capítulo 12

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Depois do ocorrido vamos direto para o alojamento, depois acompanhamos as notícias pela televisão, o ministro do parlamento era o alvo, mas junto com ele mais 5 representantes morreram, fora 4 turistas que foram intoxicados e morreram logo em seguida, e mais 50 pessoas que também foram intoxicadados, porém receberam atendimento médico e estavam bem, o representante americano havia saído ileso.

—Isso acontece muito, acostume-se, nem sempre poderemos ajudar todo mundo.

Fala Eric chegando até mim, eu ainda estava triste de não poder ter ajudado.

—Isso faz de nós os mocinhos ou os vilões?

—Vilões não tentam alertar as pessoas de uma ameaça em potencial.

—Alertou eles?

—Eu tentei, mas não me levaram a sério.

—Poderíamos ter ajudado as pessoas.

—E correr o risco de também ser intoxicados, nós fizemos nossa parte que foi tentar alertar.

—Como sabia sobre esse ataque?

—Uma fonte anônima.

—E o alvo realmente era o ministro do parlamento?

—Ao que parece sim.

—Mas isso já não diz mais respeito a nós, nosso trabalho aqui está concluído.

Fala Sam também se aproximando.

—Que tipo de agente que foi designado para proteger alguém, deixa o protegido para trás, para morrer?

Pergunto.

—Roberts está bem vivo.

Fala Eric.

—Não graças a você, não graças a nós, você deixou ele lá para morrer, assim como fez com Scott e Ivo.

—Nossa missão era escoltar Bruce Roberts e não ser o segurança dele.

Fala Sam.

—Que agência de merda, espero que o governo não pague muito pelos nossos serviços, porque seria uma desperdício enorme de dinheiro, e me admira terem me trazido de volta, depois da minha última "missão"  — falo fazendo aspas no missão — Já que deixaram dois membros da equipe para trás, não existe equipe mais unida que essa, uma verdadeira família.

—Obrigado pela preocupação Ash, mas estamos bem, Tyler já nos examinou.

Fala Scott, alguns minutos depois de chegarmos, Scott e Ivo chegaram e também sairam ilesos.

—Que bom, porque se suas vidas dependesse do Eric, já teriam morrido.

Falo em seguida, dou as costas pra eles, subo para o dormitório, logo Lexie aparece dizendo para eu arrumar as coisas, porque iríamos partir.

—Pra onde vamos agora?

Pergunto para Sam.

—Canadá, ficaremos lá por um tempo, temos muito o que fazer.

Nikolai

—Como está se sentindo, meu amor?

Pergunto assim que chegamos na casa de Elisa, passamos o resto do dia no hospital, e o doutor liberou apenas agora.

"Tá dodói ainda papai."

Essa era a forma dela falar que ainda estava doendo.

—Logo vai sarar tá amor, ei olha só, é seu dino, e ele tem um presente?

Falo apontando para Sebastian que vinha na nossa direção.

—Oi meu amor, eu estava doido esperando você chegar, soube que levou um tombo daqueles.

Fala ele, ela ri.

"Olha dino."

Fala ela mostrando a tipóia toda florida.

—Que linda, mas tá doendo muito meu anjo?

"Um pouco dodói, a mamãe chegou?"

Pergunta ela, Sebastian me olha.

—Ainda não amor, mas, olha só o que o dino te trouxe, não vai adivinhar o que é.

"Um umicórnio."

—Não, desse jeito você vai deixar o lar dos unicórnios vazio, é uma boneca linda que eu vi, e achei que vai adorar.

Ele entrega o presente para ela, Sebastian adorava encher ela de presentes, e Sophia não fica atrás.

—Deixa eu ajudar você abrir, já que está só com uma mão disponível.

Ele abre o presente e ela ama a boneca, ele distrai ela enquanto converso com Cate e Giovanni, eles iam embora por causa das crianças.

—Obrigado por me trazerem.

—Não te de quê, Nikolai.

—Assim que Giulia estiver melhor, eu volto às buscas, preciso dar uma atenção a ela agora.

—Eu vou fazendo tudo o que puder, e quando ela estiver melhor vá para Florença e a leve, vai ser bom pra ela ficar na companhia dos gêmeos, isso vai distrair ela um pouco da ausência da mãe.

Fala Cate.

—Seria bom, mas já tem duas crianças lá, três com o filho do Giuseppe, Giulia vai querer derrubar a casa junto com eles.

—Não se preocupe, tem bastante gente lá para cuidar deles, vai ser bom Nikolai pra ela e pra você, não vai precisar ficar preocupado se ela está bem ou não, você sabe que os avós cuidam muito bem dela, mas eu sei que fica preocupado.

—E como fico, tudo bem, vou falar com  Elisa e com a Annie, depois falo com vocês.

—Tá bom, então nós já vamos, não hesite em ligar se precisar de algo.

Fala Giovanni.

—É, nada de achar que é incômodo, estaremos prontos pra ajudar no que precisar.

—Vocês são uns anjos que Deus colocou na minha vida, de verdade, não sei o que faria sem toda ajuda que têm me dado.

—Não se preocupe, depois conversamos sobre você nos vender parte de suas terras na Rússia.

Fala Cate, rimos.

—Assim que encontrarmos a Maggie, elas são todas suas.

—Eu vou cobrar em.

—Pode cobrar.

Duas semana depois

—Amor, por que está tão tristinha, não quer ir brincar com a Betina e o Benício?

"Sim papai, mamãe vem brincar?"

Pergunta ela, estávamos quase chegando na mansão Salvattore, não tem um dia que ela não chama pela mãe, apesar de ser tão pequena, ela já estava começando a entender a ausência da mãe, duas semanas se passaram, e Cate disse que achou uma pista, por isso vim o mais rápido possível e trouxe Giulia comigo pra ela se distrair, ela estava ficando extremamente irritada, chorava por tudo, jogava os brinquedos para longe, até os unicórnios que ela adora, parece que se tornaram seus inimigos, quando via um os chamava de feio e deixava jogado no chão, as vezes até pisava em cima, Elisa concordou que seria melhor ela ter outras crianças para brincar, assim se distraia um pouco.

—Não amor, a mamãe...a mamãe....

Eu nem sabia mais o que dizer a ela, ela me olhava com aqueles olhinhos verdes brilhantes como os da mãe, e eu queria desabar, por mais que tentasse ser forte por ela, as vezes não dava, as vezes eu só queria sumir no mundo, procurando pela Maggie, mas seja lá onde ela estiver, eu vou encontrá-la.

—A mamãe amor, foi fazer uma viagem, mas volta logo, olha só chegamos, se anime, precisa mostrar seu acessório a Betina e ao Benício, eles vão amar.

Infiltrada - Atentado Em MoscowWhere stories live. Discover now