Dangerous woman

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BIANCA

Lavei minhas mãos rapidamente e avisei a minha leal professora na cozinha, que não demoraria. Vincent estava me esperando no nosso escritório, caminhei até lá. Quando entrei, ele pediu para eu fechar a porta. Fechei a porta e me aproximei dele, sentando na cadeira a frente da sua mesa e de frente para a cadeira dele, onde ele estava sentado.

Oque aconteceu, amor? - Perguntei calmamente -

Precisarei ir ao Brasil - Ele falou e pegou a garrafinha de água que estava sobre sua mesa, abriu a mesma e bebeu quase metade dela - Sei que nosso pequeno ainda está muito novinho para viajar até outro país e tem a escola da Violeta também...

Por que precisa ir ao Brasil, amor? - Perguntei prestando atenção em cada movimento que ele fazia. Seus dedos não paravam de mexer em uma caneta e ele olhava para qualquer lugar daquele cômodo, menos para mim - Vincent - Chamei seu nome e ele finalmente olhou para mim - Está tudo bem?

Ele sorriu lindamente como sempre fazia, mas aquele não era um sorriso sincero, pois logo foi sumindo e dando lugar a um semblante triste no rosto do meu homem. Ele respirou fundo enquanto olhava para mim.

Preciso ir resolver umas coisas dos negócios da família... Lucro das vendas de drogas... - Ele engoliu a saliva. Não era aquilo que o preocupava - Preciso dar uma olhada na minha casa lá no Brasil, tirar alguns pertences para poder colocá-la a venda

Eu posso ir com você  - Falei para tentar tranquiliza-lo, ele estava assim porque teria que mexer em coisas do passado o qual ele se esforça todo dia para esquecer-

Não, as crianças precisam de você aqui - Ele falou e começou a mexer em uns papeis sobre a mesa, mas não prestava atenção em nenhum deles -

Vincent, nossa familia está aqui na italia e eles não exitariam em aceitar ficar com as crianças enquanto vamos ao Brasil - Falei calmamente e arrumei a minha postura na cadeira - podemos levar apenas nosso pequeno, pois ele realmente precisa de mim, mas Violeta adoraria passar um tempo sendo mimada pelo tio babão dela - Ele me olhou e eu sorri -

Não, vocês três vão ficar - Ele levantou juntando os papeis na mesa - Não quero Violeta de volta naquele lugar e não quero que o Vinnie seja levado até lá tão pequeno - Ele pegou todos os papeis agora juntos - Eles lá já estão cientes de quem você é, e é um perigo que apareça por lá. Você vale ouro na visão deles, princesa - Veio até mim e passou a mão em meu rosto - Estava apenas avisando sobre minha ida. Ah, também terei que me livrar da cinzas do meu pa.. -Ele pausou a palavra antes de terminar - enfim, ficarei alguns dias lá para resolver tudo

Caminhou em direção a porta e eu levantei da cadeira onde estava.

Vincent - Falei seu nome e ele parou passos antes de chegar a porta, virando-se para mim - recebo ameaças desde quando eu era apenas um feto, então isso não me preocupa. Irei com você e se tentarem algo comigo, ótimo - Mostrei meu melhor sorriso - faz tempo que não coloco em prática as coisas que você tanto me ensinou

Caminhei em sua direção e mexi no botão da sua camisa social quando me aproximei o suficiente do seu corpo.

Sinto falta de fazer meu sobrenome valer a pena  - Subi o olhar, dos botões da camisa, demorando um pouco em seu lábios e finalmente encarando seus olhos - sabe, sentir a satisfação de atirar no pau de um homem - Deslizei as unhas lentamente pela sua camisa, fingindo ainda me importar em mexer nos botões da própria - Cortar o pau de outros.. -Falei completando enquanto continuava deslizando minha mão até a barra da sua calça, comecei a desabotoar o cinto e em seguida fazer o mesmo lentamente com os botões da calça, sem quebrar o contato visual com ele. - a satisfação de chupar o pau de um homem especifico - abri o ziper da calça depois de desabotoa-lá, passei minha mão por cima da cueca azul marinho escuro. Aquilo estava tão rigido - Sinto que algo aqui também está sentindo minha falta - Ele suspirou e mostrou um sorriso de canto de boca - está ficando duro porque estou falando sobre cortar e atirar em pênis? Fetiche estranho, senhor Hacker - Apertei seu pau por cima da cueca -

Senhorita Eri, vamos manter o respeito, sou seu consiglieri, trabalho para você - Sua mão veio lentamente parar em minha nuca, puxando sem muita força o cabelo do local. Ele estava entrando no meu joguinho - Um boquete não me fará liberar que você vá correr risco no Brasil, Bianca - Sua mão saiu da minha nuca. Merda, ele não estava entrando no meu joguinho - Lembra? Minha vida pela vida de Bianca Eri - Falou dando ênfase em toda a frase - Prefiro que tentem me sequestrar ou me matar, atrás de recompensas por eu ser seu esposo, do que colocar você diretamente no perigo - Segurou meu queixo e inclinou o rosto para beijar minha boca, mas eu virei o rosto quando ele tentou fazer isso - Oque foi isso, Bianca? - Seu tom de voz mudou -

Greve - Falei me afastando dele - Conhece essa palavra? Bom, se não, procure o significado. Pois ela acontecerá por um tempo entre a gente - Sorri subindo o olhar pelo seu corpo - Greve de beijos, sexo e até das preliminares - Pisquei um olho para ele e caminhei até a porta, mas o loiro foi mais rápido, fechando a porta com tudo quando eu a abri. Olhei para ele e ele me aparentava estar bem puto. Sei que acabei de estabelecer uma greve, mas não sei resistir a esse homem assim... -

Respirei fundo tentando manter todo o tesão que havia atiçado em mim mesma com aquela situação e permaneci quieta.

Quero ir com você para ser um apoio quando você voltar ao passado mexendo em tudo - Falei calmamente e coloquei a mão em seu rosto, acariciando - Você pode até fingir ser forte para os outros, Vincent. Mas eu te conheço até melhor que eu mesma, pode odiar o seu pai o quanto for, mas eu consigo sentir que está com medo de ter que mexer nessa história novamente

Você tem dois minutos para tirar sua roupa e inclinar seu corpo naquela mesa - Apontou para a mesa do escritório - Me convença a deixar você ir você ir ao Brasil, loirinha - Acariciou meu rosto da mesma forma que eu fazia. Sua mão foi parar no cinto que ele tirou rapidamente. Abriu a palma da própria mão e bateu com o cinto na mesma, com tanta força que o barulho foi alto o suficiente para fazer meu corpo estremecer -

Princesa Máfia - VINNIE HACKERWhere stories live. Discover now