My Candy Perverted

Invente motivos para saírem juntos e o faça rir

Acordei com uma baita dor de cabeça das cervejas de ontem,
levantei e fui para o chuveiro, melhor maneira de acordar é com um banho morno, depois de cheiroso e cabelo lavado eu me visto e vou em direção a cozinha tomar um café e depois rumei ao trabalho.

A dor da ressaca não era nada comparada aos meus chifres por pensar que Jimin transou com o contador, e pra ajudar a desgraça do meu dia quem eu encontro quando entro no elevador claro que os dois que estão tirando minha saúde mental, tentei manter a calma mas eu fuzilava os dois com os olhos.

Eles se mantinham em um completo silêncio, mas não parecia que era pela minha presença pois o Kai olhava Jimin de canto com um misto de apreensão e esperança e o ruivo parecia triste, ontem estavam só amores e hoje isso, certeza que transaram, e minha imaginação fertil pensou na cena e comecei a hiperventilar e os dois me olharem.

-- Está quente hoje né, falei pra tentar justificar minha aparencia estranha e me abanava com as mãos e inspirava tentando conter a crise de nervos que estava tendo ao imaginar meu garoto gemendo pra outro cara, o elevador se abriu e corri dali desejando me trancar na minha sala e nunca mais sair.

Entrei na sala, e me joguei no sofá eu queria chorar, gritar e quebrar coisas, então meu telefone tocou, atendi e era um cliente pedindo pra fazer uma chamada de vídeo queria mostrar um projeto novo que estava interessado, me recompus afinal trabalho é trabalho, liguei a câmera e ficamos na chamada por muito tempo, tive até que conectar o celular na tomada porque a bateria estava acabando.

Mesmo minha mente surtando eu consegui focar na chamada, liguei para o setor de desenvolvimento de jogos apresentei as propostas do cliente e nisso perdi metade do dia, o restante aproveitei pra me livrar de tanta papelada quando dei por conta já era final do expediente e de novo não vi Jimin, seria assim a partir de agora não teríamos mais aquele convívio, nossos cafés da tarde, eu consegui foder com tudo mesmo.

Mas então lembrei das palavras do Guinho, paciência e foco no plano, liguei para o setor de jogos e pedi para enviarem alguns modelos de softwares que temos que se encaixaria no projeto que o cliente pediu, recebi pelo email e imprimi, organizei em pastas estava tudo pronto, hoje você não me escapa Park Jimin.

Sai da minha sala e fui a sala do ruivo e não estava, voltei pra minha sala e comecei a andar de um lado pro outro pensando onde será que ele está, voltei a minha mesa e resolvi usar do meu livre acesso ao monitoramento, acessando o sistema de segurança interno da empresa conectando as câmeras direto no meu PC e comecei a vasculhar as várias telas abertas, mas claro que tinha uma ideia de onde estaria e por favor não esteja na contabilidade, procurei a câmera da sala do contadorzinho e quando vi estava vazia, segundos de quase infarto, se visse os dois se pegando acho que colocaria fogo naquele cara.

Que droga não posso matar ele, todo mundo devia ter direito a um assassinato livre na vida, só um empurrãozinho naquele cara pela janela não é pedir muito.

Continuei olhando as telas e vi Jimin na sala do Tae conversando, conectei meu celular no sistema de câmeras, juntei todas as pastas e fui para o elevador, espero que dê certo.

Sai do elevador e fui para o estacionamento e fiquei ao lado do meu carro enquanto via no meu celular Jimin saindo da sala do Tae e pegando elevador, ok agora é hora de encarnar o personagem, tenho várias ceninhas para inventar até o desesperador item 11, que funcione pelo santo Shigeru Miyamoto me dá uma luz.

Quando avistei Jimin andando no estacionamento sabia que era hora, então bloqueei a tela do celular, guardei no bolso e rapidamente abri as pastas e joguei os papéis no chão.

-- MAS QUE MERDA, gritei pra ele ouvir e me ajoelhei no chão, fingindo que recolhia os papéis quando ouvi passos rápidos vindo em minha direção.