Capítulo 13 : Confiança

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POV LOUIS

Eu e Tony estávamos indo para casa dele, porque já estava anoitecendo e não quisemos incomodar, pedindo para Vincent ou Zayn abrirem um portal para casa da minha mãe, mas na verdade acho que só estávamos tentando adiar o máximo essa conversa. Nós amanhã cedo iríamos pegar o Jatinho e chegar lá em um piscar de olhos, é legal ter um jato a minha disposição.

- Tony você não me engana, você só me trouxe de Jatinho no primeiro dia para me impressionar não é? - Falei me jogando no sofá ao enfim entrarmos na casa dele.

- É claro, causar uma boa impressão nunca é demais. - Ele disse sorrindo e se sentando ao meu lado. - Já avisou sua mãe, que hoje será muito corrido para irmos vê-la e iremos amanhã cedo?

- Avisei ela disse estar apenas preocupada e não tiro o direito dela, eu sumi e não dei notícias desde que saí de casa e logo após conversar, vamos voltar correndo para eu não perder o treino. - Falei suspirando, é eu sei sou um péssimo filho, mas não me julguem tanto, minha cabeça está quase explodindo nos últimos dias.

- Vocês irão conversar, ela vai querer me matar por te colocar justamente no que ela te protegeu a vida inteira, eu sou um péssimo pai. - Tony suspirou e se jogou se deitando no sofá também.

- Você não é um péssimo pai, isso de um jeito ou de outro ia acontecer, Vicent disse que eu e os meninos somos a única esperança, não podemos fugir nem medir esforços ou fingir que nada está acontecendo, eu espero que minha mãe entenda que eu não sou mais um garotinho, eu posso enfrentar uns caras maus e ganhar. Mas espero que ela entenda o meu sumiço nos últimos dias.

- Não queria você metido nisso tudo, não é seguro, se algo acontecer a você eu...

- Nada vai acontecer comigo porque vamos vencer, perder não é uma opção no meu vocabulário. Eu só quero que confiem em mim, eu vou ficar bem T- Pai, eu ficarei bem, eu sempre dou um jeito. - Disse para meu pai, ainda é meio estranho pra mim chamá-lo assim, mas eu estou me adaptando e sei que isso o deixa feliz e mais um passo para nós.

- Meu garoto eu confio no seu potencial, eu assim como você vou garantir que tudo corra bem, porém eu sempre vou me preocupar, quando alguém que amamos tem a possibilidade de se ferir sempre haverá preocupação. Mas é melhor comermos alguma coisa e depois dormimos se quisermos levantar cedo. Se continuarmos com essa conversa não dormiremos nunca. - Meu pai disse se levantando.

- Realmente, as nossas mentes sempre trabalham, a todo momento, na maioria das vezes pra ajudar meu desespero. - Disse soltando um riso.

- Sim eu sei bem como é, agora vamos.

- tudo bem, o que vamos comer?

- Eu pedi hambúrgueres.

NO OUTRO DIA...

{...}

- Pai acho melhor, quando chegarmos lá eu já fazer umas malas pra me hospedar na casa junto com os garotos. Eu não levei tanta coisa para sua casa. - Falei para meu pai que estava resolvendo algo no telefone, estávamos no jatinho indo para casa da minha mãe.

Levantamos as cinco e as seis já embarcamos, devemos chegar à casa de minha mãe em uma ou duas horas incluindo o carro, porque não podemos pousar um jato no meu quintal.

- Muito bem lembrado, espero que sua mãe entenda tudo. - Ele disse suspirando é desligando o celular.

- Eu também espero, vamos conversar, resolver o que tem que ser resolvido e explicado.

Passou-se algumas horas...

Finalmente cheguei em casa, não hesitei em bater na porta e minha mãe logo abriu, me recebendo com um sorriso terno e um abraço, que por mais que não tenha ficado tanto tempo longe eu senti falta.

THE NEW DEFENDERSWhere stories live. Discover now