⚠️NÃO É UMA FIC SOBRE LOBOS⚠️
✨FINALIZADA ✨
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"Contos de fada não existem. E, se existissem, com toda certeza, o príncipe não seria eu."
Existe uma linha tênue que diferencia o bem do mal, mas quando se faz o mal em nome do bem, isso é visto...
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"Estrelas, escondam seus fogos; Não deixem a luz ver meus desejos negros e profundos."
⁓✿ William Shakespeare
— Alex... — Envolvo Eliza nos meus braços e sinto seu corpo trêmulo, apesar de tudo o que passou, ainda é uma menina assustada por dentro.
— Alex. — Edgar me chama. Está sem fôlego o que indica que correu até aqui. — Droga! Você chegou primeiro.
Solto Eliza, mas entrelaço os seus dedos aos meus para que ela se sinta segura. Descemos os poucos degraus que subimos e ela se mantém calada. Edgar a olha com preocupação e depois me encara e gesticula para o escritório com a cabeça.
— O que aconteceu? De quem é aquele corpo? Por que estava na minha porta? — Inquiro enquanto estamos a caminho do escritório. Todo o foco de Eliza muda para Edgar, ela também aguarda uma resposta.
— Vamos entrar que eu esclareço tudo. — Responde suscintamente.
— Alex, eu estou fedendo... sei que não é o melhor momento, mas preciso tomar banho. — Eliza comenta baixo para que só eu a ouça.
— Tem um banheiro no meu escritório, você pode tomar banho lá. — A conforto.
— Mas e as roupas?
— Devo ter algumas camisas guardadas por lá.
— Ok. Obrigada. — Dá um sorriso frouxo e volta a ficar em silêncio.
Edgar abre a porta e nós três entramos no cômodo. As luzes automáticas se acendem e ele se acomoda no sofá, colocando o calcanhar direito sobre o joelho esquerdo. Seu rosto está sério, mais sério do que os dias anteriores.
— Eliza, o banheiro fica naquela porta, lá dentro tem um armário com algumas roupas minhas. Use o que quiser. — A oriento antes de ter a conversa séria com Edgar.
Eliza assente e segue a direção que indiquei. Ele espera a porta se fechar para começar a falar. Sento-me à mesa e aguardo.
— Era o Ivo. As câmeras flagraram alguém o esfaqueando e depois atirando em sua mão. A pessoa usava um boné e capuz, ou seja, não deu para identificar o rosto. Depois disso, Ivo entrou e parecia ter algo na mão que não foi ferida, ele correu até sua porta, mas acabou morrendo devido aos ferimentos.
— Porra! — Passo a mão pelos cabelos exasperadamente.
— E tem mais... — Edgar se ajeita e fica numa postura mais ereta.
— Diga de uma vez!
— Ele nunca esteve do nosso lado. Era um delator. O trabalho dele era vigiar os seus passos, ele que contou que você estava na floresta, ele que informou aos Torres sobre o nosso informante e... — Faz uma pausa dramática.