MULTIVERSO 2 - MARVEL I DC COMICS

Druig • Eternos - MARVEL

Você sentiu a corda áspera lhe passar o torso de seus antebraços e lhe prender com força contra a cadeira de metal ao mesmo tempo.

- Eu não sou um saco de pano, seu merda! - reclamou em agonia evitando um gemido de dor para os apertos promovidos pelas cordas.

Disse já sem paciência para como tinham lhe capturado.

Seu cabelo estava desprendendo do coque e tinha suas roupas de selva com alguns rasgos e suas botas sujas da lama dispersa na floresta que se encontrava.

Seu rosto também estava sujo, quando precisou rolar entre a terra e se esconder entre as folhas.

Eles continuavam a falar para ela, mas ela não conseguia entender o que eles diziam.

Mesmo tratando-se da mata amazônica, não era nenhuma das línguas dos países próximos.

Era alguma língua nativa?

Com certeza, aquilo não era espanhol latino, nem mesmo português.

Um dos homens lhe segurou o rosto pelo queixo, fazendo o aperto doer, e S/N balançou a cabeça com força sobressaindo dos dedos dele.

- Não me toque! - disse a beira de gritos tentando impedir deles amarrarem suas pernas.

Havia cortes pelas coxas dos galhos, que estavam começando arder.

- Que gritaria é essa?

Alguém perguntou em tom brando quando as portas se abriram e todos pareceram entender o que ele havia falado.

S/N ergueu o rosto querendo que parte do cabelo solto caísse de lado e visse melhor o que aconteceria naquele salão.

- Ora ora - cantarolou a voz inclinando a cabeça de lado ao notar entre toda aquela bagunça quem se tratava.

- Me tira daqui Druig! Ou eu juro que vou...

- Hey, querida - cortou ele caminhando com as mãos dentro do casaco - Você não está no seu território agora - revelou avaliando o estado em que ela se encontrava, ao inclinar a cabeça de lado - O que esta fazendo aqui, S/N?

Perguntou em um tom de voz mais brando se aproximando, ele bastou olhar para um deles, que ele tentou soltá-la, mas ao puxar as cordas S/N se retraiu, como se tivesse com dor.

- Eu faço - disse ele levantando a mão e fazendo um gesto para que outros saíssem.

Após o som das portas se baterem fechando, ele suspirou.

- Você não respondeu minha pergunta - retornou a dizer se aproximando e se abaixando para ficar na altura dela, e lhe retirar as cordas presas parcialmente nas pernas.

- E você não me tirou daqui ainda...

Disse com raiva, ele desatou os nós fortes de seus braços e ela se recolheu com uma careta de dor e um gemido baixo quando trouxe os braços contra o peito.

- Deixe-me ver - pediu ele lhe tocando os pulsos e virando o braço na direção dele.

- Seus homens fizeram isso.

- Você era uma forasteira - contou - Teve sorte deles te capturarem primeiro, e não matá-la antes - declarou a puxando para ficar em pé.

- O que você teve na cabeça para entrar na mata amazônica?

- Estava atrás de você - declarou.