capítulo vinte

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Acordo com alguém tocando a campanhia, levanto no susto e vou correndo abrir a porta.

Abro a porta e dou de cara com Renato e minha filha em seus braços, atrás dele tinha dois policiais e uma mulher elegante vestida de preto. Deduzi que seja uma advogada

– Renato? O que vc está fazendo aqui? Aliás o que tá acontecendo?  – falo abrindo passagem pra eles passarem

– É o seguinte Rayane, a guarda da Laura está comigo agr. – sinto uma tontura e acabo me desequilibrando

Os policiais me seguraram e me colocaram sentada no sofá

– Co‐como?  – falo já sentindo as lágrima caírem e eu entrar em desespero – Você não pode fazer isso! Eu sou a mãe DELA. – Falo me levantando de vez e indo pra cima dele – me dê a minha filha seu desgraçado

– Tá vendo como ela é?  Vcs acham que ela tá capacitada pra ficar com a minha filha? Tá na cara que ela não tá em boas condições, andou bebendo Rayane? Cadê o traficante?  – diz me deixando em choque

– Renato não faz isso, a minha filha não – falo caindo de joelhos, coloco minhas mãos na cara e choro igual criança

– Dona Rayane, nos só viemos lhe avisar que a guarda da Laura Garcia Muller agora é do Renato. – a advogada dele diz calma – viemos também pegar alguns pertences dela para levar pra casa dele.

Olho destruída pra eles, os políciais me olham friamente

– E a presença dos policiais foi necessária caso você não aceitasse e partisse pra a agressão – diz me ajudando a levantar

– Por favor Renato – falo soluçando – Não faz isso.

– Não faz as coisas ser maus difícil Rayane. Pegue uma bolsa e coloque algumas coisas dela pra mim levar.

– Eu posso pelo menos segurar um pouco ela?

– Sim, você pode. – a advogada dele diz me entregando a Laura

Pego ela no colo e dou um abraço bem apertado

– mamãe vai sentir sua falta meu amor – falo abraçando ela bem forte

{•••}

O Renato já foi embora e levou as coisas da Laura, neste momento eu tô deitada no sofá enquanto o a nath me consola.

– Calma amiga, você vai poder ver ela uma vez na semana – diz passando a mão na minha cabeça

– Não é a mesma coisa Amiga – falo soluçando

Uma dor tão horrível que eu estou sentindo no peito, parece que eu perdi ela pra sempre.

Renato foi muito cruel comigo, se ele soubesse a dor que me causou.

Meu celular começa a vibrar e vejo uma msg do VN

Ele disse que já tava sabendo de tudo e que tava vindo pra cá.

Nath me dá um calmante e eu acabo adormecendo.






Depois do amor - Renato Garcia Where stories live. Discover now