O Principe Cruel

Capitulo 4

*Jude

Não consigo acreditar que Cardan achava aquilo de mim, não queria acreditar que ele não achava que o amo com todo o meu coração.
Tirei a camisola, que tinha vestido de novo porque fiquei com vergonha dele me ver chorando nua e chorando, entrei dentro da banheira que tinha ligado para encher; ouvi um barulho na porta, mas foi só isso, eu precisava entender oque estava acontecendo, eu só queria saber se ele queria filhos comigo para mim parar de tomar a pílula e acabei descobrindo isso e ele não disse nenhuma palavra, sobre nada, só falou que eu estava me afastando; isso não era bem mentira, eu tinha medo de ficar menstruada com ele perto, principalmente pelo fato de os feéricos conseguirem sentir cheiros de longe, mesmo eu achando isso, continuava transando com ele.
Desliguei a torneira da banheira e fiquei em silêncio,  não tinha ouvi mais nada além do barulho da porta a minutos atrás, isso queria dizer que ele ainda estava deitado no quarto me esperando ou tinha saido; nenhuma das alternativas me deixava feliz. Afundei a cabeça na água até não aguentar mais, quando voltava para a superfície eu chorava em silêncio me lembrando  do que ele achava de mim; não tinha levado roupas para o banheiro e não queria sair nua se ele estivesse lá, não queira que ele me visse desse jeito, eu ia inventar uma desculpa para ir para o mundo mortal quando estivesse menstruada, mais pensando melhor  acho que vou pra lá hoje mesmo, vou pedir para Tatterfell levar meus vestidos para meu quarto antigo, o de quando eu era senescal, por pelo menos um tempo, até que as coisas estejam resolvidas entre Cardan e eu, se resolvemos...
Mesmo eu não querendo nunca sair de perto dele, eu tiraria o anel que ele me pediu em casamento se ele não tentasse falar comigo seria melhor para nós dois, caso tivesse um...Ele não me impediu de levantar da cama, foi como se ele não estivesse ligando. Me dói pensar em não falar com ele, dói mais do que quando eu me machucava lutando com as espadas, acho que por causa disso, não ter cura, nunca ia sarar. E quando eu moresse, ele poderia se casar com quem quisesse e ser feliz com uma pessoa imortal.
Quando me olhei no espelho, vi que meu rosto estava vermelho, meus olhos inchados e minha mãoe estavam tremendo. Eu me vestiria para ir para o mundo mortal.
Abri a porta do banheiro, pensando estar sozinha no quarto, mais ele estava me esperando de calça e camiseta Mortais, seu rosto estampava preocupação e seu rabo não parava se de mecher; ele estava tenso e dava pra perceber.