Bônus

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Dizem que quando vivemos muito tempo com uma mesma pessoa acaba que fica difícil continuar convivendo com ela, eu discordo.

Eu e meu marido somos casados por 500 anos e nunca quisemos nos separar,  claro que tivemos algumas brigas onde passamos alguns dias sem se falar mas nada passava disso, pelo menos na maioria das vezes.

Meus filhos já são crescidos e me dão orgulho a cada dia que se passa, Ravi descobriu que não levava jeito com a magia e focou mais em sua parte Shadowhunter, ao contrário de sua irmã que é uma feiticeira de mão cheia, tão poderosa quanto eu sou, ou até mais se duvidar.

Já meus gêmeos cresceram e se tornaram como o pai vinte anos depois que nós os adotamos, dois vampirunhos que só sabem aprontar.

Quando estou no banho eu passava boa parte dele pensando em todo os meus anos na terra, eu já tinha mais de dois milênios de idade e hoje vivendo num mundo onde tudo girava em torno da tecnologia.

Meu banho até que estava tranquilo quando um par de mãos deslizou sobre a minhas costas indo até minha barriga sendo puxada para me colar em um corpo no qual eu já sabia de quem era.

Josh: Em que minha mulher está pensando ? - susurra em meu ouvido me deixando arrepiada
Any: Nada de importância - digo me virando pra ele
Josh: Dúvida muito disso - fala aproximando nossos rosto e me beijando

Foi carinhoso... suave. Deslizei os braços em volta de seus ombros, abri a boca para Josh, e sua língua deslizou para dentro, acariciando a minha. Parceiro... meu parceiro.

Josh ficou rígido contra mim, e gemi em sua boca.

O som libertou qualquer que fosse o controle que Josh tinha sobre si, e ele me pegou com um movimento fluido e bateu minhas costas na parede.

Josh intensificou o beijo, e entrelacei as pernas às costas dele, puxando-o para perto. Josh tirou os lábios de minha boca, foi até meu pescoço e ali roçou os dentes e a língua pela pele, conforme deslizou as mãos pelo meu corpo até agarrar meus seios.

Arqueei ao toque e Josh recuou , e soltei um ruído de protesto — que se abafou em um arquejo quando ele segurou minhas coxas e me puxou para seu colo.

Josh: Você é minha Any - gruniu ele
Any: Eu sempre fui sua Josh

Eu queria a parede; queria que Josh apenas me tomasse contra a parede, mas ele me carregou até o quarto e me apoiou na cama com um carinho de partir o coração.

Josh não disse nada quando se aproximou de mim, a boca de Josh encontrou a minha, o beijo foi infinito e intenso, um choque de línguas e dentes. Josh me deitou nos travesseiros, e entrelacei as pernas às costas dele.

Porém dei um gemido quando ele roçou à minha entrada. Parou.

Any: Brinque depois - grunhi contra a boca de Josh

Ele riu de uma forma que estremeceu meus ossos, e, depois, deslizou para dentro. E de novo. E de novo.

Mal consegui respirar, mal consegui pensar além de onde nossos corpos estavam unidos. Josh ficou imóvel dentro de mim, permitindo que eu me ajustasse, e, então, abri os olhos e o vi me encarando.

Josh: Diga de novo - murmurou ele

Eu sabia o que ele queria dizer.

Any: Você é meu - sussurrei

Josh recuou levemente e, depois, impeliu o corpo de volta, devagar. Tão angustiantemente devagar

Any: Você é meu - declarei, arquejando.

De novo, Josh recuou e, depois, se impulsionou para frente.

Any: Você é meu.

De novo; mais rápido, mais profundo agora.

E eu senti, então, o laço entre nós, como uma corrente indestrutível, como um raio de luz inextinguível.

Josh rugiu quando alcançou o prazer, me penetrando até a base e deitando sua cabeça em meu pescoço. Soltei um gemido alto quando o prazer me alcançou jogando minha cabeça pra traz, dando mais espaço para os beijos de Josh em meu pescoço.

Any: Morde, pode morder - digo a ele que suspira em meu ouvido

Meu corpo foi virado me deixando sentada em seu colo com ele já fora de dentro de me, me arrancando um suspiro.

Fechei os olhos ao sentir seus dentes em meu pescoço até ele me mordeu me fazendo gemer alto o bastante que nossos filhos escutem lá em baixo.

Pode ter passado muito tempo desde que ele se tornou um vampiro, onde ele só me mordeu pela a primeira vez cinco anos após sua transformação. Mas sempre que ele me mordia eu me sentia mais conectada a ele, como se eu fosse dele e ele fosse meu.

E eramos um do outro, e será assim por toda a eternidade.

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