Capítulo 3

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O Grim o encontra sentado perto do fogo, nas florestas congeladas da Albânia, facilitando através de suas alas como se não fosse nada além de água que ele precisa apenas para se livrar. Quando ele se aproxima de Harry, ele lambe seu rosto por toda parte e Harry ri e o empurra para longe pela focinheira.

"Você é nojento, Padfoot", Harry huffs.

É frio o suficiente para que ele seja capaz de ver sua própria respiração, mas o calor dos encantos o mantém a salvo do inverno amargo que está se estabelecendo nos galhos das árvores ao seu redor. Um nariz frio e molhado cutuca sua palma enfaixada, um zumbido baixo entre eles, e Harry arranha o cachorro grande atrás das orelhas.

"Ele não me tocou", harry assegura-lhe, sorrindo torto, pressionando seu rosto em pele quente que cheira a pinheiro e fumaça. "Raspei-me quando eu caí. Estou bem, Padfoot."

Plopping para baixo, praticamente em seu colo, Sirius chora novamente.

"Você sabe que eu sou um idiota em encantos curativos", Harry dá de ombros.

Padfoot lambe seu queixo. Puxa para trás. Engana a cabeça dele.

Com uma careta, Harry balança a cabeça. "Não está aqui. Onde quer que esteja, não é onde ele encontrou.

Com um yip macio, Sirius bate sua cauda.

"Eu acho..." Harry suspira, acariciando a cabeça de Sirius, nariz pressionando sua focinheira. "Acho que é hora de nos separarmos."

Sirius chora, longo e alto. É tão bom quanto um inferno não.

Com uma careta de um sorriso, Harry recua para encontrar olhos inteligentes e escuros. Ele pega o rosto do cachorro grande e o esmaga entre as mãos até sirius soprar e se desloca nas almofadas de suas patas.

"Você sabe que é verdade", diz Harry. "Precisamos de mais informações. E ele não está perseguindo você.

Sirius resmunga um som e deixa sua cabeça pesada sobre as coxas de Harry. Como se dissesse: se você ficar, eu vou ficar.

"Eu preciso que você volte", diz Harry, acariciando sua pele. Você pode fazer isso por mim, Padfoot?

Enterrando seu rosto contra o estômago de Harry, Sirius huffs. A cauda dele bate duas vezes.

Com um sorriso suave, Harry se inclina e beija o topo de sua cabeça.

"Obrigado, Sirius", ele respira, enrolado sobre sua cabeça, segurando-o perto. "Eu vou ficar seguro. E se ele se aproximar demais, vou levá-lo a uma alegre perseguição. Eu prometo.

No calor do fogo, cercado por encantos e alas tão fortes quanto Grimmauld Place, Sirius resmunga suas opiniões no estômago de Harry da única maneira que pode nesta forma: com uma pitada de dentes e um espirro que quase bate em Harry nas costas enquanto ele ri.

*

O Ministério da Magia está escuro e assustadoramente vazio quando eles chegam. Longe da agitação de bruxas e bruxos que tinha sido quando Harry esteve aqui pela última vez com Alvo Dumbledore defendendo seu uso de magia menor de idade na defesa de si mesmo e de seu primo contra Dementadores que não deveria ter estado lá em primeiro lugar.

Sua mão esquerda flexiona ao seu lado, cicatrizes que revestem os delicados tendões na parte de trás dele, como ele se lembra da primeira vez que ele colocou os olhos em Umbridge. Uma das razões pelas quais eles estão aqui, à noite, invadindo o Ministério com a ajuda de um dolorosamente leal elfo doméstico.

*

"Você tem uma escolha, Harry."

É depois que ele tropeçou no floo, com Sirius nas costas. É depois que ele colocou o colar, com cuidado, na mesa do Dumbledore. É depois que Dumbledore tirou a Espada de Gryffindor Sangrento de sua parede e a colocou na mesa diante dele. Foi depois que ele disse ao Harry que este é o primeiro de muitos, a mão pairando sobre o medalhão e se afastando do pulso da magia negra que parece sangrar dele.

Draw me after youWhere stories live. Discover now