Júpiter
Eles dormiram em casa comigo, depois de eu quase matar eles do coração quando empinei a moto.
E... Eu nunca dormi tão bem na minha vida.
Eu abri meus olhos, piscando para a claridade, ouvindo o som do mar.
Eu olhei de relance para os grão-senhores, e pisquei, os quais dormiam abraçados comigo.
— Júpiter! Acorde! -ouvi Leah gritar lá de baixo.
Soltei um resmungo carrancudo e sonolento, os grão-senhores abriram os olhos, me encarando.
— Pra quê eu tenho que acordar mesmo? -bocejei alto.
— Esqueceu que vai fazer um show comunitário no orfanato?
Eu abri os olhos de imediato.
— É verdade! -pulei da cama.
Os grão-senhores bocejaram, me encarando correr para lá e para cá.
— Leah! Faz minha vitamina por favor! -pedi correndo com toalhas para o banheiro.
— Já fiz, estava esperando a bela adormecida acordar, passou a noite fora de casa? -ela soltou uma risada lá de baixo.
— Am... Não. -falei.
Eu tomei um banho rápido, correndo para o closet, e então voltei vestindo, um vestido com decote cavado, até o meio das coxas.
— O que está fazendo? -questionaram os grão-senhores.
— Eu esqueci que hoje eu faria um show comunitário para as crianças órfãs. —falei— estava tão cansada que nem me toquei.
Fiz uma maquiagem rápida, mas bonita.
— Faço um rabo de cavalo ou deixo o cabelo solto? -questionei confusa.
— O que você gosta mais? -questionou Feyre.
— O que eu gosto? -perguntei surpresa.
Ninguém nunca me perguntou o que eu quero ou o que gosto.
— Sim. -disse ela.
— Dos dois, porém as crianças gostam quando faço rabo de cavalo, elas vêem as minhas orelhas pontudas. —toquei a ponta de minha orelha— elas ficam encantadas, com elas e com os meus olhos.
Eles assentiram.
— Vai ser um rabo de cavalo, quero agradar elas. -falei.
Peguei um escova, puxando os cabelos, fazendo o rabo de cavalo no alto da minha cabeça.
Como Ariana grande me ensinou.
Morro de rir até hoje da aula que ela me deu de como prender o cabelo.
Eu ajeitei o mesmo, pronto.
— Vamos tomar café? -encarei os grão-senhores que saíram do banheiro, os cabelos molhados sendo secos por magia, e suas roupas sendo trocadas em um estalar de dedos.
Eles assentiram.
Nós descemos as escadas e pisquei surpresa ao ver meu pai passando.
— Pai! -exclamei animada.
Ele se virou, com o celular no ouvido e abriu um grande sorriso.
— Estava esperando você, dorminhoca. -ele disse.
Eu corri até ele, pulando no mesmo, com a mão livre ele me apertou no abraço.
— Vai tomar café comigo, não é? -perguntei animada.
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Corte De Estrelas Perdidas
FantasyFeyre e Rhysand vivem um pesadelo desde que o senhor da primavera raptou sua filha e a jogou em um portal. Não tendo sua pequena filha com sigo a corte norturna caiu em um manto de tristeza eterno, olhando para as estrelas e desejando com a esperanç...