Rosé onJisoo sai correndo do meu quarto e eu fico sem entender nada.
— O que você fez? — Lucas pergunta depois que entra no quarto
— Nada.
— Não minta pra mim. — Fala com raiva — O que você fez pra Mamãe Chu?
— Ela não é a sua mãe! — Falo
— Ela é sim! Se duvidar ela é mais mãe minha do que você é. — Fala e lágrimas começam a descer pelas suas bochechas — Não sei o que você fez, mas eu te odeio, você fez a minha mãe chorar. — Fala e me olha com raiva — Ela passou 5 meses aqui cuidando de você, e você faz isso com ela, a vovó estaria decepcionada com você.
— Ok, eu errei. Amanhã eu peço desculpas.
— Amanhã? Ela está indo para o aeroporto, em poucas horas ela irá ir embora, e eu vou ir atrás dela, porque ela sim é minha mãe. — Lágrimas começam a cair pelas minhas bochechas — Ela não te contou, mas você vai ser mãe de novo.
— Que?!
— Chaeyoung, ela está grávida de um filho seu, ela está indo embora com a sua filha. — Entro em desespero — Você tem 1h pra chegar no aeroporto e impedir ela de ir embora. — Fala e limpa as lágrimas — Pense bem na sua escolha.
Lucas sai do quarto e eu começo a chorar, um choro tão intenso que faz o meu corpo tremer.
O que eu fiz? Jisoo vai ir embora com um filho meu na barriga.
Começo a lembrar de momentos ao lado de Jisoo, do sorriso dela, da forma que ela cantava pra mim, dos seus abraços, do seu amor, do seu carinho e o principal dela. Eu lembrei dela, eu lembrei da minha mulher, da mãe dos meus filhos, da minha namorada.
Chamo a enfermeira e peço pra ela me ajudar a sair do hospital, no começo ela se recusou a me ajudar, mas ofereci dinheiro e ela logo aceitou.
Saiu do hospital correndo e pego um taxi, peço pra ele me deixar no aeroporto, mas o trânsito não ajuda, o que era pra ser uma viagem de 15 minutos durou 50 minutos, tenho 10 minutos para encontrar minha Chu.
Começo a procurar por ela, mas não a encontro, peço ajuda a alguns seguranças e por sorte eles a viram ir pro embarque, corro até lá a procura dela.
Olho pra todos os lados e a vejo prestes a embarcar, grito seu nome e ela me olha assustada.
— JISOO!! — Grito
— O que foi, Chaeyoung? — Pergunta chegando perto de mim — Veio me humilhar de novo? Vai me chamar de que agora? Puta? Vadia?..
Não deixo ela terminar, porque a puxo para um beijo, um beijo repleto de saudades. No começo ela resistiu, mas depois se entregou ao meu beijo, invado sua boca com a minha língua, nossas línguas brigam por liderança, mordo seu lábio inferior e encerro o beijo com selinhos.
Jisoo abre os olhos devagar e depois de um tempo ela me acerta um tapa na cara, um tapa forte e doloroso.
— Eu mereço isso, se quiser pode bater mais. — Falo
— Merece mesmo, mas não quero bater em você.
— Me perdoa, Chu, eu sou uma idiota.
— Te perdou, mas da próxima vez que me chamar de cadela no cio, eu te mato. — Fala e me abraça — Senti falta da minha Chae.
— E eu sentir da minha Chu.
— Como você sabia que eu estava aqui?
— O Lu me contou. Por que não me disse que estava grávida de um filho meu?
— Fiquei com medo, você estava diferente.
— Desculpa, prometo nunca mais fazer aquilo. — Falo e selo nossos lábios de novo — Te amo.
— Também te amo.
Nós beijamos e pego a mala de Jisoo para irmos embora, fomos até o taxi e voltamos para o hospital.
...
Lucas on
Estou no hospital andando de um lado para o outro, esperando minhas mães voltarem.
Sei que não devia ter dito que odeio a mamãe Chae, mas era o único jeito dela perceber a burrada que fez.
Vejo ela e a mamãe Chu entrando no hospital, corro até elas e a mamãe Chae me pega no colo.
— Você trouxe ela de volta! — Falo
— Claro, não posso deixar a mãe dos meus filhos ir embora.
— Por que sua bochecha está com marcas de dedos? — Pergunto
— É uma longa história. — Responde
— Mamãe Chu, você não vai ir embora nunca mais, certo?
— Sim, vou ficar perto de vocês para sempre.
Finalmente tenho a família que tanto queria, tenho duas mães, uma avó, um avô, tios, primos e amigos. Posso finalmente dizer que sou o garoto mais feliz do mundo, com a melhor família do mundo.
...
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My baby girl - Chaesoo version (Rosé G!P)
Fanfiction(Concluída) Jisoo, uma mulher de 25 anos que não acredita no amor, odeia homens e foi abandonada pela família quando tinha apenas 5 anos. Mora na casa das amigas e não tem paciência pra nada. Rosé, uma doce garota de 20 anos, mora com a avó, não t...