Magnus

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Oii
O título é o ponto de vista de cada um, serão dois capítulos no total.
Espero que gostem, boa leitura ♥️

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Era tarde quando alguém me manda mensagem em um dia qualquer, nada fora do comum dado ao meu vício em redes sociais e em fazer amizades com qualquer pessoa.

Oii.√√

Olá.√√

Passamos a trocar várias mensagens, fotos e até áudios no dia a dia em pouco tempo de conversa.

Nos chamamos por apelidos à toda hora, ele era o "princeso esquentadinho" e eu o " baby emburrado"- uma calúnia diga-se de passagem. Obviamente ele que era o bebê da história já que era 2 anos mais novo que eu, fofo, completamente adorável e muito, muito mandão.

Meses depois descobri que seu nome era Alec, ou melhor, Alexander. Em um de nossos mais novos hábitos de ligações um pro outro, sua irmã mais nova gritou seu apelido do outro lado da porta. Ele ficou indignado e eu ri. Ri de seus resmungos e da provável vermelhidão em seu rosto, mas deixei claro que adorei seu nome. Ele amou como eu pronunciava tal nome.

Alexander estava tão presente em minha vida, mesmo morando tão longe. Tínhamos tanta intimidade que, fazíamos ligações de vídeo-chamada nos mais variados momentos; nos marcamos sempre em qualquer meme bobo ou algo que lembrasse da gente; a maioria das vezes íamos dormir conversando e acordávamos mandando bom dia seja com foto, áudio, ou mensagem; eu conhecia todos de sua roda de amigos e ele conhecia os meus. Somos bem próximos, mesmo com toda a merda da distância.

Ele transformava qualquer música engraçada em algo sensual no banho. Sim nós praticamente tomávamos banho juntos algumas vezes. É divertido. A provocação era excitante pra caralho. Excitante pra um cacete ver seus olhos revirando enquanto nos tocávamos mutuamente em frente de algum aparelho eletrônico grande o suficiente para mim apreciar cada detalhe de Alexander como se fosse ele pessoalmente.

Infelizmente ainda não existia essa tecnologia para o tornar real e poder realmente tocá-lo mesmo ele estando a milhares de quilômetros longe. As vezes me questionava se a metade de seu corpo era só um teclado mesmo.

Era frustante não poder beijá-lo, e ah! como eu queria beijá-lo. Beijar aquela boquinha e a deixar vermelha de tantas mordidas. Ver suas expressões de prazer era uma tortura pois mesmo que eu fosse o motivo, ainda não era o causador. Ouvir sua voz rouca bem perto e seu hálito soprando em meu rosto era tudo que eu queria. Poder abraçá-lo de verdade. Tê-lo pra mim.

Apenas pra mim.

Nós estávamos guardando dinheiro para se ver. Ele tinha começado o primeiro trabalho dele em uma lanchonete do Subway, e sempre que dava colocava algo em nossa conta juntos. Eu era um assistente e trabalhava em uma revista conhecida em minha cidade, morava sozinho mas tudo que sobrava eu guardava. Para nós.

Era um namoro a distância mas fazíamos valer a pena. Os meses se passaram, compramos passagens para irmos juntos a nossa primeira viagem. Algo nosso, que já vínhamos conversado bastante e queríamos muito conhecer. Los Angeles.

Poderíamos ter ido nos ver a muito tempo, mas tudo tinha que ser perfeito, num lugar especial e significativo. O Hotel Bel-Air. Era meio que nosso sonho juntos, mais precisamente.

Faltava poucos dias e estávamos muito ansiosos.

Magnus?√√

-Oii baby.√√

Estou louco pra te beijar..√√



-Tbm não vejo a hora de finalmente tocar seus lábios, amor.√√

Life imitates artWhere stories live. Discover now