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Sábado, 23:57...

Eduarda

O frasco acertou bem no rosto do Caíque, oq fez com que ele virasse furioso pra mim. Em poucos segundos ele saiu de dentro dela e me grudou na parede, me segurando pelo pescoço.

- Tá querendo morrer?- gritou, apertando meu pescoço.

- Você é um babaca, escroto! Eu nunca devia ter me envolvido com você, nojento!- gritei na sua cara.

Eu já ia morrer mesmo, então, que eu morra falando umas verdades!

- Cala a boca- desferiu tapas e socos no meu rosto.

- Se você matar o meu filho, eu te mato!- rosnei.

- Piranha só apanha na cara!- falou, me dando mais um tapa.

Senti meu rosto arder com o impacto da sua mão, e logo comecei a perder o ar.

- Me solta- falei, já quase sem forças.

Ele continuou apertando a mão no meu pescoço.

- Solta ela, Terror! Você tá matando ela!- Luiza gritou, desesperada.

- Sai daqui!- ele gritou.

Ela saiu correndo pra fora do quarto, pelada.

- Me larga- eu me debatia, tentando me soltar dele.

- Tu merece mais é morrer mermo, imprestável!- me jogou no chão, começando a me dar chutes.

Ele só parou de me bater, quando a Luiza entrou no quarto com os meninos que estavam na contenção da casa. Eles, depois de muito tentar, conseguiram jogar o Caíque longe de mim.

- Chama o meu pai- pedi- por favor!

Eu não tinha forças pra levantar do chão! Eu mal sentia minhas pernas e meu rosto, de tantos chutes, socos e tapas que foram desferidos nessas áreas.

- Teu pai não entra na minha favela hoje! Se ele subir, eu mando matar- Terror falou, tentando se soltar dos meninos.

- Psicopata! Você é um doente!- murmurei.

- Eu já liguei pro Yuri, eles devem estar chegando- Luiza falou, vestindo sua roupa rapidamente- vem, eu vou te levar pro hospital- me ajudou a levantar.

- Obrigado- agradeci, descendo as escadas com a sua ajuda.

Um dos meninos ajudou a me colocar dentro do carro da Luiza. O Caíque deu esse carro pra ela a cerca de 3 semanas! Palavras dela.

Não demorou pra ela descer o morro e estar dirigindo pra um dos hospitais do asfalto.

- Eu não sabia que ele te agredia- falou, atenta ao trânsito.

- Ele é um lixo, não sei onde eu tava com a cabeça quando me casei com ele- desviei o olhar.

- Realmente- murmurou- eu sinto muito pelo que fiz- falou- de coração mesmo! Não sabia que você ia chegar e ia acontecer tudo isso.

Suspirei, assentindo e dizendo que estava tudo bem.

...

Minha mandraka!Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora