sᴏ ᴛᴇʟʟ ᴍᴇ ᴡʜᴀᴛ ɪ ᴡᴀɴɴᴀ ʜᴇᴀʀ (ᴛʜɪɴ ᴡʜɪᴛᴇ ʟɪᴇs)

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Seis dias depois

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Seis dias depois

- O coordenador não pode mais te dar licença das aulas, Heyoon. Mesmo que o motivo seja importante, essa já é bem a terceira vez em pouco menos de um ano. – A voz distante de Hina era impossível de não reconhecer.

- Eu já falei que não vou, Hina! Pode esquecer! – Heyoon resmungou teimosa.

Eu poderia não está as vendo, mas as ouvia perfeitamente. Era como se eu estivesse em uma consciência inconsciente. Eu sei que é uma explicação muito estranha, mas eu consigo as ouvir. Apenas não consigo acordar ainda.

- Mas você vai acabar reprovan-

- Até você Any? Quantas vezes eu vou ter que dizer que não vou sair daqui?

- Okay, eu já entendi! Mas já que você não vai ir pra faculdade, pode ir pelo menos pra casa? Precisa tomar um banho, descansar um pouco e comer. Você tá aqui há seis dias já. – A voz desgostosa de Sabina mostrava que algo não lhe agradava.

- Até a tia Alex que é a mãe dela entende que precisa se cuidar se quiser cuidar da filha.

- Mas e se ela acordar enquanto eu não estiver aqui? E se ela ficar assustada ou algo acontecer com ela? Eu não quero que ela se sinta sozinha, Any! – A voz chorosa de Heyoon saiu.

- A gente aqui é o que? Partes da parede?

- Você me entendeu Sabina!

- Entendi, mas continua sendo uma burrice pra mim. Eu sei que você tá preocupada e quer muito ver ela, mas nessa situação não é uma boa ideia. Você vai ver ela de qualquer jeito mesmo que depois. Não é como se ela fosse fugir dessa cama, principalmente toda quebrada desse jeito.

Muito obrigada, Sabina! Você é uma amiga, amiga.

Depois de alguns segundos acabei não conseguindo mais ouvi-las. Então, agora vocês irão ouvir da minha mente inconsciente. Vejam como se fosse o meu eu do futuro relatando o que aconteceu nesse dia. O que é mais ou menos isso mesmo.

Eu não consigo sentir muito bem meu corpo, exceto algumas dores bem incomodas em quase todo ele. Mas se teve uma coisa que eu de fato consegui sentir varias vezes foi um peso sobre minha mão.

Eu sabia que era Heyoon, estavam bem geladas como as mãos dela. E eu sentia pelo seu toque que ela não estava bem. Eu só queria conseguir acordar para ajuda-la, mas não é como se fosse da minha vontade. Hoje que estou conseguindo ouvi-las, diferente dos outros dias em que eu sentia apenas poucas coisas e ouvia apenas pequenos murmúrios.  

...

Eu sentia, sentia que finalmente ia conseguir abrir os olhos e de fato acordar agora. E foi o que fiz, abri os olhos logo os fechando com a claridade da luz bem acima de mim.

Gemi fraco tentando trazer a mão ao rosto, mas uma pontada forte a atingiu antes que eu pudesse.

- Sina? – Era a voz da minha mãe, certeza! Acho que ela me ouviu.

☆ Falling For U ☆ Siyoon Where stories live. Discover now