Uma linda ilusão de inverno

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☆Nota da Autora☆

No começo deste capítulo, a louca das conspirações em mim vai atacar novamente, mas não se preocupem. Pode parecer aleatório agora, mas essas coisas serão importantes para o último arco dessa história.

Socorro, eu estou tão empolgada!

☆☆☆☆☆

Eles voltaram para casa dez dias depois com a consciência tranquila por terem feito o possível numa crise dessas proporções. Para a maioria o trabalho já tinha acabado, estes estavam ansiosos para chegar em casa e rever seus familiares e deixar para trás tudo o que viram, exceto pelas cinco pessoas reunidas na cabine junto com Minato.

-Vocês têm certeza absoluta disso?

-Senhor, cada um de nós revisamos os documentos pelo menos três vezes e...

-O problema não é esse, Obito - Minato falou outra vez - Eu quero saber se vocês tem certeza absoluta que há mesmo alguém da nossa equipe envolvido nesse ataque.

Kushina era quem possuía a maior patente entre os cinco diante de Minato, então foi ela que respondeu por todos.

-Infelizmente, não restam dúvidas.

Minato passou ambas as mãos pelo rosto tanto pela raiva quanto pela indignação, voltando a falar com eles após ter se recuperado o suficiente - Por hora, vamos tratar isso como sigiloso. Ninguém fora dessa sala pode saber. Quando chegarmos na base, vamos nos reunir de novo para descobrir o que fazer.

-Sim, senhor - Todos responderam.

Foi Itachi quem suspeitou dessa possibilidade primeiro, enquanto estava junto com Kushina aguardando os colegas encontrarem uma saída segura para eles. Ele não tinha problemas com ela o julgar como covarde, e mesmo que as chances fossem poucas, ele também não queria ouvir palavras de consolo por ela sentir pena dele. O espaço disponível não era pequeno, quanto mais caminhava, menos sinais de entulho e destroços ele via.

Itachi estava só vagando sem um rumo certo, olhando pesaroso para as mochilas coloridas e os desenhos caídos no chão, alguns casacos pequenos esquecidos pelo caminho. Ele chegou no refeitório, viu pratos e canecas de plástico nas mesas, a comida abandonada na metade, algumas vazias, tinha garfos e colheres caídas no chão. Sem perceber, Itachi estava recriando a cena quando ouviu Kushina o chamando.

-Não é muito seguro sair andando sozinho por aí.

Ele concordou, mas não se moveu do lugar, observando ao redor com as sobrancelhas franzidas.

-Seu ombro está doendo?

-Não é isso, sargento, é que...

Kushina foi atrás dele por ter se sentido mal em o acusar, mas pedir desculpas não era fácil para ela, principalmente desculpas a uma pessoa que, em sua perspectiva, era culpado por ter feito seu filho sofrer. Devido a isso, suas palavras não foram delicadas.

-Pare de enrolar e fale de uma vez, você está ferido em outro lugar?

Ele decidiu contar porque não tinha certeza se estava imaginando ou não, uma segunda opinião com certeza o ajudaria.

-A senhora não acha que tem algo errado aqui? Estamos perto da cozinha, esse lugar não deveria estar mais... bagunçado? Afinal, aqui embaixo deve ter vários canos com gás.

Ela parou para olhar ao redor com mais atenção e descobriu que sim, comparado com outros lugares que eles viram, este aqui estava bem seguro.

-As crianças deveriam estar aqui quando as explosões começaram - Itachi continuou - Posso estar errado, mas eu acho que, se o prédio ao lado não tivesse desabado, as crianças só teriam levado um susto.

A Estrela da SolidãoWhere stories live. Discover now