Culpa, a maldita culpa _*Ekko E Powder*_ (Arcane)

No final sempres voltamos para casa (Cap 1)

Pov Powder:

- Já faz um ano... - digo para mim mesma enquanto desmonto uma velharia tentando achar alguma coisa de útil - um maltido ano... - Dou um suspiro e jogo aquela tralha no chão, ela se estilha em vário pedaços, o som eco por aquela antigo armazém que foi minha moradia esse último ano, era um armazém em uma cidade vizinha de Piltover, criado para guardar Cintila.

-"a culpa foi sua"- uma voz sussurra na minha cabeça-"eles te odeiam"- ela continua - não! Não foi minha culpa!- grito mesmo me culpando todos os dia por tudo o que eu fiz -"você os traiu, e depois matou o Silco, você é um monstro!"- apenas caiu no chão de joelhos e começo a chorar - cala a boca! - grito, no mesmo instante tudo e tomado por um silêncio

Estive pensando demais... Principalmente no que eu fiz... Eu abandonei o Ekko e todo mundo e depois matei quem cuidou de mim... Eu realmente era horrível... Eu deixei a Vi, mesmo ela implorando para eu não ir... Não posso negar que esse um ano sozinha me fizeram até que eu pouco bem, como agora eu não perco mais o controle tão fácil, as vozes aparecem menos e me sinto livre e calma, as vezes a solidão realmente cura

Deixo esses pensamentos de lado quando lembro que tenho tarefas para fazer. Olho a lista que eu colei eu um pilar perto dos armário de comida

-ir ou mercado - digo mordendo o lápis e colocando um certo no item

Tive sorte de saber da existência desse galpão, ele tinha um cofre com uma boa quantia de dinheiro, usei ele para comprar mantimentos, também tinha um pequeno quarto para os funcionários, tinha algumas ferramentas, e várias coisas úteis

*quebra de tempo*

Entro no mercado usando uma jaqueta preta com capuz, tinha medo de ser reconhecida e ser levada para aguamansa

Estava andando pelas sessões vendo se faltava algo e vejo uma criança correndo, quando ele esbarra em um homem que arrumava as prateleiras, fazendo o homem derrubar algumas garrafas de bebidas

-Maicon! - grita uma mulher desesperada atrás do menino- foi sem querer eu juro! - fala o menino desesperado segurando o chorro - certo - fala a mulher dando um suspiro - então se desculpe com ele - ela olha para o homem sentado no chão todo sujo com a bebida - desculpa...- diz o menino triste, o homem estava claramente com raiva, mais ele respira fundo e responde - não tem problema, foi sem querer - ele disse isso com um sorriso simpático no rosto

Será? Não, não! Claro que eles nunca me perdoariam, eu estraguei tudo! Como eu sempre fiz... Eles devem me odiar, eu fiz uma favor em ir em bora

*Quebra de tempo*

Andei o caminho inteiro até o armazém pensando nisso, no perdão deles... Eu mudei! Dessa vez acho que para melhor, pelo menos eu espero... Mais como eu saberia disso? -"você só vai saber se tentar"- uma voz sussurra para mim, dessa vez ela erra diferente, era uma voz calma e que tranquilizava... Naquele exato momento decidi que eu tentaria me desculpar com eles, não, tentar não, eu iria

Esse poderia ser um erro do qual eu me arrependeria o resto da vida, eu poderia ser presa, ou eles iriam me desculpar... Ele poderia me desculpar...

Montei apenas uma mochila com as coisa mais importante e entrei escondia em um dirigível de cargas que iria para Piltover

Quando desci a primeira coisa que eu pensei foi em ir atrás da Vi, mais não estava pronta para olhar nos olhos dela, não depois te tudo que eu fiz, dessa vez foi eu quem a deixou para trás...

Fui diretamente para o Subferia

Quando chego lá, percebo que tudo estava diferente, me lembrava de como era quendo eu era criança, era estranho, parecia que o Valder tinha voltado... Não mais aquele lugar cheio de traficantes e viciados em Cintila, havia até algumas crianças brincando na rua, fiquei muito feliz em ver que tudo volto a ser como era