Capítulo 6

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Júpiter

Eles dormiram em casa comigo, depois de eu quase matar eles do coração quando empinei a moto.

E... Eu nunca dormi tão bem na minha vida.

Eu abri meus olhos, piscando para a claridade, ouvindo o som do mar.

Eu olhei de relance para os grão-senhores, e pisquei, os quais dormiam abraçados comigo.

— Júpiter! Acorde! -ouvi Leah gritar lá de baixo.

Soltei um resmungo carrancudo e sonolento, os grão-senhores abriram os olhos, me encarando.

— Pra quê eu tenho que acordar mesmo? -bocejei alto.

— Esqueceu que vai fazer um show comunitário no orfanato?

Eu abri os olhos de imediato.

— É verdade! -pulei da cama.

Os grão-senhores bocejaram, me encarando correr para lá e para cá.

— Leah! Faz minha vitamina por favor! -pedi correndo com toalhas para o banheiro.

— Já fiz, estava esperando a bela adormecida acordar, passou a noite fora de casa? -ela soltou uma risada lá de baixo.

— Am... Não. -falei.

Eu tomei um banho rápido, correndo para o closet, e então voltei vestindo, um vestido com decote cavado, até o meio das coxas.

— O que está fazendo? -questionaram os grão-senhores.

— Eu esqueci que hoje eu faria um show comunitário para as crianças órfãs. —falei— estava tão cansada que nem me toquei.

Fiz uma maquiagem rápida, mas bonita.

— Faço um rabo de cavalo ou deixo o cabelo solto? -questionei confusa.

— O que você gosta mais? -questionou Feyre.

— O que eu gosto? -perguntei surpresa.

Ninguém nunca me perguntou o que eu quero ou o que gosto.

— Sim. -disse ela.

— Dos dois, porém as crianças gostam quando faço rabo de cavalo, elas vêem as minhas orelhas pontudas. —toquei a ponta de minha orelha— elas ficam encantadas, com elas e com os meus olhos.

Eles assentiram.

— Vai ser um rabo de cavalo, quero agradar elas. -falei.

Peguei um escova, puxando os cabelos, fazendo o rabo de cavalo no alto da minha cabeça.

Como Ariana grande me ensinou.

Morro de rir até hoje da aula que ela me deu de como prender o cabelo.

Eu ajeitei o mesmo, pronto.

— Vamos tomar café? -encarei os grão-senhores que saíram do banheiro, os cabelos molhados sendo secos por magia, e suas roupas sendo trocadas em um estalar de dedos.

Eles assentiram.

Nós descemos as escadas e pisquei surpresa ao ver meu pai passando.

— Pai! -exclamei animada.

Ele se virou, com o celular no ouvido e abriu um grande sorriso.

— Estava esperando você, dorminhoca. -ele disse.

Eu corri até ele, pulando no mesmo, com a mão livre ele me apertou no abraço.

— Vai tomar café comigo, não é? -perguntei animada.

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⏰ Last updated: Dec 14, 2021 ⏰

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