Acompanhante - Dekubowl

eight

Tudo que se passava na mente de Izuku era sobre o que diria em uma comitiva cheia de ministros judiciais já na terceira idade e convencê-los que o herói número 2 seria mais perigoso do que o próprio All For One

E como desde e os milênios era uma pessoa horrível para escrever discursos pois provavelmente ofenderia até a última ruga daqueles homens, pensava seriamente em desistir já que nunca foi persistente, antigamente ajudou Santos Dumont a projetar o avião só para o ver caindo de uma altura elevada

Nada diferente já que agora dirigia um carro onde caberiam algo em torno de seis crianças e um térmica com sucos de uva e saquinhos com maçãs cortadas em tiras como lanchinho de viagem

Na verdade parecia um pai solteiro que odiava a sociedade mas fazia tranças perfeitas no cabelo da filha, no banco de trás estavam Shoto e Tomura bem colocados em suas cadeirinhas e com suporte de mesinha pintado juntos algum livro de ilustração aleatório com giz de cera que quase quebraram aos pedaços

A rua estava vazia mas logo teria uma multidão de pessoas, o esverdeado só queria buscar os dois albinos na escola e não atropelar as senhoras do clube de tricô, algo que por um triz não aconteceu

Tomura: Izu, quando chegarmos em casa você pode jogar videogame comigo? - o sardento gostaria de saber como recusar algo aqueles fofos olhos vermelhos mas era impossível, então o que custava dedicar algumas boas horas de sua noite para mimar o seu bebê que tinha dificuldades pra dormir?

Izuku: Claro querido, e não Shoto, você não pode fazer isso pq dormiria na primeira partida e provavelmente ficaria com torcicolo - disse ao garotinho que fechava a boca devagar perdendo sua fala, aceitou de bom grado sabendo que seria verdade voltando a pintar seu desenho e apenas lembrando que novamente ajudaria Izuku a fazer o jantar, aquela era uma das suas horas favoritas no dia

Quinze minutos depois finalmente chegaram ao que seria os portões da escola vendo uma multidão de mães, muitas que pareciam exaustas por acabarem de sair do trabalho ou passarem o dia fazendo a fazeres domésticos, algo que mais intrigou Midoriya em todos os seus anos de vida foi saber que na grande maioria das vezes eram as mães  integralmente responsáveis pelos filhos e muitas vezes eram a figura paterna, o que fazia questionar se a maioria dos pais tinham um pingo de noção para atenderem aquelas responsabilidades

Cumprimentou algumas mulheres simpáticas enquanto saia do carro avisando aos menos para ficarem ali só enquanto pegaria os irmãos, entrou no local sem grandes problemas levando a fé que encontraria a sala de seus filhotes sem um mapa, apenas seguindo seu senso de direção que vamos concordar em não ser dos melhores

Depois de dez minutos andando em círculos se rendeu a perguntar a qualquer um que visse onde fucaria a maldita sala do quinto ano, de deslumbre viu um homem que parecia não dormir desde que saiu do útero e com roupas pretas, o terror do esquadrão da moda que afinal de contas chutava a moda com um salto plataforma

Ele subia as escadas ao seu lado então apenas lhe tocou no ombro parecendo o assustar por segundos antes de voltar a face entendiada atual

Aizawa: No que posso ajuda-lo? - talvez fosse por ser um desocupado mas não era difícil de descubiri que se tratava de um herói do submundo, aliás um dos melhores que já viu no quesito de salvamentos em registros

Izuku: Você saberia me dizer onde fica a sala do quinto ano? é meu primeiro dia buscando as crianças então estou meio perdido - Shouta estreitou os olhos analisando o homem a sua frente, era jovem demais para ser pai e se vestia como alguém que não lidava com boletos então deduziu se tratar de uma babá ou algo do gênero