perfecto.

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Remus fechou os olhos com força quando uma mordida foi depositada em seu ombro, sendo logo coberta por beijos e selares vindos do professor.

— Energia... — ficou constrangido ao receber um olhar intenso, podendo-o ver através do espelho — vai ser assim...?

— Sim. Quero ver você por completo hoje, Remus. Alguma reclamação? — Lambeu, devagarinho, onde tinha feito a marca, ouvindo os suspiros do outro se intensificarem — quero ver você.

Remus sentiu o rosto corar como nunca. Nunca tinha transado desta forma e não podia negar a animação que sentiu após uma fisgada em seu baixo ventre. Notando isso, Anfitrião sorriu ladino mais uma vez, ajeitando o garoto em seu colo para que pudesse separar-lhe um pouco melhor as pernas.

— Você fica ótimo em calças assim, amour — desceu as mãos para as coxas fartas e as apertou com força, querendo que, mesmo acima do tecido e com luvas, as marcas de suas mãos ficassem ali.

Começou a distribuir chupões onde havia mordido, formando, com estes, o que se assemelhava a uma flor. Depois disso, sem dificuldade alguma, retirou a jaqueta que o outro vestia, jogando-a para o lado enquanto deslizava as mãos pelo belo peitoral bronzeado.

— Você é lindo.

Remus sentia-se indefeso e entregue. Completamente entregue e não apenas ao prazer, mas tudo que o outro significava. Era rendido por ele, completamente rendido.

— Anfitrião... — gemeu, jogando a cabeça para trás, quando sentiu ambas as mãos do outro lhe apertarem os mamilos, maltratando-os e deixando-os ainda mais atiçados.

— Hm? Algum pedido, Remus? — O colorido sorri novamente, observando o rosto do parceiro cheio de prazer através do espelho do outro lado.

Talvez fosse bom considerar um espelho na parede.

— Você tá devagar... Pensei que fosse impaciente... — sua fala foi cortada quando o professor retirou as luvas, tendo contado direto com sua cintura. Cintura esta que não demorou a ter duas mãos queimadas ali, destacadas na pele morena. Gemeu alto, remexendo-se no colo do outro que lambeu os lábios em satisfação, contendo o próprio gemido.

— Por você eu pararia o tempo, apenas para aproveitar isso... Apenas para aproveitar você — dito isso, Anfitrião segurou a cabeleira com uma das mãos, puxando-a para fazer o outro virar o rosto para si, possibilitando que lhe mordiscasse os lábios antes de uni-los em um beijo profundo.

Remus esticou uma das mãos para os fios presos de Anfitrião e, com maestria, começou a soltá-los dos dreads, podendo enfiar os dedos entre os fios macios e bagunçados, levando-os até a nuca dele para arranhá-la, sentindo-o se arrepiar.

— Energia... — separou os lábios para murmurar contra eles, causando ainda mais arrepios, enquanto, agora, começava a remexer o quadril, achando o encaixe perfeito de primeira para rebolar no colo do outro sem problema algum.

— Porra, Remus — gemeu, a voz ficando mais rouca do nada. Fechou os olhos por um breve segundo, mas logo voltou totalmente para o outro.

Começou a abrir a calça do outro, mesmo com ele se remexendo acima de si. Era habilidoso com as mãos, mas a breve impaciência fez com que a pobre calça jeans pagasse o preço, recebendo um belo de um rasgo.

Remus não se importou com aquilo, tinha calças de couro para provocar o professor na escola depois, mesmo.

Anfitrião não demorou a notar que Remus não vestia nem uma única peça abaixo da calça. Nem mesmo uma. Nenhuminha.

— Você ficou com alguém e perdeu a cueca? — A voz saiu brincalhona, apesar de uma pitadinha de ciúme ter deixado a frase com tom possessivo.

stella mea - remtrião.Onde histórias criam vida. Descubra agora