O embolar dos nossos cadarços

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 Helloo, atualização agr de noite pq não tenho nada pra fazer kkkk.

Quando eu escrevia NBMF, pedi para uma amiga betar a fanfic, mas por conta dos nossos horários cheios, principalmente os dela, pedi para que ela não continuasse para não sobrecarregar ela, então temos 3 capítulos betados ao todo por ela, esse, o terceiro capítulo e o quarto capítulo. Ela tem uma conta aqui no wtt, se puderem ajudar ela agradeceria muito, @siessel te amo sua linda 💜💜

Sexta passada não tivemos atualização pq estava  muito ocupada, então não tive tempo de atualizar. Os dias de postagens continuaram os mesmos, espero que gostem desse capitulo pois ele é um dos meus preferidos. Boa leitura <3

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Capítulo dois – o embolar dos nossos cadarços.

Eu havia sido demitido.

Não sei se você entende, mas já sentiu uma grande vontade de gritar e expor toda a sua raiva e frustração por causa disso?

Eu queria gritar para todo mundo e mostrar o quão frustrado eu estava. Mas então depois que tudo isso passa, vem o desespero, afinal você estava trabalhando por um propósito, certo? Propósito este que era pagar suas contas. Então, como você as pagará sem um emprego?

Essa pergunta rondava minha mente ao ponto de fazer mais uma vez minha cabeça doer. Eu sabia que tinha gente ali dentro que não gostava de mim, talvez pela minha forma de vestir ou de agir.

Jéssica, a gerente do local, aparentemente não ia com minha cara. Ela era a prima do dono do restaurante ao qual eu já tive um caso no passado, quando ainda éramos jovens. Acho que ela me achava meio privilegiado por causa disso, o dono ainda mantém sentimentos por mim, então isso me fazia ganhar pontos para continuar trabalhando ali.

Depois de todo aquele escândalo feito por ela, dizendo que eu roubei alguma coisa sua e do restaurante, ele teve que me demitir. Ver o sorriso debochado de Jéssica só me fez ter mais vontade de pular em sua cara, mas caso eu o fizesse, com certeza iria para a cadeia; e eu já havia sido tachado como ladrão, agressor de mulheres já era demais.

Sem contar que não sou a favor da agressão física e nem verbal, – muito menos a agressão física a mulheres – mesmo que algumas pessoas merecessem isso.

Quando eu entrei no vagão do trem e me sentei no banco ao lado da janela, pude respirar aliviado, sentindo as dores nas minhas pernas diminuírem. Meu dia havia sido uma merda e a minha demissão do restaurante só piorou mais ainda a situação precária em que ele se encontrava.

Eu agora contava com a sua presença e suas belas flores, talvez um pouco de cor pudesse me deixar mais calmo. Você sempre deixava o resto dos meus dias mais alegres, sentir você ao meu lado e o cheiro que suas flores exalavam, e o que também vinha de você, me deixava mais calmo.

Eu estava distraído, pensando, quando você sentou ao meu lado. Colocou a cesta em seu colo e apoiou as mãos ao lado dela.

Olhei para cesta, vendo a pouquíssima quantidade de ramos de flores ali. Você tinha vendido mais do que no dia anterior, então parecia satisfeito, mas não escondia sua face cansada.

Mais uma vez, quis abrir a boca e falar contigo. Mas eu falaria o que? Inventar desculpas e mentiras não era comigo, primeiro que eu não sabia mentir, sempre me enrolava e ficava nervoso, segundo que eu sou péssimo com isso de inventar histórias, iria me embolar do mesmo jeito.

Então me diga, garoto das flores, o que eu deveria falar com você?

Me senti patético – coisa que eu andava me sentindo há muito tempo desde que eu lhe vi – e olhei para o chão vendo suas botas ali ao lado do meu salto. Eu gostava quando eles ficavam um do lado do outro, acho que já disse isso, mas não consigo resistir. A sua bota parecia ser militar, com vários cadarços. Meu salto também tinha vários cadarços, mas eu não tocava neles porque sempre ficava com preguiça de amarrá-los depois e, de certa forma, eles serviam mais para enfeitar do que segurar alguma coisa.

No banco do metrô com flores. {jikook}Where stories live. Discover now