Nosso Maldito Fluxo - Romance Sáfico -

Terceiro Arco - O dia perfeito para mim. Um dos piores para ela.

~ Point Of View Maria Luisa ~

Aquela segunda ficaria eternizada em minha mente, com toda certeza ficaria. Era capaz de que quando chegasse em casa, fizesse um mural escrito sobre o dia de hoje.

Ainda não conseguia acreditar que ela estava aqui, nos meus braços, com suas mãos agarradas aos meus ombros e os seus lábios beijando e alisando o meu pescoço.

América estava no seu modo provocadora, de segundo em segundo ela sorria contra a minha pele e mordiscava a mesma, inclinando o rosto para perto do meu, me deixando beijar os seus lábios antes dela voltar para a sua obra de arte na lateral e curva do meu pescoço.

E eu estava amando isso tudo, essa experiência nova, essa sensação nova, os efeitos que ela causava só de tocar em meu corpo.

Nunca tinha deixado uma garota estar no comando, me dominar, me usar. Não, sempre eu estive por cima, sempre fui eu quem ditava as regras. Mas agora não, era diferente. E eu gostei desse sentimento.

- você esta sorrindo, tão fofinha.. - mordi os meus lábios, tentando reprimir esse sorriso idiota. Mas sua risada me fez morrer de vergonha, sua risadinha era tão adorável, deus. eu poderia morder ela todinha só por ouvir essa risada, essa era minha vontade agora.

- pare de me provocar. - resmungo baixinho, movendo as minhas mãos pelas suas costas, as descendo ate a barra de sua saia. Conseguindo agarrar a sua bunda por baixo da mesma, soltando um suspiro baixinho.

Eu estava louca para fazer isso.

- oh, e você pode me agarrar assim senhorita ? que ousada - não consegui responder, não tive nem tempo. América tinha cravado os seus dentes em meu pescoço no mesmo segundo em que suas mãos invadiram a minha regata.

Meus ombros encolheram pela dor, e o gemidinho assustado ficou preso em minha garganta. Não, eu não gemerei! Nem hoje e nem amanha! Mas nunca direi nunca, pois nunca saberei do futuro!

- sua expressão me diz que esta pensando em coisas aleatórias. - sua voz soprou contra a minha orelha me fazendo arfar baixinho. - sinto que vou ser obrigada a te trazer de volta para mim. docinho. - tentei me afastar de seu rosto, resmungando e rindo baixo.

Mas não tive chance, ela estava por cima, e havia acabado de me tomar para si, montando em meu quadril. No segundo que sua língua deslizou delicadamente pela lateral da minha orelha, foi o meu fim. Total. O arrepio me fez estremecer, e o fato dela não ter parado ali foi exatamente o motivo do meu gemidinho escapar.

Meu rosto parecia pegar fogo. Seu risinho me fez ficar ainda mais tímida. Porra. Não não não não.

- minha orelha não Mary.. a orelha não - não sei exatamente se eu gemi ou resmunguei isso, não dou a mínima afinal. Ela me tinha nas mãos, oh sim. Ela tinha.

América não me respondeu, diferente disso. ela se animou em continuar a mordiscar e chupar a minha orelha toda sensível e quente.

- você quer arrancar um pedaço ? - retruco, já sem vontade nenhuma de resistir aos seus atos cheios de vontade. Meu rosto estava caído de lado contra o travesseiro, dando todo o espaço que ela poderia ter para tocar em meu pescoço e orelha.

Ah. Eu não iria impedi-la de mais nada.

- eu me animei um pouquinho - sua voz estava baixinha, percebi que seus ombros se encolheram. Ela parecia ter voltado a ser a América fofinha e tímida.

Talvez.

- tudo bem, minhas mãos estiveram agarradas a sua bunda desde o inicio então não me incomoda se você realmente gosta de me encher de marcas. - seus olhinhos brilharam, meus dedos apertaram a carne fofa e macia de sua bunda deliciosa. Acabei sorrindo com a sua expressão. Ela havia se animado de novo.