caminho em direção a um parque que ninguém vai a muito tempo, eu gosto de ir lá pra ficar só.

O tempo passa e sinto um enorme desconforto de está sendo observada, já está escuro o sol já se foi faz tempo, olho a hora no celular que marca 19:05pm

Estou a caminho de casa e sinto está sendo seguida, acelero ainda mais os meus passos assustada, entro em um beco e me assusto com Letícia e o grupinho dela vindo em minha direção.

--- olha olha se não é a esquisita - ela fala rindo com os outras.
--- O-o que você quer, Letícia?- falo com a vista baixa.
--- Levanta a cabeça
Ela levanta a minha cabeça com agressividade.
--- Agora sim...
Surge um sorriso em seu rosto.

Estou tentando controlar minha raiva,
Meu rosto ardia com os tapas de Letícia.

Não posso falar e nem revidar porquê sei que vai ser pior.

--- Letícia a gente também quer fazer alguma coisa.  Carmélia questiona. Letícia a encara a intimidando que a mesma se cala.

--- formem uma filinha eu quero testar a forças de vocês. 
Meu rosto já ardia com os tapas, lágrimas escorriam enquanto eu implorava para elas pararem e me deixarem ir pra casa.

Letícia me provocava cada vez mais, e todos riam de mim.

Letícia toca em meu cabelo.
Retiro a mão dela com pressa, não aturo quando tocam nele.

Ela insistiu tocar relutante não deixei.

Recebo um tapa no rosto com mais força. sinto um gosto metálico na minha boca, toco em meus lábios e observo meus dedos manchados de sangue.

--- Você pode me bater se quiser, agora só não encosta no meu cabelo - falo enquanto a olho furiosa.

Me levanto e fico de pé em força de defesa, Letícia tenta me bater, mas revido acertando o seu rosto.
--- Você perdeu a noção garota?
Suas amigas me rodeiam segurando meus braços.

--- Letícia mandem elas me soltarem
Tento me soltar quando vejo a tesoura em sua mão.

--- Que tal trocamos o visual do seu cabelo? - anda em minha direção.

--- Não por favor, não - imploro com os olhos lacrimejando
--- Letícia... você não acha que já está bom? - Joice fala com a voz trêmula.

--- Cala a porra da boca, você quer ser a próxima? - grita
--- Não... 
Responde com a voz trêmula.

Lágrimas transbordam em meu rosto.
Eu não aguento mais isso!!
Minha vida ainda vale a pena?
Caída lá no chão chorando.
Eles foram embora rindo.

Ajoelhada rodeada em volta do meu cabelo, choro amargamente pensando como elas tiveram coragem de fazer isso.

Meu cabelo que era longo, agora está curto, acima de meus ombros.

Levanto do chão.
Recolho meus livros e cadernos.
Vou a caminho de casa.

JEFF~

Escuto alguns choros em um beco.
Uma menina ajoelhada no chão e um grupinho arrodeando ela.
Percebo que a menina que estava de joelhos. era a garota que eu vi pela manhã, havia uma outra garota cortando os seus cabelos e a outras duas segurando os seus braços.

--- Credo - penso
--- Isso é o que eles chamam de maldade?
Pergunto a mim mesmo.

Depois todos vão embora rindo como estivessem saído de uma porcaria de circo.

Uma garota do grupinho vem a minha direção.
Não percebendo a minha presença anda tranquilamente sorrindo.

--- Logo o seu sorriso desaparecerá e tornará gritos de desespero - penso.
Não terá problemas de matar dia de hoje, certo?

Apareço em sua frente a fazendo a mesma se assustar.
Seu sorriso desaparece em um piscar de olhos.

--- Eu vi o que vocês fez com aquela garota... isso é muita maldade - falo irônico

--- Eu não chamo isso de maldade é só uma zoação - ela responde com a voz trêmula e o coração acelerado.

--- Olha eu não quero problemas, essa ideia não foi minha... - continuo calado.
--- Olha eu preciso ir, com licença... -
--- não, você não vai.. - falo

Jeff the Killer - A prisioneiraWhere stories live. Discover now