Capítulo 7

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Algumas semanas se passaram, durante o decorrer do tempo que havia se passado o dono da mansão não estava presente no ambiente, ele simplesmente havia sumido por vários dias sem nem ao menos se despedir de Melissa, a garota passou todos os dias sozinha sem companhia de alguém para poder conversar, Marta mal trocava algumas palavras com Melissa e a menina estava começando a achar que Marta possuía ciúmes dela com Riddle.

A garota nesse instante estava perambulando pela mansão, já havia acabado todas suas atividades, mas derrepente escutou um barulho no andar abaixo e tratou de verificar se havia acontecido alguma coisa.

Quando a menina chegou no andar abaixo deu de cara com diversas pessoas adentrando a casa, tinha cerca de umas quinze pessoas ou mais naquela sala, a menina fitava tudo aquilo um pouco tímida com os olhares que ela estava recebendo, talvez fosse sua roupa um tanto curta e decotada.

Dentre todas aquelas pessoas havia Riddle, mas ele não prestava atenção em Melissa, estava ocupado demais falando com outros.

- Quem é essa garotinha meu Lord? - perguntou um menino de cabelos loiro escuro.

Lord Voldemort imediatamente levou seu olhar para a menina que possuía um olhar de espanto.

- Uma simples doméstica. - afirmou ele com desdém pela menina.

- Se o senhor me permitir, posso usá-la mais tarde? - questionou o garoto querendo a permissão do Lord.

Melissa lhe olhou abismada, mas o homem não queria se rebaixar ao ponto de fazer seus comensais pensar que ele possuía algum afeto pela garota.

- Tem minha permissão. - Indagou o homem não se importando.

A menina possuía um olhar de decepção pelo homem não se importar com ela, apesar dele ser um tanto indelicado e insensível, ela tinha a esperança dele pelo menos possuir algum tipo de empatia por ela, mas a garota estava errada.

- Mas Senhor Riddle. Eu preciso ir para minha casa. - disse ela protestando.

- Você não irá. - pronunciou ele deixando-a brava por sua incompreensão.

A garota imediatamente virou-se e foi em direção a outro cômodo, ela estava emburrada e muito incomodada, sem ter a intenção o homem sentiu vontade de soltar uma risadinha pela menina estar brava com ele.

Ele continuou possuindo a conversa sobre os próximos alvos seu no mundo bruxo, seus comensais estavam preparados para atacar os sangues ruins que ele havia ordenado.

Melissa nem fez questão de escutar a conversa que se fazia na sala, ela sentia tanta raiva pelo homem.

A noite caiu e a pequena Melissa ajudava Marta a preparar as várias refeições que precisariam para alimentar os visitantes da mansão, durante todo o período a menina continuava emburrada, Riddle nem fazia questão de cumprimentá-la ou tentar conversar com a menina.

Após todos se alimentarem, foram para seus cômodos dormirem visto que já era tarde da noite nesse momento, a menina passou pelos corredores mas foi puxada pelo menino de cabelos loiros. 

- Você é tão pequenina. - disse ele fazendo-a arquear suas sobrancelhas.

- Tire suas mãos de mim. - pronunciou a menina empurrando ele.

- Escute. Não precisamos brigar. - disse ele tentando acalmá-la.

- Quem é você? - perguntou a garota irritada.

- Eu me chamo Peter e você senhorita? - questionou ele interessado.

- Melissa. - disse ela ainda desconfiada do garoto.

- Escute, o Lord me concedeu permissão... - disse o garoto tentando convencê-la.

- Você não tem vergonha? - perguntou a menina brava e indo para fora do quarto mas no entanto a porta estava trancada.

- Não precisa ser desse jeito. Podemos fazer com carinho. - propôs o loiro.

- Isso é uma espécie de brincadeira? - questionou a garota furiosa.

- Estou lhe dando uma chance. - falou o menino em um tom de voz sério.

Melissa percebeu que ele estava mudando seu tom, parecia mais sério e isso lhe causava medo.

- Está bem. Chega. - disse ele indo em direção a garota e pegando ela em seu colo.

No momento que ele sentou-se na cama com Melissa em seu colo, começou a beijá-la em seu pescoço.

- Alohomora. - foi escutado por trás da porta e seguidamente foi aberta.

- Algum problema meu Senhor? - perguntou o menino confuso.

- Venha Melissa. - proferiu o Lord chamado a garota.

- Mas... Meu Lord havia me concedido sua permissão. - protestou o menino.

- Estou retirando minha permissão. - disse ele puxando a menina consigo.

Os dois caminhavam juntos pelos corredores até chegarem no imenso quarto de Riddle, a menina estava de boquinha aberta.

- Durma do lado direito. Se você se mexer muito irá dormir no sofá. - pronunciou o Lord com ignorância em sua voz.

- Porque você interferiu? - questionou a menina em um tom de voz baixo.

- Caso você tenha algum problema com isso, poderei lhe devolver a ele. - Indagou o homem ríspido.

- Obrigada, eu acho... - disse ela virando para o lado direito da cama e em seguida adormecendo.

O Lord observava aquela pequena preciosidade dormindo ao seu lado, ela era realmente irresistível para o homem.

Logo já era manhã e o Riddle levantou-se e foi em direção a sala onde tomaria café da manhã, mas ao pisar no andar abaixo escutou muitos cochichando sobre algo e assim que lhe fitaram parou a conversa.

- Algum problema? - perguntou o Lord para um de seus fiéis seguidores, Malfoy.

- Apenas boatos Senhor. - disse ele fazendo seu superior franzir a testa por  dúvida.

- Quais são os boatos? - questionou o Lord novamente esperando uma reposta competente.

- Estão dizendo que o Senhor... - disse ele com certo receio de concluir sua frase.

- Fale logo. - pronunciou Riddle com impaciência.

- Está tendo um caso com sua empregada. - afirmou ele engolindo em seco.

Imediatamente Voldemort não hesitou de pegar sua varinha, avistou Peter sentado em um dos cantos da mesa e pegou ele por seu colarinho e lhe atirou no chão.

- Cruciatus. - pronunciou o homem fazendo o jovem garoto murmurar de dor pela maldição.

- Vai matá-lo Senhor... - disse uma voz preocupada.

- Isso é oque acontece quando se espalha falsas mentiras sobre seu Lord. - afirmou o homem irritado.

Melissa desceu as escadas pelos gritos e barulhos que escutava de seu quarto, mas ao observar a cena que havia ocorrendo ficou em total choque.

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