CAPÍTULO I

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Três meses haviam se passado e nada havia tentado me matar, o que era bem... impressionante eu diria. Foram três meses muito bons para mim e para Ronan, ficamos mais íntimos e muito mais apaixonados. Não foi nada fácil esconder a marca da fênix em meus seios mas tento sempre fazer o máximo possível para esconde-la, ou seja nada de decotes, sexo de dia e banhos juntos durante o dia.

A parte do sexo é a mais complicada... meu bom deus como eu queria trepar com ele o dia inteiro, me fazia esquecer de todos os meus problemas.

Como iríamos nos casar em breve eles decidiram que era a hora de me contar sobre um castelo de gelo onde os pais de Ronan e Celestia viviam, quando eles morreram Celestia saiu do castelo com Ronan ainda criança e nunca mais retornou. Nem mesmo Ronan se lembrava de como era o castelo.

A única coisa com que precisávamos nos preocupar era em levar nossas roupas, pois no castelo já teria tudo o que precisássemos.

Fiz as malas e deixei que um dos guardas levasse para mim, eu poderia muito bem levar minha mala até a carruagem mas ele insistiu que eu não carregasse peso.

- Uma das melhores vantagens de ser casado com uma princesa é sem dúvida viver como um príncipe. - Atahansi diz colocando as duas mãos atrás da cabeça.

- Está insinuando o que? - Celestia diz raivosa.

- Nada minha rainha, por favor deixe que eu leve suas malas flor do meu jardim. - Esses dois nunca mudam.

Com as malas na carruagem montei em meu cavalo e segui Celestia até o castelo de gelo.

O sol batia nas paredes congeladas e voltava direto em meus olhos, eu não conseguia mantê-los abertos de forma alguma, uma névoa grotesca ocultava o castelo, mas com um aceno breve da mão de Celestia a névoa se decepou revelando um castelo gigantesco feito apenas de gelo, com um belo jardim congelado e bancos de gelo esculpidos.

- Espere até ver por dentro. - Celestia diz girando a chave dourada como um floco de neve na fechadura.

Ela tinha razão. Dentro era a perfeição encarnada.

Tudo feito de gelo, quadros com fotos de elfos de cabelos brancos e olhos azuis claro, vasos de ouro puro e belos arranjos de flores.

- Esse lugar é... - Eu não encontrava palavras para descrever a grandeza e a magnitude desse lugar.

- Eu sei. Incrível. - Ronan diz se aproximando de mim - Vamos ver nosso quarto.

Andamos juntos por um enorme corredor cheio de quadros com fotos da mãe e do pai de Ronan. Ele olhava para cada um deles com os olhos tristes e marejados, eu não imaginava como poderia ser a dor que ele sentia.

Ele abriu uma porta gigantesca de madeira com detalhes feitos de ouro, entro no quarto primeiro, perco o fôlego ao entrar. Havia uma cama gigantesca com um lençol branco, um enorme espelho em uma das parede, uma penteadeira branca com todo o tipo de perfumes e embelezamento que eu poderia imaginar.

- Imagine só o que poderíamos fazer nessa cama. - Ronan diz afastando meus cabelos do meu pescoço e depositando um beijo demorado e úmido.

- Mal posso esperar pela noite. - ainda era dia, não podíamos fazer nada ou ele iria ver a marca.

- Por que esperar pela noite Tali? - ele me puxa em direção a cama.

Eu deveria ter recuado mas deixei ele me colocar em seu colo enquanto me beijava de forma apaixonada e sedutora, descendo seus beijos até onde ia a gola do meu  vestido.

Ele começa a abaixar as alças finas do meu vestido mas seguro elas antes que caiam e revelem a marca.

- Por que está segurando o vestido? - ele diz sem parar de me beijar.

- Acho que não deveríamos fazer isso agora. - eu estava tensa.

- Bobagem. Podemos fazer isso quando quisermos, aposto que Celestia e Athanasi estão trepando também.

- Ronan... - não consigo falar quando ele passa a mão pela parte interna da minha coxa.

- Pare de falar Talia. O único som que quero ouvir de você, são seus gemidos. - fico em silêncio e ele sorri ao perceber que me calei.

Suas mãos brincam com a minha entrada úmida, mas continuo firme segurando o vestido. Ele sobe meu vestido até a cintura dando um livre acesso, ele introduz dois dedos em mim fazendo minhas costas arquearem, quase solto o vestido mas o seguro rapidamente.

- Pelo amor de deus. Solta essa merda.

- Vamos arrumar as coisas primeiro, teremos tempo para fazer isso depois.

- Ou podemos arrumar nossas coisas depois. - ele aumenta a velocidade - E o que foi que eu lhe disse sobre falar?

- Desculpe.

Ele coloca os dedos com mais força e por instinto rebolo em sua mão, eu não podia fazer aquilo, eu não podia me despir, mas não conseguia parar, eu precisava de mais.

- Vamos Talia, tire o vestido, ou precisa de ajuda para isso? - diz ele puxando a parte interna dos meus cabelos.

- Quero permanecer com ele, caso alguém bata a porta e eu precise abrir. - por favor acredite.

- Quer saber? Não importa. - Ele me vira na cama e apoio minhas mãos na cabeceira da cama ofegante e apreensiva.

Ele apenas sobe meu vestido e brinca em minha entrada antes de penetrar em mim de uma só vez me fazendo gritar. Ele foi carinhoso, entrava e saia lentamente, não era isso que eu queria. Precisava de mais... mais forte... mais rápido...

Mas ele não aumentou a velocidade e nem a intensidade, fiquei frustrada mas não disse nada. Apenas deixei que ele se satisfazer em mim.

Ronan atingiu seu clímax alguns minutos depois se derramando dentro de mim. Ele se levantou e se vestiu outra vez, fingi estar satisfeita enquanto consertava meu vestido.

- Preciso ver Celestia. - digo com um sorriso.

- Espere. - paro no meio do caminho - Temos que conversar.

- Será bem rápido. - volto a caminhar até a maçaneta da porta.

- Você não entendeu porra? - minha mão para antes de tocar a maçaneta, ele gritou comigo... eu já estava cansada disso - Nós vamos conversar.

- Preciso mesmo vê-la Ronan. - digo irritada.

- Você não sai desse quarto. - uma estaca de gelo é atingida na porta com toda força. Ele havia ficado louco? Aquilo poderia ter me matado.

- Você ficou louco Ronan? - esbravejo.

- Nós vamos conversar Talia. Você queira ou não.

Engulo seco.

Ronan estava me fazendo perder toda e qualquer sanidade mental que me restava. Eu odiava estar afundando e ser culpa dele. Mas eu não tinha mais forças para subir... eu estava me afogando no amor que sinto por ele

A BATALHA FINALDonde viven las historias. Descúbrelo ahora