Sina

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NA  MANHà DE  DOMINGO,  rolo  na  cama  de Noah, sentindo dor em cada músculo. Não posso acreditar que dormi com ele depois  de  todos esses  anos.  Não  acredito que  quero desesperadamente fazer novamente.

Ao  me  forçar  a  sentar,  vejo  vários  pacotes  vazios  de preservativos no chão dele.

Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete...Oh meu Deus... 

Pego  meu  telefone  e  vejo  que  é  domingo  e  precisamos embarcar no ônibus em menos de duas horas.

“Noah?” Eu chamo.

Sem resposta.

“Noah?”

Ainda sem resposta.

Merda.

Vou até a lareira e visto meu traje e salto novamente. Pego uma das roupas de seu banheiro e verifico o corredor antes de correr para o meu quarto.

Quando  faço  isso,  imediatamente  vou  para  o  chuveiro, segurando os gemidos enquanto a água quente arde e revela cada um dos meus músculos doloridos.
Faltando pouco mais de uma hora, asseguro-me de não deixar  nada  para  trás  e  tento  correr  em  direção  ao  ônibus.

Demoro  um  minuto  para  perceber  que  não  serei  capaz  de
'correr' em qualquer lugar. Minhas pernas estão muito fracas.

“Você teve um bom final de semana?” Pergunto a Ryan, tentando não estremecer quando me sento ao lado dele.

“É sério?” Ele revira os olhos e se levanta, indo para outro lugar.

Meu telefone toca com um texto dele.

Ryan: Você virou fantasma após a primeira noite e nunca mais  voltou... Vi  você  na  ponta  dos  pés  de  volta  para  o  seu quarto esta manhã, no entanto. Vá falar com quem você fodeu.

Respiro fundo e coloco meu telefone longe.

“Não vi muito Noah neste fim de semana,” alguém atrás de mim sussurra. “Ele estava doente ou algo assim?”

Alguém pergunta.

Teresa embarca no ônibus minutos depois. Ela olha para mim enquanto guarda a bolsa e vai até os fundos. Antes que posso processar isso, Noah entra no ônibus parecendo sexy como sempre.

Seus olhos encontram os meus e ele coloca sua bolsa em uma poltrona na frente. Então segue pelo corredor, mas me levanto antes que ele possa se sentar.

“Onde você vai?” Ele pergunta, movendo-se comigo.

“Só  quero  uma  visão  melhor.”  Dou  de  ombros.  “Isso  é tudo.”

“Hummm.” Ele sorri, fazendo meu estômago virar. “Você ainda está dolorida?”

Coro. “Podemos conversar sobre o que aconteceu quando chegamos em casa?”

“Não vejo o que precisamos falar.”

“Nós.” Olho para ele e abaixo minha voz. “E as pessoas pensando que estamos transando.”

“Nós estamos transando.” Ele sorri. “Bem, nós estávamos até uma hora atrás.”

“Você sabe o que quero dizer, Noah.”

“Eu não. Você não gostou?”

Não respondo e ele levanta a sobrancelha.

“Diga-me se você gostou antes de me dizer o que está te incomodando.”

“Sim, eu gostei, Noah,” abaixo a minha voz. “Feliz?”

“Estou. Agora qual é o problema?”

“Não  estamos  juntos, você não está  procurando  nada sério,  e  não  tenho  interesse  em  lidar  com  a  especulação  de ninguém sobre isso.”

Ele  pressiona  seus  lábios  contra  os  meus,  beijando-me longa  e  duramente  na  frente  de  todos,  silenciando  cada desculpa  que  tenho.  Há  um  coro  de  suspiros  quando  ele  se afasta de mim, algumas declarações aprovadoras dos caras.

“Aí,”  ele  diz,  sussurrando  contra  a  minha  boca.  “Agora não há especulação sobre qualquer coisa.”

Esqueça me, Noah Where stories live. Discover now