Minha corte

Cap 8- Respire

Vortei cambada 👉👈
Com mais dor e sofrimento

e MIL PERDÕES por sumir ;-; meu telefone caiu na privada ,_,

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   Ao caminhar em direção aos aposentos da Senhora Outonal, um arrepio percorre minha coluna me fazendo parar bruscamente no meio do corredor me pondo em estado de alerta no mesmo instante, passo o olhar atentamente o ambiente a minha volta e meus olhos não me mostram nada anormal a nível a qual eu deva me preocupar ou considerar uma ameaça. Fico observando os meu arredores por mais algum minutos, antes de voltar a andar.

  Os aposentos da Senhora Outonal fica no segundo andar dessa grande casa, não possuo pressa para chegar lá então ando a passos curtos, passando os olhos pelas grandes paredes em madeira escura com detalhes que pareciam entalhados a mão, os desenhos por mais rústicos que aparentavam ser com suas linhas retas e definidas pareciam suáveis, em algumas paredes tinham desenhos maiores que retravam rituais em volta de grandes fogueiras com pedras preciosas em voltas em varias cores e comidas em bandejas de prata dispostas em frente a fogueiras, machos e fêmeas trajados com vestes pesadas dançavam ao som dos tambores que estavam mais a esquerda do desenho , a noite e o dia dividiam o mesmo espaço no céu mostrando a beleza de ambos os horários.  Continuo a andar pelas paredes perfeitamente entalhadas em meus pés se encontrava uma grande passadeira trançada em cores de vermelho,verde, marrom e dourado entrelaçavam-se entre si um formatado de losango se formava durante todo o comprimento da passadeira, pelas grandes parede continuavam os desenhos entalhados e em alguns cantos arranjos de flores com cores mornas decoravam o lugar que estavam em vasos de barro. Aos passos curtos eu chego no quarto e levanto minha mão em direção a porta mas alguém a abre antes que eu possa bater.

 - Azriel? o que faz aqui? - Eris pergunta confuso, observando o Illyriano a frente-

 - Vim procurar noticias sobre a Senhora Outonal. 

 -....

   Uma pausa longa é posta na conversa, o clima fica rapidamente pesado e melancólico até as feições do feérico a frente mudam de tédio e indiferença para feições de dor e tristeza. 

 - Esta estável...por hora. - vejo Eris recolher seus ombros e sua voz sai menos arrogante que o habitual- 

- E o Lucien? - ouço Eris e volto meu olhar para ele- Como ele esta?

- Descansando no momento, provavelmente dormindo - digo -

 O silencio novamente recai sobre nos, apenas dou outro aceno com a cabeça e começo a me retirar de lá.

 - Azriel...cuide bem do Lucien...-  suas narinas se dilatam ao inspirar uma grande quantidade de ar, seu rosto se contorce como se lembrar-se de algo desagradável- Nã-não o deixe sozinho por muito tempo a partir de hoje, ta bom?

  Novamente sem palavras para poder responder e de mim o que Eris recebe de resposta é apenas mais um aceno, Eris se volta para dentro do quarto e fecha a porta. O caminho que escolho é o mais longo que da volta pelo lado esquerdo da casa, opto pelo mais longo para dar o espaço e tempo que o Lucien tanto queria afinal não deve ser fácil passar pelo o que ele estar passando, ando me perdendo nos meus pensamentos e delírios, até que mais uma vez um arrepio passa pela minha coluna me trazendo uma sensação que algo esta errado a fala de Eris passa pela minha cabeça em um segundo atravesso para dentro dos aposentos do Lucien.

  Meu olhar vai até os pés da cama e percebo que a ponta do lençol esta molhada mas não com água ou qualquer outro liquido considerado normal em muitas ocasiões ...era sangue... subo mais olhar e vejo mais sangue manchando os lençóis meus olhos passam pelas coxas de Lucien onde se encontra vários cortes uns mais profundos que outros, seguindo para cima sua barriga também possui cortes não tão graves quando os das coxas porém mais extensos, quanto mais eu olhava mais o desespero batia em minha porta em seus braços novos cortes iam se revelando, a faca que ele usou para se mutilar também estava por perto repousava em sua mão que aparentava não ter firmeza o suficiente para segurar a faca.