A Aposta! || Taekook

Decisões Definidas!

Oi seus lindos.

Cheguei com mais um dos tão esperados capítulos kkkkkkkk

Mas tenho uma noticia triste pra lhes da. A fic está em reta final. Só esse e mais um capítulo e acabamos, infelizmente :(

Mas é isso né? Tudo que é bom, acaba.

Apreciem a história...

Boa leitura!!

Decisões e planejamentos são duas coisas que prefiro evitar desde que me tornei um adulto com responsabilidades.
 
Planejamentos nem sempre saem como gostaríamos, uma coisa ou outra sempre muda no decorrer, e às vezes o resultado dessas mudanças podem ser positivos ou negativos, nunca sabemos o que esperar, é tão incerto quanto uma previsão do tempo.
 
Já as decisões têm um peso muito maior em nossas vidas, elas não irão te causar uma decepção momentânea, como os sentimentos causados pelos planejamentos, serão sentimentos que podem te atormentar eternamente, caso sejam negativos, sentimentos que não importa o que você faça para esquecê-los, eles sempre estarão ali, como uma maldita doença sem cura.
 
Eu acreditava que esses cinco dias em Las Vegas, fossem abrir os caminhos no tumulto que se tornou minha vida. Esperava que quando chegasse ao quinto dia, eu já soubesse o que fazer e poderia estar lindo e belo, pegando um bronzeado lindo na minha bundinha branca e curtindo meus últimos momentos de folga nesse lugar maravilhoso.
 
Eu não planejava passar metade de um dia, trancado no meu quarto, refletindo todos os acontecimentos de quatro dias atrás.
 
Minha mente e meu coração batalhavam para ter o controle sobre meu corpo, ambos ansiando por coisas diferentes. Enquanto um dizia: "Você fez o certo" o outro teimava em dizer: "Você está sendo precipitado, seu burro!"
 
Eu gostaria muito de saber qual deles ouvir, mas eu me sentia tão confuso...
 
Eu já havia me decidido quanto seguir em frente. Mas será que era o certo?
 
Será que eu e Jungkook não tínhamos mesmo solução?
 
Mesmo depois de tudo que aconteceu entre nós e de ver que ele estava feliz com a Camila, meu estúpido coração insistia em bater como um louco por ele. Bastava eu pensar nele e ele já dançava samba no meu peito.
 
Ficar trancado por horas seguidas nesse quarto, só me fez chegar a duas conclusões:
 
1° Chorar não hidrata a pele porra nenhuma e muito menos alivia a alma. Só te deixa com os olhos vermelhos e inchados e com o nariz cheio de catarro.
 
2° Sentimentos são uma bosta.
 
Sério, eu odeio sentir, se eu pudesse, me transformaria no homem de lata do Mágico de Oz e jamais desejaria ter um coração. Histórias de amor só são bonitinhas em contos de fadas e filmes de romance, porque na realidade, você só toma no cú.
 
E não é da forma boa, só pra constar.
 
Com os braços cruzados atrás da minha cabeça, observo o teto do quarto enquanto meus pensamentos dançam de maneira confusa em minha mente.
 
No meu celular, algumas músicas antigas faziam companhia para a minha pessoa, deixando o ambiente menos… Solitário.
 
"Heartbreak Hotel", do Elvis Presley, tocava baixinho, e até que a letra fazia um pouco de sentido para mim. Sem ao menos notar cantarolo algumas partes da música.
 
— "Bem, eu estarei. Eu estarei tão solitário, querida. Bem, eu estou tão solitário...Eu estarei tão solitário que eu poderia morrer.." — cantarolo e ouço a porta do meu quarto destravar e abrir, mas eu ao menos dou bola, apenas dedico toda minha atenção a música.
 
Que ironia!
 
Heartbreak Hotel, é uma música que fala justamente sobre uma pessoa em um hotel para corações partidos, exatamente como eu me encontro agora. Pra completar a ironia, só falta descobrir que essa música foi escrita em Vegas.
 
— Vai ficar aqui dentro o dia todo?
 
— Como entrou aqui? — pergunto para Jimin que havia se sentado na borda da cama.
 
— Peguei a chave reserva na recepção, eu sabia que você não abriria a porta para mim.
 
— Ainda bem que você sabe, e respondendo a sua pergunta, eu estou aproveitando minha solidão.
 
— Você não vai comer nada? Está nesse quarto desde ontem...
 
— Estou sem fome. Enjoado na realidade.
 
— Posso até ter uma noção do seu enjoo... — ele aponta para as garrafas de vodka e vinho no chão e arqueia a sobrancelha. — Achei que estivesse parado com toda essa bebedeira desenfreada.
 
— Ah... eu parei, de verdade! — comento. — Mas você sabe como é o ditado, né? "Na falta de amor e carinho: cerveja, cachaça e vinho." Apenas segui o conselho. — pisco e ele rola os olhos.
 
— Eu acho que você precisa de um café e um banho para curar essa ressaca.
 
— Oh! Por favor, peça um café. De preferência, preto, como a minha alma...
 
— Credo! Sai pra lá com essa negatividade toda! — ele me dá um tapa e se levanta. — Vamos, vamos, levanta essa bunda branca da cama, vai, agora! — cada palavra proferida, era um tapa dado em mim.