Thalita tem um objetivo, passar pelo último ano do ensino médio sem beijar nenhuma garota. Porque ela não pode deixar de jeito nenhum que sua família descubra que ela é lésbica.
Então decidiu que só vai contar quando entrar na faculdade e poder tom...
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É uma sexta-feira e os jogos estão para começar, Marina cismou que quer assistir um dos treinos, então eu e o Guilherme estamos sendo arrastados para a quadra.
- Eu tenho mesmo que assistir? - Gui choraminga quando nos sentamos na arquibancada.
- Tem! Vocês dois vão assistir comigo. Qual é, eu não gosto de ficar sozinha. - ela nos olha e faz bico.
- Tá bom, eu fico - eu digo rindo.
- Eu não tenho escolha mesmo. - ele dá de ombros.
- Eba! - bate palma.
Nós ouvimos um apito e todas as jogadoras se posicionaram.
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Eu não entendo nada de basquete, mas uma coisa que eu sei é que ela é incrível.
A forma como ela arremessa e move a bola...e seu rosto concentrado é...uau.
Obrigada por me fazer assistir isso Mari.
- Eai gostaram? É incrível não é? - Marina diz empolgada.
- Sinceramente? Eu não entendi bulhufas.- o Guilherme diz nos fazendo rir.
- Eu gostei, por mais de não entender muito também.
- Que bom!
- O que vocês tão fazendo aqui?
Olhamos para a pessoa a nossa frente.
Baker está um degrau abaixo com uma perna sobre um dos bancos. Ela tem uma garrafa de água pela metade na mão.
- Eu trouxe esses dois aqui para assistir o treino. Acredita que a lita nunca viu um jogo de basquete? - é Marina quem responde.
- Sério? E aí gostou? - pergunta a mim.
- Uhum. - balanço a cabeça em concordância - Bastante! - lhe dou um sorriso.
Ela sorri abertamente.
- Mari, eu acabei de lembrar que tenho que resolver uma coisinha, será que você pode vir comigo? - Guilherme pergunta.
