Capítulo 03

68.1K 5K 700
                                    

Domenico Moretti

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Domenico Moretti

Estou de frente ao meu espelho do quarto me arrumando para esse maldito baile, sempre odiei essas confraternização que tenho que comparecer para manter as aparências.

Minha família tem uma empresa de tecnologia, isso faz com que ninguém desconfie da nossa verdade identidade, não cuido da empresa pessoalmente tenho uma pessoa de confiança que fica no meu lugar.

— Amor, já está saindo? — ouço uma voz enjoada no meu ouvido.

Olha de relance para meu lado e vejo uma morena me olhando com desejo. Continuo colocando minha gravata.

— Não me chame de amor, coloque suas roupas e vai embora do meu apartamento — falo sem lhe dar atenção.

— Que tal eu deixar uma amostra da minha gratidão para você? — fala e fica em minha frente.

Ela me olha com malícia e fica de joelho em minha frente, solta o cinto da minha calça e abre o zíper, coloca meu pau para fora e começa a chupar como se fosse um maldito picolé. Confesso que a vadia era boa com a boca.

Termino de fazer o nó da gravata e fico olhando ela me chupar gostoso até que eu goze em sua boca.

Ela engole tudo como se aquilo fosse a coisa mais gostosa que ela havia provado.

— Limpe tudo — falo rouco.

Ela sorri e limpa todo meu pau com a língua. E logo em seguida guarda meu pau dentro da minha cueca e fecha minha calça.

— Quando vamos se vê novamente? — pergunta colocando as roupas.

Sento em minha poltrona observando a paisagem do lado de fora da minha janela.

— Nunca — respondo em rodeios.

— Como assim? Não gostou? — pergunta assustada.

— Foi como todas as outras, agora sai. Não estou com saco para frescura de mulher — falo tranquilo.

— Domenico, sei que está procurando um casamento... Eu pensei que...

Não a deixo terminar, tiro meu revólver calibre 22 do terno e atiro um sua cabeça. Ela cai em cima da cama morta.

- Senhor já está tudo pronto. Aconteceu algo? — Informa um dos meus segurança, batendo na porta.

Fico olhando o corpo sem vida da mulher que nem ao menos fiz questão de decorar o nome. Seus olhos sem vida me agrada muito.

Ninguém ocupará o lugar do meu anjo, nem uma mulher será ela. levanto arrumando meu terno e vou em direção a minha porta abrindo ela e vendo meu segurança me olhar preocupado.

— Limpe esse quarto, e jogo o corpo onde achar necessário. E pague quem for para fingir que foi um acidente — falo pegando um cigarro do meu bolso.

— Eu farei o que o senhor ordenou — fala relaxando.

Eu tenho certeza que ele pensou que alguém tivesse entrado em meu quarto. Sorrio com isso.

- Vamos — falo apontado para um outro segurança que estava atrás dele, mas ao contrário do primeiro, esse estava com um ar de assustado — Não vejo a hora disso acabar.

Andamos até o carro que estava estacionado na frente da minha casa, rodeado de segurança.

Dentro do carro fiquei olhando as fotos do meu anjo, não me acostumei com tamanha beleza dessa menina.

Seu rosto, era o que mas me chamava atenção. Sempre sorridente, mas via algo a mais porém não conseguia decifrar e isso me deixava frustrado.

O que você escondeu meu anjo?

— senhor Moretti? - Fala Enrico.

— Apenas Domenico Enrico, já conversamos sobre isso. — Falo fechando a pasta com as fotos de minha mulher.

- Agora que é o chefe tenho que te tratar com todo respeito, senhor — ele fala me olhando pelo retrovisor, olho para ele com a cara fechada. — Domenico, não acha que está obcecado por essa garota?

Ele pergunta com certo receio, que por mais que crescemos juntos. Eu não pensaria duas vezes em puni-lo se fizeste algo que me aborrecestes.

- Sim estou. Ela será minha Enrico, custe o que custar - Falo com seriedade.

Não fiquei bravo por ele perguntar, isso era uma curiosidade que ele tinha.

Enrico tem os meus costumes de minha família. Ele não nasceu sendo possessivo, porém teve a convivência, e todos sabem que conviver junto de outras pessoas acaba pegando algumas características. E infelizmente para meu preço direito foi um que ele odiava.

Estou obcecado em meu anjo, não posso mais imaginar minha vida sem ela é muito menos ver ela sem a minha presença. Apenas de imaginar ele sem mim me deixa agoniado e principalmente em vê-la com outro homem me deixa em fúria. Uma raiva que eu não quero que ela sinta.

- Se o senh... digo, você ficar mesmo com ela,tem que fazer do jeito certo, saber cada que ela der. Não podemos deixar ela vulnerável, se descobrirem que você está realmente obcecado por ela vão querer atingi-la e eu sei bem que você faria qualquer coisa para tê-la. Até mesmo entregar sua própria vida, e isso eu como seu braço direito não poderia aceitar. — ela fala.

- Você tem razão Enrico, quero que você vasculhe toda sua vida, cada detalhe. Não quero nada passando discreto, quero saber tudo. — falo olhando pela janela.

- Sim, senhor — Ele fala sem perceber.

Apenas sorrio de lado sem ânimo, mas quando eu tive não é mesmo?

Nossa conversa deu por encerrada venho de uma família onde os homens ficam obcecados quando acham suas mulheres, fazendo de tudo para ter elas por perto, seja por bem ou por mal.

Isso está no nosso sangue Moretti, quando bati meus olhos em Chloe sabia que era ela, a mulher da minha vida e mãe dos meus futuros filhos. Não tinha dúvida disso.

Eu sentia meu monstro interior querendo sair para foro toda vez que via suas fotos ou até mesmo quando lembrava dela saindo daquele biblioteca, usando aquele vestido florido que a deixava ainda mais angelical.

MINHA!

Tento controlar minha respiração para não perder o controle e querer achá-la agora mesmo. Tinha que ser paciente, mas algo me dizia que isso seria impossível.

Eu? Domenico Moretti, paciência? Nunca!

Chegamos na lugar onde está acontecendo o baile, e por algum motivo estou eufórico, a mesma sensação que tive quando vi meu anjo.

Toco minha perna tentando me acalmar, não quero sair como desesperado pela cidade à procura de minha mulher, pelo menos não hoje.

Tinha que fingir ser quem eu não era nesse maldito baile, era um esforço que tinha que fazer. Mas depois eu iria encontrá-la nem que isso fosse a última coisa que faria.

Você é minha, meu anjo. Custe o que custar.

Domenico Moretti Where stories live. Discover now