Capítulo 9

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P.O.V. Dulce

Não esperava nada dele, talvez seja por isso que fiquei tão surpresa quando ele apareceu com aqueles presentes. Vi ali o pequeno lapso do Christopher gentil que conheci meses atrás, claro que isso não mais me impressionava, nem mudaria minha opinião sobre o imbecil que ele era.

Assim que a festa acabou, fui para casa descansar e arrumar todas as coisas que Olívia tinha ganhado. Por mais que soubesse que ela teria tudo, ficava muito triste pelo desprezo dele com essa bebê, e temia que meus pais fizessem o mesmo. Por outro lado tinha a família de Christopher, me apoiando nesse momento.

2 meses depois...

Ale, Mai Annie e eu estávamos em casa, acabamos de assar biscoitos e estavam deliciosos, a família Uckermann era muito humilde apesar do dinheiro, com exceção...dele. Sinto uma pressão abaixo da barriga e o líquido escorrendo pelas minhas penas: Olivia ia nascer!

Ale: Ah meu Deus, Dul, sua bolsa estourou!

Mai: Vou pegar suas coisas para irmos ao hospital!

Annie: Vem amiga, eu te ajudo.

P.O.V. Ucker

A festa estava com tudo: garotas, bebidas, música boa e diversão... meu celular começa a tocar e o visor indica que é a minha mãe. Que estranho, minha mãe a essa hora? Preciso abrir caminho entre a multidão e tentar achar um lugar menos barulhento para atender a ligação:

LIGAÇÃO ON:

Ucker: Mãe?

Ale: Christopher, onde você está?

Ucker: Eu estou numa festa. O que aconteceu?

Ale: Preciso que me encontre no hospital de La Paz. Sua filha está nascendo.

Ucker: Mãe eu não vou para essa palhaçada.

Ale: Christopher!

Ucker: Nem vem mãe, eu aceitei ser enfiado nisso, mas não vou ficar participando. Até porque isso acaba hoje.

Ale: Se não for agora mesmo vez sua filha nascer eu vou contar a imprensa o que você fez com a Dulce!

Ucker: Está me chantageando?

Ale: Sendo sua mãe, isso não é chantagem. Eu chamo de causa e consequência. Te encontro lá, e venha logo.

LIGAÇÃO OFF

Merda, merda, MERDA! Dulce ia me pagar por atrapalhar minha vida com essa história. Pego um táxi no pior dos humores e vou em direção ao hospital.

P.O.V. Dulce

Assim que entro no hospital a equipe médica me recebe e sou internada na maternidade, estava com 4 dedos de dilatação, seria uma longa noite. As contratações vêm de vez em quando, estou com medo e ansiosa ao mesmo tempo.

P.O.V. Ucker

Cheguei ao hospital onde Dulce estava, minha mãe estava quase em êxtase. Depois de mais de 3h sentado na sala de espera, já estou de saco cheio:

Ucker: Eu podia estar bebendo, dançando, transando ou mesmo dormindo. Mas não, vocês me arrastaram para cá. E pra que? Ficar sentado numa sala?

Mai: Christopher pelo amor de Deus, você não respeita nada?

Ucker: Tenho por mim, mas vocês não.

Poncho: Você nem ao menos se respeita, moleque. Está cheirando a bebida, acabando com seu cérebro e com seu fígado. Não tem nada de respeito nisso.

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