Capítulo 02

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Chloe Ricci

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Chloe Ricci.

Sempre tive problemas com meus pais, eles sempre deram atenção apenas para minha irmã mais velha, tudo do bom e do melhor sempre para a mesma,desde as roupa até a criação. Ela sempre foi a filha perfeita, e eu apenas estava ali para que ela brilhasse.

Nunca deixe de amá-los igualmente, apesar dos pesares, amo eles com todo meu coração. Minha irmã por algum motivo não gosta de mim, mesmo ela tendo o amor dos nossos pais e até mesmo todo o luxo, tudo que eu tenho sempre quer para ela.

- Chloe, gostei mais do seu vestido do baile, então resolvi que vou usar ele - Rebeca, minha irmã fala com toda naturalidade enquanto se olha no espelho usando o vestido que eu havia escolhido usar no baile que é organizado todo ano para alta sociedade.

- Rebeca, você já tem o seu vestido, esse é meu - Falo chateada.

É sempre assim, ela escolhe sempre as minhas coisas, mesmo não sendo boas quanto as dela.

- Bom, mas agora eu quero esse — Ela Vira pra mim com seu sorriso de superioridade.

Por que ela é sempre assim? Quando eu ia falar mais alguma coisa nossa mãe entra no quarto.

Nossa mãe é uma mulher alta, cabelo escuro igual a da filha mais velha. Seu corpo é bonito, mas sua expressão é fria, claro que sempre dirigido a mim.

- Oque está acontecendo aqui ? — Nossa mãe pergunta com o cenho franzido.

- Mãe, Chloe não quer dar-me esse vestido que eu escolhi para ir ao baile. — Rebeca fala com voz de choro.

- Chloe sua irmã quer o vestido então ela usará ele, você pode escolher outro. — Mamãe fala me olhando feio.

Sempre assim, o melhor sempre será para Rebeca.

- Mas mãe o baile é hoje a noite, não vou conseguir arranjar um novo vestido. — Falo chateada, tentando convencer ela.

- Então use um que você já tem, não seja egoísta Chloe, sua irmã tem que ficar perfeita hoje a noite. — mamãe fala com um sorriso no rosto não dando atenção para mim. Sua face está virada para Rebeca.

- Domenico Moretti — ela dá ênfase no nome — Ele um dos homens bilionário da Itália estará presente, e sua irmã tem que está perfeita para recebê-lo.

- Mamãe tem razão maninha, eu serei a mulher do homem mais cobiçados pelas mulheres, então esse vestido é meu. Também não vamos apenas falar da sua conta bancária, por que o que ele tem de bilionário tem que beleza — fala se abanando.

Todas as mulheres falam de Domenico Moretti, nunca o vi, dizem que ele é um homem lindo. Porém uma pessoa muito ruim.

Suas histórias circulam por toda a alta sociedade, sua amantes são tantas que ninguém sabe com quem ele realmente está.

Nunca entendi o motivo de todas as mulheres cobiçarem um homem como ele, será que todas pensavam apenas no dinheiro? E o amor, onde ficava?

Nunca iria aceitar um homem como Domenico e tantos outros como ele, para ser meu marido.

Sonho em tem um casamento realmente feliz e que exista amor, carinho e principalmente respeito. Traição? Isso nunca perdoaria.

Elas duas sai do quarto sem me deixar falar uma palavra, sempre foi assim, elas resolvem que é de um jeito e pronto. É claro que Rebeca levou o vestido junto com ela, e para ser bem sincera ele nem faz o estilo dela.

Fico no meu quarto olhando para a janela com uma dor no coração, por qual motivo eu não recebo o amor dos meus pais? Nem um abraço,carinho até mesmo respeito.

Sempre jogada para escanteio, quando era uma criança lembro da Rebeca chorando por eu ter ganhado uma boneca de pano da moça que trabalhava na área da faxina de nossa casa. Ela chorou tanto que nossa mãe mandou a funcionária embora no mesmo dia e logo em seguida tomou a boneca de minha mãe com ódio me dizendo que eu nunca mais deveria fazer Rebeca chorar e que a culpa de tudo aquilo era mim.

Nunca me perdoei por ter sido a culpada da moça ser demitida.

Estava olhando pela janela e veio uma ideia em minha cabeça então resolvo ir até a senhora santinha a dona da biblioteca que eu passo a maior parte dos meus dias, lembro de uma das nossas conversar ela tinha me dito que tinha um vestido de baile de sua neta que fora embora para outro estado.

O único lugar que me sinto bem em estar é em sua biblioteca. Saio do meu quarto sem que ninguém me veja, entro no meu carro e vou até a casa da dona santinha. No caminho vou pensando em minha vida, e acabo orando em meus pensamentos pedindo para que Deus por um milagre me fizestes feliz. Não queira mais ser a sombra de minha irmã, é muito menos ser tratada daquela forma pelos meus pais. Meu sonho era que eles me amasse.

Mas agora preciso arrumar um vestido para esse baile, se não eu teria que usar um velho que tinha.

- Que isso de certo - Cruzo meus dedos e dou dois beijinhos.

Chego na rua de sua casa e vejo que as luzes de sua casa ainda está acesa. Saio do carro apressada mas tentando não cair no chão já que meus sapatos estavam escorregadio. Respiro fundo e bato em sua porta. Ouço seus passos.

- Querida, entre oque faz aqui essa hora? — Dona santinha fala assim que abre a porta e me vê.

- Ó Dona santinha, eu preciso da sua ajuda - Eu falo enquanto entro em sua casa.

- No que posso te ajudar meu bem? Sente-se irei buscar um suco para você. — Dona santinha é a mais próxima de uma mãe que já tive.

Ela é uma senhora mais simpática que havia conhecido, tão gentil e amável.

Conto tudo que aconteceu mais cedo com minha mãe e irmã, ela ficar super brava e indignada com que fizeram comigo.

Quem não ficaria não é mesmo?

- Vadias.

- Dona santinha! - Falo assustada com sua explosão, nunca ouvi ela falar dessa forma de alguém.

- Desculpa queria, mas são mesmo. Sei que são sua família, mas Deus me livre ter uma mãe como a sua — fala brava.

- Por isso preciso de sua ajuda, não tenho mais a quem recorrer.

Minha timidez sempre foi um problema, principalmente quando se trata de fazer amizades, por isso não tenho uma amiga, para que eu possa contar nesses momentos.

Sinto minhas bochechas esquentar de envergonha por está pedindo isso a ela, mas não via outra alternativa.

- Venha querida, você ficará perfeita - Diz ela super empolgada batendo as mãos animada.

- não quero chamar atenção, só um vestido simples ajudaria. — falo tocando meus cabelos com vergonha.

Não quero parecer como as muitas mulheres que frequentam aquele baile. Tão vulgares e se insinuando para aqueles homens nojentos.

A mesma olha para meu rosto com um sorriso sapeca, não entendo o porque.

- Claro meu bem, não chamar atenção de ninguém.

Domenico Moretti Where stories live. Discover now