Parte dois

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    O dia amanheceu e dessa vez foi para delegacia com seu pai, ninguém suspeitava de nada, sabiam que algo errado acontecia, mas não suspeitavam o que podia ser. Emma estava muito mais alegre que nos dias anteriores, lembrava da noite maravilhosa que teve. Estava tudo tranquilo, até quase chegar a hora do almoço, pois o telefone tocou, ouviam gritos na floresta. Emma entrou na caminhonete de seu pai e foram até o lugar de onde a denúncia viria. Quando chegaram lá viram Rumpelstiltskin, Belle e Hook na floresta, os dois, Hook e Rumpel, estavam com os rostos com sangue. Emma saiu correndo da caminhonete e com a arma na mão.

    -O que está havendo aqui?! -disse raivosa. A cena era Killian com Belle amarrada e Rumpelstiltskin com a adaga na mão. Hook segurava uma faca perto do pescoço da mulher que implorava pela vida.

    -Eu apenas quero o que o Crocodilo está segurando, Swan. Não se meta. -ele não olhou nem para Emma, estava muito concentrado na adaga. David logo chegou.

    -Para me matar! Nunca entregarei.

    -Arriscaria a vida da sua amada pelo poder? -perguntou Hook e afundo um pouco mais a faca no pescoço da mulher. Belle estava aterrorizada, implorava pela vida. Emma mirou bem na faca de Hook e atirou naquilo, era uma única tentativa e de algum jeito deu certo, a faca dele voou para longe e Belle correu para os braços do amado.

    -Me desculpa, mas preciso manter a ordem da cidade, Hook. -ela se aproximou dele e colocou algemas. Ela estava frente a frente com ele, que soltou um sorriso malicioso para ela, apenas Emma percebeu. David levou o homem até o carro e junto de Emma foram até a delegacia, deixaram-o preso.

    -Vou comer algo, Emma, quer ir comigo? -David perguntou assim que prenderem Hook numa cela.

    -Não, preciso cuidar dele.

    -Sou grandinho, Swan, eu sei me virar.

    -Ok, depois vá comer! -David saiu pela porta. Emma se virou para Killian.

    -Quis ficar comigo, Swan? -Ele olhou nos olhos dela e sorriu malicioso.

    -Não seja convencido. Você está preso.

    -Você tem chave, amor, faça o que quiser. -Ele piscou para ela.

    -Você acha que só porque nós dois tivemos aquela noite eu vou deixa-lo ir? -Emma perguntou indignada.

    -Não, pensei em outra coisa -ele passou a língua no canto do lábio bem sutilmente. Emma entendeu o que ele quis dizer. Ela chegou perto da cela e eles podiam se encostar agora. Emma não queria repetir aquilo, mas uma força mas forte que ela fez com que ela andasse até a porta da delegacia e trancasse, depois foi até as câmeras de segurança e as desligou. Abriu a cela. Era errado o que estava a prestes a fazer, em todas as maneiras, era errado.

    -30 minutos é tudo o que temos. -Emma Entrou na cela e os dois começaram a se beijar.

    25 minutos se passaram, fizeram muito mais rápido que da primeira vez, mas era preciso. Emma se arrumou assim como Hook, trancou a cela e arrumou a delegacia como deveria estar antes.

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    Duas semanas se passaram desde que se encontraram no hotel pela primeira vez. Desde do ocorrido da delegacia, os dois se encontravam quase todos os dias pelo menos uma vez por dia no hotel, já tinham o quarto sempre reservado. Cada vez que se encontravam com mais vontade de se ver tinham. Os dois não reparavam, mas cada vez que se encontravam o coração deles se juntavam mais, a atração estava começando a se transformar em algo muito maior. Hook já não se preocupava mais em matar o seu maior inimigo, Emma gostava de falar algumas coisas com ele, pois sempre é compreensível com ela. Mais uma noite chegou e como de costume, os dois já entram no quarto sem falar nada, apenas tirando sua própria roupa. Dessa vez, Emma não fez isso, Killian não acompanhou a moça.

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