Prólogo

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Olha eu aqui de novo! Olá novamente anjinhos, finalmente o retorno de Dublin Street.

Pra quem não sabe o que aconteceu, denunciaram a fic, e o wattpad tirou ela do servidor >:/ mas eu estou trazendo ela de volta.

Se não gosta, não leia!! Não precisa ficar perdendo seu tempo denunciando não criatura de Judas.

Peço a vocês que sigam a minha conta reserva AnjoDaPutaria2. Pelo fato de que minha conta pode cair ok? E se cair, eu posto Dublin Street lá, e se cair também, eu faço outra conta KKKKK

LEMBRANDO!! História G!P, recomendado para +16! Se você tem menos, eu não me responsabilizo hein?!

Jennie G!P

Boa leitura ;)

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Surry County, Virgínia

Eu estava entediada.

Kyle Ramsey chutava a parte de trás da minha cadeira para chamar minha atenção, mas ontem ele esteve fazendo mesmo com a cadeira da melhor amiga, Joy Park, e eu não queria deixá-la chateada. Ela é bem apaixonada por Kyle. Então, fiquei olhando ela se sentar ao meu lado, desenhando um milhão de coraçõezinhos no canto do caderno enquanto Sr. Evans rabiscava outra equação na lousa. Eu realmente deveria estar prestando atenção, porque eu vou mal em matemática. Mamãe e papai não ficariam felizes comigo se eu reprovasse nessa matéria no primeiro semestre do primeiro ano.

— Sr. Ramsey, você se importa de vir até a lousa e responder a esta questão, ou será que você prefere continuar atrás da Lalisa, para chutar a cadeira dela um pouco mais?

A sala inteira riu, e Joy olhou-me de maneira acusadora. Fiz uma careta e encarei com raiva o Sr. Evans.

— Eu vou ficar aqui, se não tiver problema, Sr. Evans. - respondeu Kyle, com uma arrogância descarada. Eu revirei os meus olhos, recusando-me a me virar, ainda que pudesse sentir o calor de seu olhar na minha nuca.

— Na verdade, foi uma pergunta retórica, Kyle. Venha até aqui.

Uma batida na porta fez para o resumo de consentimento de Kyle. Ao ver nossa diretora, a Sra. Shaw, toda a classe ficou imóvel. O que a diretora estava fazendo na nossa sala? Aquilo só poderia significar problema.

— Uau! - murmurou Joy, baixinho, e eu olhei para ela, franzindo as sobrancelhas. Ela acenou em direção à porta. — Policiais.

Chocada, virei para olhar para a porta enquanto a Sra. Shaw murmurava qualquer coisa para o Sr. Evans e, sem dúvida, pude enxergar, através do visor da porta, dois oficiais esperando no corredor.

— Srta. Manoban. - a voz da Sra. Shaw fez meu olhar voltasse bruscamente para ela, surpresa. Ela deu um passo na minha direção e eu senti meu coração saltar para a garganta. Seus olhos estavam cautelosos e compreensivos, e imediatamente eu quis me afastar dela e de qualquer coisa que ela estivesse prestes a me dizer. — você poderia, por favor, me acompanhar? Traga suas coisas.

Geralmente, seria nesse momento em que a classe faria "ohh" e "ahh" a respeito de quanto eu estava em apuros. No entanto, assim como eu, sentir o que não era nada disso. Qualquer que fosse a notícia que estivesse ali fora, eles não implicariam comigo por conta dela.

— Srta. Manoban?

Eu estava tremendo com uma onda de adrenalina e mal consegui escutar qualquer coisa além do sangue bombeando em meu ouvido. Acontecer alguma coisa com a mamãe? Ou com o papai? Ou com Beth, minha irmãzinha ainda bebê? Essa semana, meus pais tirariam uma folga do trabalho para desestressar, juntos, do verão, que foi uma loucura. Hoje, eles deveriam ter levado Beth em um piquenique.

— Lisa. - Joy me cutucou, e assim que seu cotovelo tocou meu braço, sai de trás da minha mesa, minha cadeira fazia um barulho estridente sobre o piso de madeira. Sem olhar para ninguém, eu me atrapalhei com a bolsa, deslizando tudo que estava na minha mesa para dentro dela. Os sussurros tinham começado a sibilar pela sala, como o vento gelado passando pela fresta do vidro de uma janela. Embora não quisesse saber o que me esperava, eu realmente desejava sair daquele lugar.

Lembrando-me, não sei como, de colocar um pé na frente do outro, seguir a diretora pelo corredor e ouvir a porta do Sr. Evans se fechar no leve baque atrás de mim. Eu não disse nada. Apenas olhei para a Sra. Shaw e depois para os dois oficiais, que me encararam com uma distanciada compaixão. De pé, perto da parede, estava uma mulher que eu não notara antes. Ela parecia séria, porém calma.

A Sra. Shaw tocou meu braço e eu olhei para sua mão repousada sobre o meu suéter. Eu se quer trocar as duas palavras com a diretora anos, e agora ela estava trocando meu braço?

— Lalisa... Esses são os oficiais Wilson e Michaels. E essa é Alícia, do DSS.

Olhei para ela de maneira questionadora.

A Sra. Shaw empalideceu.

— Departamento de Serviço Social.

O medo apertou firme o meu peito e lutei para respirar.

— Lalisa - Continuou a diretora. — , lamento muito que eu preciso lhe dizer isso... Mas seus pais e sua irmã, se envolveram no acidente.

Eu esperei, sentindo meu peitos  ainda mais apertado.

— Os três morreram instantaneamente, Lalisa. Eu sinto muitíssimo.

A mulher do DSS veio na minha direção e começou a falar. Eu olhei para ela, mas tudo que eu consigo enxergar eram as cores de que ela era feita. Tudo que podia ouvir o som abafado de sua fala, como se alguém tivesse aberto uma torneira ao lado dela.

Eu não conseguia respirar.

Entrando em pânico, procurei por algo, qualquer coisa que me ajudasse a respirar. Sentir mãos sobre mim. Palavras calmas, murmuradas. Umidade em minhas bochechas. Sal em minha língua. E meu coração... Parecia que ia explodir, estava batendo muito forte.

Eu estava morrendo.

— Respire, Lalisa.

Aquelas palavras foram repetidas várias vezes nos meus ouvidos até que eu me concentrasse nas instruções. Depois de um tempo, minha pulsação diminui e meus pulmões se abriram. As manchas em minha visão começaram a desaparecer.

— Isso mesmo. - Murmurava a Sra. Shaw, uma mão calorosa massageava suaves círculos nas minhas costas. — Isso mesmo.

— Nós precisamos ir. - a voz da mulher do DSS rompeu minha névoa.

— Certo, Lalisa, você está pronta? - perguntou a Sra. Shaw tranquilamente.

— Eles morreram. - Respondi, precisando sentir como as palavras soaram. Não poderia ser verdade.

— Sinto muito, querida.

Um sua frio irrompeu  na minha pele, na palma das minhas mãos, sobre meus braços, em toda minha nuca. Fiquei completamente arrepiada e não conseguia parar de tremer. Uma onda de tontura me balançou para a esquerda e, sem aviso, o vômito emergiu das minhas entranhas agitadas. Dobrei-me, devolvendo meu café da manhã bem em cima dos sapatos da mulher do DSS.

— Ela está em choque.

Eu estava?

Ou aquilo era enjoo por ter andado de carro?
A um minuto, eu estava sentada lá. Lá, onde era quente e seguro. E em questão de segundos, no retorcer do metal...

... Eu estava num lugar completamente diferente.

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Eu vou estabilizar os dias certinhos para poder começar a postar novamente.

Até a próxima!

Ass: Anjo

Dublin Street | Jenlisa G!POnde as histórias ganham vida. Descobre agora