07-Anna Stevan ~

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"You say you need me and then you go there and knock me down"- Apologize, Timbaland.

Anna Stevan~

Sinto O sol queimar meu rosto e com um pouco de dificuldade abro os olhos vendo ou tentando os raios de sol que estão em minha cara e colho sento na cama coçando os olhos, olho para meu redor e não vejo, Ele. Desço de sua cama e ando em direção ao seu banheiro que está vazio. 

Saio de seu quarto e vejo a porta do meu quarto aberto franzo o cenho, lembro de ter trancada ontem a noite. 

- Anna.- Escuto a voz de Félix e olho para o outro lado do corredor, e lá esta ele sem camiseta apenas de short de academia e todo suado.- Está bem?- Ele pergunta com... indiferença sem ao menos olhar em meus olhos.

- Sim, você mexeu em meu quarto?- Pergunto e ele olha em meus olhos.

- Precisava tirar todas as coisas que cortam de dentro do seu quarto.- Ele diz e cerro os punhos trancando a mandíbula.

-Quem deixou você mexer em meu quarto? Ou ate mesmo entrar nele?- Pergunto dando um passo em sua direção.

- Não preciso de sua permissão para entrar em um quarto que está dentro da MINHA casa.- Ele diz afirmando o "minha".

Balanço a cabeça negativamente e começo a rir.

- É claro que você só me queria para não dormir sozinho- Digo e ele fica quieto me analisando.

Ele me manipulou, merda que filho da puta, quem ele pensa que é? - Considere noite passada a ultima que dormimos juntos, eu nunca supro essa sua carência idiota Félix, Sabe o pior?- Pergunto caminhando em sua direção erguendo a cabeça ficando frente a frente e cara a cara com ele.- No fundo você é uma criança medrosa cujo não esqueceu o que aconteceu em seu passado e usa pessoas, é isso que você é, e faz.- Digo vejo ele travar a mandíbula.

- Você diz isso como se não fizesse o mesmo, mas no fundo você também não esqueceu do nosso passado, e sabe o pior? Nunca vai superar pois eu sempre vou voltar, você pode fugir ou ate mesmo se esconder, mas sempre será eu.- Ele diz e passa pelo meu ombro esbarrando no mesmo. 

O pior de tudo é que ele está certo. 

- Vá se arrumar, você tem medico, vou pedir para Denis te levar.- Ele diz já longe.

Corro em direção das escadas e desço as mesmas sentindo lagrimas caírem e molhar minha bochecha fazendo com que não consiga enxergar muito bem para onde estou indo, chegando no fim da escada caio de joelhos no chão e desabo ali mesmo, inumes lágrimas caiem e já perdi o controle delas. 

Como fui idiota de acreditar em suas palavras? E como ele consegue ser tão quente e frio em questão de segundos?

Sinto algo gelado e molhado encostar em minha coxa e ergo a cabeça olhando o que era, um cachorro, limpo as lagrimas e olho para o cachorro. 

Era um dálmata com uma mancha em apenas um olho  como se fosse um coração ele me olha e late raspando a pata em minha perna, o pego no colo e dou um sorriso, meu sonho é ter um dálmata.

- O que você está fazendo aqui amiguinho?- Pergunto para ele sorrindo.

- Eu acho que acertei no presente.- Escuto uma voz familiar e levanto a cabeça olhando para a porta de entrada que esta a uns metros de distancia de mim e vejo ele, Cris.

Passado (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora