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THE WAR

[...]

Logo uma triste notícia chegou aos Narnianos. A guerra iria começar.

-Ela tem razão.- Diz Pedro após sair da tenda de Aslam. -Ele morreu.

-Agora você é o líder- Ed fala ao irmão.

-Pedro, há um exército lá fora pronto para segui-lo- Ben diz.

-Eu não posso.- Respondeu o garoto de cabelos loiros

-Aslam acreditava que você podia.- Eu digo ao garoto; -Eu acredito em você!

-E eu também.- Edmundo afirma ao irmão.

-O exército da Feiticeira está se aproximando, senhor.- Oreius diz: -Quais são as suas ordens?

[...]

Logo estávamos lá, nós e o exército Narniano, pronto para a batalha!

Pedro tinha sido muito esperto em seu plano e estávamos divididos. Eu estava à direita de Pedro, Ben e Ed estava na parte de cima com o Sr. Castor.

Ben estava lá por causa de sua besta.

-Eles estão em maior número e com mais armas que nós.- Um grifo que antes estava voando disse.

-Números não vencem batalhas.- Oreius fala esperançoso.

-Não. Mas aposto que ajudam.- Pedro responde.

Realmente eles tem mais números. Mas a coisa que me chocou foi a Feiticeira estar vestida com a pelagem da juba de Aslam.

Pedro ergue a espada e logo os Narnianos também ergueram as deles. Mas o exército da Feiticeira também tem armas e muitos, muitos animais, que provavelmente um terço deles estavam lá porque foram feitos de prisioneiros ou por questões familiares e não por escolha própria.

O exército oposto vinha. Eu ergui minha espada e Ben também fez o mesmo.

Os grifos voavam e jogavam pedras como Pedro tinha planejado, mas muitos deles (grifos) não sobreviviam porque eram acertados por flecha de nossos inimigos.

-Você está comigo?- Perguntou Pedro a Oreius.

-Até a morte.- O centauro respondeu.

-E você, Morgie, está comigo?

-Sempre, sempre vou estar.

-Por Nárnia e por Aslam!- Anunciou Pedro.

Corríamos para lutar! Não vamos fugir da luta! Então abaixei meu elmo, assim como Pedro.

A adrenalina no meu sangue era incomparável, posso jurar que estou quase conseguindo ouvir meus próprios batimentos cardíacos. Mas logo essa sensação volta ao normal e eu foco na batalha, que era na verdade uma guerra.

As espadas se colidiram, os barulhos se intensificaram, a guerra havia começado e com ela a pouca paz que ali ainda existia tinha se esgotado.

[...]

A luta era intensa, mas ninguém se acovardou, todos lutamos com força e garra. Mas logo Jadis avançou com seu trenó sendo puxado por ursos polares e com uma outra parte de seu exército. Mas logo ouvi Edmundo gritar: "Fogo!". Pedro tinha planejado isso, iriamos fazer uma Fênix pegar fogo e cercar o exército inimigo.

Tinha dado certo, mas a guerra não estava nem perto de acabar. Jadis "bloqueou" o fogo com o gelo e passou pela nossa barreira em chamas. Eu olhei para Pedro, que olhou para Ed, que olhou para Ben, que olhou para mim.

-Recuem! Atraiam-nos para as rochas!- Gritou Pedro para nossos soldados. Era agora ou nunca. Estamos recuando e os arqueiros estavam se posicionando para começarem a próxima parte do plano de Pedro.

Mas uma coisa deu errado, um anão atirou uma flecha no unicórnio em que Pedro estava montado fazendo-o cair. Então eu olhei Oreius e ele me olhou de volta, estávamos lado a lado e Pedro estava caído poucos metros de distância, mas com o exército de Jadis se aproximando aquilo parecia muito longe.

Avancei com meu cavalo e Oreius andou e foi lutar, assim como um rinoceronte.

-Não!- Ouvi Pedro gritar.

O centauro estava perto de Jadis após lutar com vários outros inimigos e passar pelos obstáculos.

Mas a Feiticeira golpeou ele com sua espada e ele congelou, virou pedra...

Pedro encarou Jadis após ela matar dois grifos.

-Edmundo! São muitos!- Pedro disse para Ed, nós dois estávamos lutando contra alguns minotauros. -Saia já daqui! Pegue as meninas e leve-as para casa!

-Você o ouviu! Vamos!- O Sr. Castor diz. -Você também, Morgan!

O Castor me puxou e puxou Ed, a esse ponto Ben tinha pego uma espada e estava lutando não tão longe de Pedro.

Mas logo eu saquei uma coisa e acho que Ed também, era aquela espada, aquele cetro, ele fazia com que as pessoas fossem congeladas. Se a Feiticeira não tiver o cetro, as chances de vencermos são maiores.

-Pedro disse para irmos!

-Pedro ainda não é rei.- Eu e Edmundo falamos em uníssono.

Corremos até a Feiticeira e Ed pula primeiro tentando quebrar mas eu vi que ele não ia conseguir. Então eu dei a volta e quando ela ia golpear Ed eu quebrei o cetro com minha espada.

-Corre Edmundo!- Eu gritei e ele infelizmente não me obedeceu.

Eu estava lutando com a Falsa Rainha, mas ela me desarmou e cravou sua espada na minha barriga e depois na de Edmundo, nós dois caímos, mas eu não apaguei antes de olhar para Pedro e pronunciar um "Eu Te Amo" com meus lábios... e daí para frente... eu já era inútil na batalha, só sei que eu pelo ou menos estou morrendo dignamente, salvando um pouco de Nárnia.

[...]

Logo senti um gosto adocicado em meus lábios, o suco de Lúcia ou o sabor da morte. Abri meus olhos e... eu estou viva! E pude sentir os lábios macios de Pedro nos meus e ouvi a risadinha de Susana no fundo. Depois as meninas me abraçaram e Ben também.

Depois de terem me "revivido", deram o suco para Edmundo, que foi abraçado por Pedro.

-Quando vai aprender a fazer o que mandam?- O loiro disse ao irmão em meio às lágrimas. E em um piscar de olhos estávamos todos abraçando Edmundo.

[...]

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960 palavras...
Esse é um dos últimos capítulos...

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one of us- p. pevensie (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now