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Ele havia passado o dia frustrado e distraído, tentando racionalizar que Balthazar não estava fazendo nada além do que Cassian pediu e ajudando com o treinamento

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Ele havia passado o dia frustrado e distraído, tentando racionalizar que Balthazar não estava fazendo nada além do que Cassian pediu e ajudando com o treinamento. Mas tudo que ele via quando fechava os olhos era as mãos dele sobre as sardas dela, as bochechas dela rosadas em vários momentos, por causa do moreno. Azriel tentava controlar a raiva que ameaçava subir por ele, não queria deixa-la sem jeito com um olhar pesado sobre ela, então a melhor solução que ele encontrou foi evitar olha-la, e tentar se concentrar nas próprias alunas.

No fim do treinamento ele percebeu a cara fechada dela, de alguma maneira sabia que o mau humor era direcionado a ele, imaginava que ela havia visto o ciúme transbordar por ele e agora estava indignada com ele. Pensando em poupa-la de lidar com seu próprio mau humor não mandou nenhuma mensagem ou ligou para ela, como costumava fazer, a medida que o dia foi passando e ela também não havia mandado notícias começou a ficar estressado.

Ele deveria estar com uma cara bem ruim, pois ninguém nem chegou a falar com ele, nem sobre coisas importantes da empresa. Por um lado era bom, não estava mesmo a fim de conversar com ninguém, não quando sentia que Gwyn o estava ignorando, por que ela passaria o dia sem falar com ele? Ela não podia estar tão brava com o ciúme dele a ponto de ignora-lo por tanto tempo, podia?

Azriel nunca poderia imaginar que o dia que estava ficando pior a cada minuto podia acabar de um jeito tão bom. Seu coração ainda não tinha voltado para o ritmo correto, não desde que ela o chamou para tomar banho com ela, não depois que ela o havia tocado e agora ela iria dormir na cama dele. A melhor descrição de si mesmo agora era que ele estava flutuando, relaxado e extasiado, divagando sobre como as mãos sardenta dela eram perfeitas envolta dele, se perguntando como seria estar dentro dela se só isso que fizeram no chuveiro foi tão bom assim.

A cabeça dele parecia ter um nó, ele não conseguia finalizar um pensamento, não conseguia focar no que estava sentindo. Estava limpando a bancada enquanto ela catava as próprias roupas do chão, ele piscou e notou que estava encarando o mármore, mármore que antes ela estava sentada e ele estava com o rosto entre as belas pernas dela, bancada aquela em que ela se desfez em sua boca, momentos antes deles partilharem o banho. E assim a mente dele começou a vagar novamente para as sardas o envolvendo, a sensação dos seios dela pressionados contra suas costas, e pulou para a sensação dos seios dela em sua boca, em como ela se contorcia com o toque dele.

Ele estava perdido nas fantásticas sensações que ele havia sentido nos últimos momentos quando sentiu um toque quente em seu braço apertando e parecendo balança-lo. Ele virou o rosto e focalizou o azul-esverdeado o olhando curiosamente, enquanto ela parecia falar alguma coisa com aqueles deliciosos lábios, focou nas palavras e não no movimento que eles faziam.

- Você está me ouvindo? – perguntou intrigada.

- Me desculpe – ele sacode a cabeça – não estava.

- Perguntei se você está bem – sorri divertida – você já limpou duas vezes a bancada.

- Oh – solta surpreso – só estava pensando – limpa a garganta.

AU| GWYNRIELOù les histoires vivent. Découvrez maintenant