casual mode

534 35 36
                                    

cinco meses se passaram.

a vida de ambos ÉrculeXGiulia e LucaXAlberto só estavam melhorando.

sobre novidades em questão aos casais, Giulia e Ércule já estavam firmes e fortes cheios de animação com a espera da criança no útero de Giulia, eles eram um casalzinho de elite devido a Ércule e Giulia era a típica "riquinha ruiva oxigenada" aos olhos de quem antigamente gostava muito dela, mas outras pessoas também pensavam em Giulia como uma adulta boa de vida e super dedicada.

já com Luca e Alberto, eles ainda não estavam em um relacionamento, mas como outrem vos disse eles ainda estavam apaixonados um pelo outro e continuavam se amando e tendo as noites como aquela, tudo entre eles baseavam-se no simples, mas bem-feito, uns diziam que eles pareciam um casal tão casual que nem pareciam ser um universitário de arquitetura e um "chef de cozinha".

Luca e Alberto sempre se encontravam conversando sobre uma ideia de morarem em Roma, a capital da Itália. Portorosso era sim um ótimo lugar, mas lá vivia Giulia. Gênova era um estado de melhores condições, mas lá Luca tinha pensamentos antes felizes que hoje estão despedaçadas, aquele episódico ainda se repetia na mente de Luca e as vezes ele se encontrava chorando, por sinal era isso que estava fazendo neste momento.

não só ele como Massimo, também! isso mesmo, as palavras que antes passaram pelos lábios dele sem nem ao menos pensar duas vezes hoje corroe o coração dele, ele se viu no fundo do poço, sentia falta da filha, apesar de saber que ela não cresceu como ele educou, mas ele queria a pequena Giulia de volta, queria sua filhota todo o fim do ano para que a abraçasse e a ensinasse coisas sobre o lado bom do mundo, é, a decepção era grande.

ao pouco tempo que ainda restava para o fim do expediente de Massimo, ele se viu pensando em sua filha, torcendo para que ela aparecesse naquela noite nublada e rezando para que ela ainda estivesse viva e em Portorosso, Alberto ainda trabalhava com Massimo, e por sinal agora estava se arrumando para voltar para a casa.

— hm... pai?

— oi, Alberto? — ele levantou apressado e o olhou calmo

— pensativo?

— sim... — ele suspira

— é por causa da Giulia, não é?

Massimo afirmou fungando segurando a lágrima que ameaçava descer olhando Alberto de novo.

— olha, se isso vai te animar... eu vi ela a uns 30 minutos descendo para a praça, a Giulia fez muita coisa... idiota podemos dizer assim, mas não quer dizer que não vou reparar nela

— você a viu?! será que ela ainda está na praça?

— deve estar... bom, pode ir eu fecho o restaurante por você

— ah Alberto... eu lhe amo tanto meu filho — Massimo deu um abraço no mais novo e saiu às pressas até a praça

— acho que vou dar uma varrida aqui também... acho que o Luca está... tomando banho agora, então não tem problema, certo?

Alberto tirou o resto do uniforme e começou a faxinar o local depois de fechar, já Massimo encontrou a filha na praça e foi correndo até ela, mas parou no caminho receoso, não sabia se deveria ir até lá, ou se deveria voltar e procurá-la outro dia, um tempo depois conseguiu encontrar determinação e foi até lá

— Giulietta...

Giulia o olhou e levantou como se fosse sair, mas Massimo segurou-a e a abraçou

— papá, solte-me..

— Giulietta, me perdoe! — ele a abraçou mais forte — eu sinto sua falta minha pequena... por favor, me perdoe....

Giulia paralisou e se manteve em silêncio, não esperava esse perdão de seu pai, mas sorriu fraco e o abraçou.

Silenzio Bruno! - LubertoWhere stories live. Discover now