✔HISTÓRIA CONCLUÍDA✔
Se apaixonar por um melhor amigo nunca é fácil, mas você seria capaz de contar a verdade podendo arruinar sua amizade?
Sina decidiu faze-lo, mesmo com essa possibilidade, Heyoon precisava saber o que ela sentia.
Essa atitude tr...
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- Você acha que consegue partcipar dessa vez?
- Não sei, Hina, provavelmente não. Mas eu preciso está lá pra apoiar Sina. Ela já ficou bem nervosa no primeiro dia.
- Mas você sabe que ela não vai querer te deixar, não sabe?
- Eu sei, mas não é como se ela mandasse em mim. Eu estou segura disso e todos vocês sabem que Sina não manda em mim a menos que eu queira.
- Pode até ser, mas dessa vez ela vai insistir até você desistir de participar. Tu sabe que quando é pra cuidar de você ela é chata, nem eu suporto. Lembro quando essas loucuras com o Landon começaram, ela faltou deixar a gente doida de tão preocupada com você que estava.
- Heyoon, ferrou! – Sina apareceu do nada vindo do quarto toda desarrumada.
O toda desarrumada que eu falo é: só de sutiã, calça social e o cabelo por arrumar. Além do rosto com só um lado da maquiagem feito. O que seria hilário de não fosse trágico.
- Com licença, moça! Qual o motivo desse alarde todo? E de aparecer desse jeito por aqui?
Guiei meus olhos por seu corpo de cima a baixo, parando por um segundo em seu abdômen onde agora ficava a pequena cicatriz, mas ainda recente da cirurgia.
Um flash rápido veio sobre minha mente, a cena exata de Robert batendo em Sina até que a mesma não aguentasse mais. Socos divididos entre seu rosto e estômago, exatamente onde aquela cicatriz está agora. Por um segundo senti como se minha feição desabasse. Sina colocou a mão em cima discretamente logo que percebeu. Não foi a primeira vez que me peguei nessa situação.
- Péssima noticia, acabei de receber uma ligação. – Disse fazendo suspense.
- De quem?
- Foi o desgraçado do Robert? Você gravou? – Any apareceu da cozinha.
- Pior do que o Robert.
- Pior do que ele? Quem?
- Nossas mães. – Disse rapidamente, a voz ficando mais baixa a cada silaba. E quando a palavra “mãe” soou, eu não estava mais ouvindo nada.
Nossas mães até agora não tinham descoberto nada sobre tudo que tinha acontecido. Fizemos tudo, de todas as formas para que elas não descobrissem ou nosso sonho de morar nesse apartamento, da liberdade na faculdade e tudo de bom que vem quando se está sem os pais iria embora.
- Mas por que? Assim do nada? Elas já estão aqui ou estão vindo. – Perguntei em um fôlego.
- O que você acha? Elas descobriram tudo sobre o que estava acontecendo. Lembra que deu muita gente apoiando a gente do lado de fora? Então... Foi parar no jornal sobre tudo isso e elas viram. Elas já estão aqui em Nova York, e pela voz da minha mãe ela não está nada feliz.
