35 Capítulo

1.2K 88 8
                                    

Lennon

Ta tudo uma bagunça da pra perceber não dar? sem ela a vida ta difícil de continuar.

léo - vamo pra praia? - olhou pra me.

lennon - tô sem pique pai - digo olhando pelo o retrovisor do carro.

léo - tanto tempo que nois não pega umas onda juntos - negou com a cabeça.

lennon - eu sei irmão, mas tô sem pique mermo - olhei pra ele rápido - depois nois vai, falou?

léo - falou então, vai brota lá na festa do xamã? - olhou pra me.

lennon - vou dá uma passada - falei e ele concordou com a cabeça.

léo - eu vi na hora que a Nalu ouviu tua mensagem - diz mexendo no celular.

lennon - e mais uma vez ela não me respondeu - neguei com a cabeça.

léo - entedi o lado dela pô, ela tá magoada - olhou pra me - aquilo tudo que tu falou pra ela não foi bom, então espera é o mínimo que tu pode fazer agora.

Ele tem razão, mas me mata por dentro saber que eu causei tudo isso à ela.

....

lennon - tô entrando mãe - abri a porta.

silvana - entra aí - falou alto da cozinha.

lennon - iae como que tá as coisas? - me escorei no balcão.

silvana - tudo na paz de Deus - diz fechando uma bacia com comida dentro.

lennon - e isso aí é pra quem? - olhei pro pote.

silvana - teu irmão - olhou pra me.

lennon - qual foi? ta assim porquê? - cruzei os braços.

silvana - você ainda pergunta Lennon Frassetti? - falou abrindo a geladeira.

lennon - meu deus, que saco, já chega desse assunto - neguei com a cabeça - eu já sei que eu fui um filho da puta, que merda.

silvana - me respeita - diz me mandado um olhar mortal - você não era assim Lennon e nunca foi, por que isso agora?

lennon - não sei, eu simplesmente explodi - suspirei - não é só ela que ta mal, eu também.

silvana - mas você iria achar bom se alguém ou principalmente a pessoa que você gosta te chamasse de assassina, de maluca, filha da puta e outros insultos que me dar até nojo de falar.

lennon - porra eu sai do meu limite falou? eu sou um ser humano, nos erramos. porra não me atormentem mais, esse é só um assunto que eu e ela podemos resolver, não fiquem colocando o dedo na ferida dos outros.

Ela não disse nada, apenas ficou olhando pra me de braço cruzado.

lennon - desculpa, desculpa - abaixei a cabeça - só me deixem ta bom, eu não suporto mais esse bagulho, me machuca tudo isso - falei enxugando a lágrima que insistia em cair.

silvana - tá tudo bem Lennon, você ta dando o teu melhor, espero que vocês se resolvam logo - falou logo e em seguida me abraçou.

lennon - e o Lucas tá melhor? - falei quando ela se afastou.

silvana - graças a deus sim - diz colocando as coisas em uma sacola qualquer - ele vai receber alta na próxima semana.

lennon - vou lá mais tarde ver meu moleque - falei pegando meu celular no bolso que tocava - ele tá com quem lá - falei ao desligar, número desconhecido.

POR ACASO - L7NNONOnde histórias criam vida. Descubra agora