Além das montanhas, havia o Reino do Sul: Kwangju. Um lugar sombrio e tempestuoso governado por punhos de ferro pelo rei Kim Namong, um homem ambicioso e mesquinho, cujo interesse era tornar-se o homem mais poderoso dos Quatro Reinos e governar todo...
Me perdoe pelo sumiço, mas cá estou de volta. Espero que todos estejam bem, protegidos e se cuidando. Não deixem de se hidratar, vacinar e também a dar stream em My Universe e apoiar as colaborações do nosso maravilhoso Yoongi. Tudo por eles!
Sem delongas, desejo uma boa leitura para meus little angels!!!
(Carrasco – Tradução do capítulo)
BETAGEM POR: MAOLI.
(Twitter: @maolibtsuga)
(WattPad/Spirit: @maoli_min)
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"Uma águia cantou, e o seu cântico envolveu a todos, dissipando pela campina como o presságio excruciante de um destino implacável."
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Tudo à volta de Seokjin girava lentamente, como se o tempo tivesse reduzido a velocidade e passasse vagarosamente a sua frente. Sua visão ficou embaçada devido as lágrimas que desciam silenciosamente pela face imaculada. No automático, deixou-se levar pela mão pesada do seu alfa, que segurava firme a sua cintura.
Suas pernas pareciam gelatinosas, tão frágil que, ao mínimo movimento, poderia se partir.
O som a sua volta tinha ficado em segundo plano, tudo que seus ouvidos captavam era o silêncio vertiginoso e vazio que adentrava por seus meatos, em um borrão condensado do desprazer. Rostos indiferentes pairavam pelo caminho, banhados pela névoa. Os corredores do Palácio Invernal pareciam masmorras e o corpo de Seokjin sucumbiu nos braços de Namjoon.
Ao chegar no extenso quarto, as paredes sufocaram o ômega como a mazela da morte, fechando a sua volta e esmagando-o pouco a pouco. As longas mãos ásperas percorreram o seu corpo, que tremeu ao leve contato. Tentou recuar ao toque, mas não havia nenhuma força dentro de si capaz de repelir tais ações.
Lentamente, suas vestes foram retiradas. Seu olhar vazio se perdia no horizonte em frente a janela rústica do quarto, enquanto as mãos rugosas passeavam por seu corpo frágil. Sentiu algo gelado tocar o seu belo rosto, despertando a sua atenção.
Ao virar-se, observou uma toalha, já manchada pelo sangue que cobria a sua face, retirar a sujidade de sua pele. Pela visão periférica, conseguiu enxergar rastros de um homem alto de fios platinados realizar a ação em silêncio.
Engoliu a bile amarga em sua garganta, observando as mãos grandes coberta por sangue seco. Devido ao tempo frio, o líquido vermelho-escarlate secava rapidamente. Seokjin fechou os olhos, não conseguindo encarar por muito tempo as mãos do seu marido.
Aquelas mãos tocaram o seu corpo na noite anterior, lhe dando um prazer descomunal. Agora, elas tocavam o seu corpo em vários lugares, depois de retirar a vida de um pobre ômega. Seokjin se perguntou internamente: quanto tempo levaria para que aquelas mesmas mãos retirassem a sua vida?
