𝕋𝕙𝕖 𝕖𝕟𝕕 (final)

461 30 25
                                    

Queria pedir desculpa, demorei demais para postar esse capítulo, tá acontecendo muita coisa no momento e simplesmente deu um puto bloqueio criativo. Queria fazer um grande final, mas acho que não consegui, espero que gostem.

Antes de começar eu só queria agradecer a cada pessoa que leu, que votou e que comentou. Eu fico estremamente feliz vendo que algumas pessoas gostaram dos últimos capítulos, bom é só isso.

Muito obrigada <3


Pov Ekko:

A Powder e a Vi estavam conversando a algum tempo quando Maggie chega junto de mais 3 fogolumes atrás dela, coloco minha máscara, passo perto dos que cuidavam da portaria.

- voltaremos antes do anoitecer, fiquem de olho em tudo - digo para os sentinelas, olhando para trás e vejo Powder me dando tchau, dou um sorriso em resposta.

Subo no Hoverboard e começo o caminho para o deque.

*Quebra de tempo*
-uma semana depois-

Pov Powder:

Ele não voltou... Faz uma semana e ele ainda não retornou.

Estou estremamente preocupada com isso, nem um dos cinco que saíram na quele dia retornaram. Todos estão falando que eu tenho que ficar calam, afinal não foi achado o corpo de ninguém ainda, então pode ter a chance deles estarem vivos. Mesmo assim ainda me torturou com essa ideia.

Não consegui dormir direito essa semana, não consegui comer direito e muito menos focar no projeto do detector de Cintila.

Comecei a trabalhar bastante na oficina, já que não havia muitos mecânicos ali.

Trabalhava lá para afastar os sentimentos negativos, aqueles que diziam que ele podia ter morrido, que estava sendo torturado, que eu nunca mais o encontraria.

Aquilo me matava...

Estava fazendo alguns  cálculos de temperatura para o detector, quando para e repasso tudo o que eu fiz, percebo que errei no início da conta, desisto e jogo a folha no lixeiro do meu lado.

Era frustante não conseguir fazer nada.

Só desisto de continuar o dia. Me deito no sofá da oficina, não consegui dormir de noite, estou exausta, apenas tento esquecer de tudo e tirar um cochilo.

Sonhei que estava com a máscara do Ekko em minhas mãos, ela começou a se desfazer e escorrer pelo meus dedos, como se fosse de areia. Entro em desespero, e apenas com alguns grãos de "areia" nas mãos, coloco eles perto do meu peito e começo a chorar.

Acordo com um pequeno susto e percebo que realmente estava chorando, passo as mãos no rosto limpando as lágrimas .

"Eu não consigo, não dá para ficar aqui me torturando" penso em quanto pego meu hoverbord " eu tenho que encontrá-lo".

Apenas fui para o deque, ao chegar percebo que um armazém que ficava ali perto estava sendo usado por um traficante de cintila, era um dos grandes, tinha uma compra sendo efetuada, eram 3 barris.

Me aproximei sem medo, andando com a cabeça erguida, só me perceberam por causa só som dos barris que eu estava derramando na água.

- Ei! - grita eu cara correndo na minha direção, aponto minha arma para sua cabeça, "mata" diz um voz da minha cabeça, atirei.

Apontei para os traficantes e o comprador, atirei em todos, só em um dos capangas que atirei no ombro, deixando ele viver.

- A uma semana - digo me aproximando - um grupo de fogolumes vieram para cá, onde eles estão? - falo seca, apenas alguns passos dele. Ele me observa aterrorizado.

- o que? - ele pergunta gaguejando.

- eu não vou repetir - aponto a arma para a testa dele, ele usa os braços para tentar cobrir a cabeça, alguns segundo de silencia depôs falo - me responda agora, se não vou abrir um buraco na sua testa.

- eu não sei - ele diz gaguejando e tremendo.

- não aceito essa resposta - digo começando a apertar o dedo no gatilho.

- eles.. - ele fala cortando - eles... - tiro a arma da sua cabeça - eles... Foram todos... - ele faz um pausa e eu rezava para não ouvir o que eu achava - foram todos... Mortos.

Atiro nele, antes até mesmo que ele se de conta.

Isso é impossível! Ele não morreu, isso deve ser um truque para me mandar me bora.

Entro o armazém "ele deve estar sendo mantido como prisioneiro" penso.

Me dirijo para um mesa grande que estava bem no meio do armazém, sobre a mesa havia varia armas, começo a analisar elas.

"Elas são dos fogolumes!" Penso reconhecendo alguns modelos.

Por fim foco minha atenção no canto da mesa, sinto minha respiração pesando, meu rosto úmido.

Lá estavam as máscaras de todos, inclusive a do Ekko.

Como assim? Não, não, não! Isso não pode estar acontecendo!

Ele... Ele morreu...

Me aproximo lentamente de máscara e pego ele, passando delicadamente o dedo, então como um um impulso abraço ela, meu coração doía, sentia o mundo a minha volta perder a vida e desabar.

Que dor, ele era uma das poucas coisa que eu tinha...

Me primeiro instinto foi fugir, peguei a máscara e apenas sai andando sem rumo.

Devo ter andado por horas, eu só sentia um vazio, um buraco no peito.

No fim, fui parar na ponte... Na mesma ponte que a gente tendo matar um ao outro, minha lágrimas desciam.

Andei até o meio e sentei no muro de proteção, virada para a água, coloquei a marcara dele no meu colo, aqui era a única coisa que eu tinha dele, a não ser as memória, mas elas doíam de mais...

𝓣𝓮𝓶 𝓻𝓪𝔃𝓪𝓸 𝓸 𝓹𝓸𝓮𝓽𝓪: “𝓞 𝓪𝓶𝓸𝓻 𝓮 𝓪 𝓬𝓸𝓲𝓼𝓪 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓽𝓻𝓲𝓼𝓽𝓮 𝓺𝓾𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓼𝓮 𝓭𝓮𝓼𝓯𝓪𝔃.” 𝓔 𝓽𝓻𝓲𝓼𝓽𝓮 𝓹𝓸𝓻 𝓬𝓪𝓾𝓼𝓪 𝓭𝓸 𝓻𝓮𝓽𝓻𝓪𝓽𝓸:𝓹𝓸𝓻𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓵𝓮 𝓯𝓪𝔃 𝓵𝓮𝓶𝓫𝓻𝓪𝓻 𝓾𝓶𝓪 𝓯𝓮𝓵𝓲𝓬𝓲𝓭𝓪𝓭𝓮 𝓺𝓾𝓮 𝓼𝓮 𝓽𝓮𝓿𝓮 𝓮 𝓺𝓾𝓮 𝓷𝓪𝓸 𝓼𝓮 𝓽𝓮𝓶 𝓶𝓪𝓲𝓼. 𝓞 𝓻𝓮𝓽𝓻𝓪𝓽𝓸 𝓮 𝓾𝓶𝓪 𝓼𝓮𝓹𝓾𝓵𝓽𝓾𝓻𝓪.  

-Rubem Alves


Bom... Foi isso kkkk deixei o fim mais mistério e afins para vcs tirarem suas conclusões, espero do fundo do coração que tenham gostado kkk.
Não ficou do jeito que eu queria, faz tempo que eu não escrevo, então eu fiz esse capítulo meio perdida na verdade kkk.
Queria pedir desculpa pelo capítulo pequeno e pelos erros de gramática, de escrita e cronológico.

Sei que já agradeci, mas e sério, muito obrigado por tudo, sério tudo mesmo.

Bye<3

Culpa, a maldita culpa  _*Ekko E Powder*_  (Arcane) Onde histórias criam vida. Descubra agora