𝖴𝗆𝖺 𝖿𝗂𝖼 𝖽𝖾 𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿!
'𝖠𝗈𝗇𝖽𝖾 𝗦𝘁𝗲𝗹𝗹𝗮 𝗧𝗵𝗼𝗺𝗽𝘀𝗼𝗻
acaba de descobrir que sua madrasta roubou tudo de seu pai e fugiu. E como se não bastasse, deixou várias
dívidas para ele e para ela. Agora ela não sabe o que...
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Tudo está confuso para mim! Tudo mesmo, e não vejo uma sequer saída para o meu problema!
Meu nome é Stella. Stella Marin Thompson. Mãe brasileira e pai americano. Tenho 20 anos e moro no Rio de Janeiro com meu pai desde que minha mãe morreu.
Bem... qual é o meu problema? Vou explicar!
Um tempo depois que minha mãe morreu, meu pai se casou novamente com Jessica. Nunca fui com a cara dela, meu pai dizia que era implicância da minha parte, mas não foi nada disso. O tempo passou e a empresa do meu pai cresceu bastante, é uma das mais famosas do país. Nos tornamos famosos e é claro, o interesse da Jessica também cresceu. Ela fazia o favor de gastar TODOS os dias com compras.
Meu pai acabou entrando em dívidas com as milhares de coisas que ela comprou, mas ele também não fica muito atrás. Vivia com uma maldita aposta que eu não faço a mínima ideia de qual seja entre empresários do seu ramo.
O que aconteceu é que a duas semanas, Jessica pegou tudo, ou melhor, limpou tudinho a casa, assim como fez com a conta do banco e fugiu com o amante dela.
Agora eu e meu pai estamos falidos!
Ela roubou tudo, até mesmo a empresa! Ela colocou o amante dela para trabalhar lá e fez um desvio enorme de dinheiro para a conta deles e se mandaram. Eu e meu pai estamos praticamente com uma mão na frente e outra atrás, só estamos sobrevivendo porque eu tenho uma boa quantia na minha conta, mas não vai durar por muito tempo.
Estava deitada em meu quarto tentando pensar em alguma solução quando alguém bate na porta.
- Entra! - digo e logo meu pai entra em meu quarto - Oi pai. - me sento na cama para lhe olhar melhor.
- Olá filha, como está?
- Bem. Mas e ai? Conseguiu falar com o seu amigo?
Meu pai tem um sócio que é bem próximo dele e que sempre o ajudou. Então foi pedir uma ajuda para ele.
- Bom filha... ele vai me ajudar.
- Que bom! - me animo, mas percebo que ele não está animado e volto ao meu normal. - Mas por que dessa cara? - ele soltou um suspiro e segurou minhas mãos me encarando. Eu estava começando a ficar tensa.
- Ele vai me ajudar, mas com uma condição.
- Qual?
- Ele quer que você se case com o filho dele.
- Ah, tud-O QUE? - exclamei com a voz alta o assustando - Casar? Como casar pai? Eu nem conheço esse cara, como ele quer que eu me case com o filho dele?
- É apenas um contrato, você não vai precisar ficar casada para sempre.
- Como assim? - o encarei com o cenho franzido.
- O Nate quer apenas que você se case com o Vincent para que ele aprenda a ter um pouco de responsabilidade, juízo, e consiga dirigir a empresa. E para isso ele quer uma esposa para o filho. Se você se casar com ele, automaticamente parte dos bens dele vai passar para você, assim vamos poder pagar as dívidas.
- Eu não tenho nada a ver com esse garoto irresponsável e imaturo! Se ele é assim o problema é dele não meu. E outra, eu me casar por interesse pai? - digo indignada.
Como ele pode cogitar tal ideia?
- Filha esse é o único jeito de nós nos salvarmos, ou você quer morar na rua? Porque daqui a pouco vamos perder essa casa. Não esqueça que vamos ter que andar a pé porque vamos ter que vender os carros!
- Não me importo em andar a pé! Minhas pernas foram feitas para isso.
- E morar debaixo da ponte? - me encara - E sua faculdade? Seu maior sonho não era ser uma médica assim como sua mãe? - Agora ele jogou baixo. Sempre quis seguir a carreira da minha mãe, uma grande médica que infelizmente se foi em um acidente de avião.
- Pai, e meu sonho? Construir uma família?
- E você não vai estar se casando?
- Pai, é como você disse, é um contrato. Tem um prazo para acabar. E outra, construir uma família, é ter amor em jogo e esse cara não me ama e nem eu o amo. Para início de conversa, nós nem nos conhecemos.
- Tudo bem. - ele soltou um suspiro pesado. - A decisão é sua. Se não aceitar, tudo bem. Nós podemos tentar solucionar esse problema de outra maneira, agora pense bem. É o seu futuro que está em jogo. - me deu um beijo na testa e saiu do quarto.
- Casar? - pergunto a mim mesma.
Eu não quero me casar com um cara que eu nunca vi. Um cara que eu nunca ouvi falar, nem o conheço! Como posso conviver com uma pessoa assim? E se ele for um maníaco sexual? Ou um assassino com forma de bom moço? Ou... Ah várias coisas!
Eu não quero me envolver com quem eu não conheço, mas a empresa do meu pai é tudo o que ele tem. Daqui a pouco não teremos nem teto, sem falar que, apesar da Jessica fazer de tudo para me ferrar, meu pai sempre me mimou, me deu atenção e foi um pai e uma mãe. Cuidou de mim todo esse tempo. O mínimo que eu poderia fazer é ajudar ele ou melhor, nós! Eu só tenho ele na vida e ele só tem a mim.
Me perco em meus pensamentos e acabo pegando no sono.
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