imagines, noah urrea

eu beijo você - vergonha

Era uma noite estrelada, com uma linda lua cheia iluminando cada canto de Orange. O que (seu nome) mais gostava de fazer com certeza era admirar o céu quando havia muitas estrelas. Mesmo quando ela se sentia triste elas ainda continuavam lá, brilhando. E isso era como uma mensagem motivadora para a garota.

Sentada no telhado da casa que dividia temporariamente com seu melhor amigo Noah, ela bebeu um gole de seu refrigerante de limão favorito e apreciou o ritmo da música que tocava ao fundo.

Sozinha e com os pensamentos distantes, não percebeu quando o moreno subiu pela janela do quarto e ficou em pé ao lado dela.

— Oi. — disse ele, para não assustar a amiga.

Se sentindo estúpida por não ter o percebido ali, sorriu e deu dois tapinhas ao seu lado, indicando que Noah se sentasse, e assim ele o fez.

Um silêncio confortável e aconchegante se instalou entre os dois, enquanto dividiam breves goles no refrigerante de limão, (seu nome) pensava em algo fútil demais para ser falado em voz alta. Era ridículo. Vergonhoso.

— Dez dólares por um pensamento.

— Você não tem isso tudo. — disse, rindo da cara que Noah fez e deu de ombros.

Mas logo sua risada cessou e sua expressão se tornou séria, sabendo que uma hora ou outra Noah acabaria descobrindo ou ela contando o que se passava em sua mente nos últimos dias. E já que só haviam os dois ali, no telhado enquanto compartilhavam um refrigerante, nada melhor que dizer de uma vez.

— Eu tenho 17 anos. Um monte de amigas que já não são mais... — parou de falar, tentando gesticular com as mãos que elas já haviam feito "aquilo" da maneira mais sútil possível. — E eu acho tão estranho porque eu nem sequer tive meu primeiro beijo ainda.

Ela deu um longo gole no refrigerante, que já estava acabando, e fechou os olhos, se sentindo envergonhada. Achando que Noah iria apenas rir de sua cara.

Ao contrário, ele abriu um largo sorriso, deixando à mostra seus dentes bem alinhados, antes de começar a falar e ainda tentando conter o sorriso ele morde o lábio inferior, sentindo um frio na barriga com o que faria.

— Eu posso te ensinar a fazer isso. — disse de maneira simples, como se não fosse nada de mais.

(seu nome) o olhou com a testa franzida, sem saber ao certo se Noah falava sério.

— Para de brincadeira, palhaço. — empurrou o ombro do amigo com raiva e se pôs a levantar, sendo impedida pelas mãos de Noah segurando sua cintura.

— Eu tô falando sério. Nunca falei tão sério.

Então, ela se sentou novamente. Sentindo algo estranho dentro de si, era vergonha do melhor amigo? Era impossível, moravam juntos a algum tempo e nunca sentira isso. Exceto quando ele tocou em sua cintura como fez agora.

(seu nome) estava confusa demais.

— Eu beijo você. — ele disse, sem recuar em nenhum momento.

— E o que vai ganhar com isso?

— Aquilo que eu mais quero desde que eu conheci você.

Seu queixo caiu.

Quais eram as possibilidades de um cara tão bonito e gentil como Noah querer beija-lá? Sempre se sentiu insegura quanto a sua aparência e ainda mais quando percebeu que suas amigas já não eram mais "santas" como ela imaginava.

Mas ali estavam eles, sentados em cima do telhado se encarando feito bobos, Noah que apenas esperava algum sinal de (seu nome) e a garota que apenas se sentia nas nuvens.

— Tá falando sério? Não me mete essa logo agora, ainda me sinto péssima porque sou a excluída e não quero que você faça isso por pena... — Noah a interrompe, tocando o rosto de (seu nome) e colando suas testas.

— Cala a boca. Por Deus garota, eu amo você.

E então, mesmo sentindo suas bochechas corarem, ela sorriu e aproximou seus narizes, já podendo sentir a respiração de Noah mais próxima e levou sua destra até a nuca dele, acariciando o cabelo macio que ela tanto quis tocar durante muito tempo.

Sem esperar mais, Noah cola seus lábios nos dela, finalmente evidenciando o quão macios eles são, e mesmo estando perdida, (seu nome) apenas segue os movimentos de Noah e começa a beija-lo. Como se sempre soubesse fazer isso.

Suas bocas se moviam lentamente, era como se eles tivessem todo o tempo do mundo em suas mãos, e eles iriam gastar esse tempo sentindo o toque um do outro.  Noah pede passagem com a língua e (seu nome) apenas continua a o seguir, com borboletas em seu estômago.

Era como se tivessem sido feitos um para o outro, o beijo encaixava, as línguas se moviam devagar e calmamente, sem pressa alguma. Aquilo tinha gosto de refrigerante de limão e chiclete. E ela adorava.

Antes de separar o beijo por falta de ar, Noah mordiscou o lábio inferior da amiga e sorriu largamente. Vendo (seu nome) fazer exatamente o mesmo.

Os olhos da garota ainda estavam fechados, com medo de que quando os abrisse aquilo não passasse de um sonho.

— Você é a garota mais linda que eu já conheci, boneca. — ela soltou um riso fraco, finalmente o encarando. Suas mãos agora deixando leves carícias no pescoço do garoto.

— Odeio quando me chama assim. Sabe disso, né?

— Sei sim, boneca. — e a beijou novamente, provando de seus lábios pela segunda vez e sentindo as mesmas borboletas no estômago o atingirem.

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oioi gente, como vcs estão?

considerem esse pequeno capítulo como um presente de natal, e ainda se der certo irá sair capítulo especial de fim de ano!

espero que tenham gostado, desculpem demorar tanto pra atualizar, já não faço mais parte do fandom do Noah como eu era antes e ultimamente ando bem desanimada, mas prometo que não vou desistir tão cedo daqui.

votem, comentem e me sigam!!

vejo vocês na próxima 💐