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A festa durou horas, mas, aos olhos de Dayliz, passaram voando. Quando ela deu por si, ela e Hélion estavam indo para o lugar destinado a lua de Mel. Um chalé pertencente a Helion, próximo ao mar, com vista para o nascer do sol. Todo o lugar parecia maravilhosa, e ela, em outros momentos teria apreciado tudo, mas, assim que desceu a carruagem, foi puxada para o colo de seu marido, que sorriu alegre por tê-la ali, e então, a pegou nos braços, colocando uma perna a cada lado do corpo dele.

Todos tinham amado a festa, especialmente os noivos. Helion havia usado branco e Dayliz preto, ambos brilhantes. O vestido dela com vendas nas pernas e uma corrente de ouro ali, com um pequeno sol pendurado e um decote provocativo, que havia ganhado olhares de Helion a noite toda.

Ela sorriu de volta, se arrumando em volta dele, as mãos indo para os ombros dele.

- É tradição; a noiva entra nos braços do noivo.

- Eu gostei, mas... Só quero ser largada na sua cama.

Helion sorriu, malicioso e ardiloso.

- É lindo você achar que eu vou te largar essa noite.

Ele a beijou, as mãos indo da cintura dela até sua bunda, a apertando com as duas mãos, a fazendo gemer entre o beijo. Ao chegarem no quarto, a boa de Helion foi até o pescoço de Dayliz, o beijando, a fazendo arfar. Quando suas costas atingiram a Cama macia, as mãos de Helion tiraram seu vestido, a deixando apenas com a roupa íntima de renda preta, a visão fazendo seu membro ficar duro como pedra.

Ele tirou sua camisa e então, se pós sobre ela, a beijando, sua mão indo até a intimidade dela, explorando seus lábios e clitóris, enquanto se apoiava com o cotovelos esquerdo, a mão em sua nuca, a levando para perto.
O beijo e os movimentos com a mão duraram po pouco tempo, mas, havia sido o suficiente para deixar Dayliz excitada. Aos mãos de Helion então foram para o sutiã, o tirando e então, levando os grandes seios dela a boca, chupando, brincando, apertando e massageando, a fazendo soltar diferentes tipo de gemidos, todos deixando o membro de Helion mais duro e rígido.

Ele a empurrou mais para cima, descendo para baixo, tirando a calcinha dela enquanto a olhava nos olhos, fazendo todo corpo de Dayliz vibrar. Quando sua boca atingiu sua intimidade, ela gemeu e agarrou os lençóis, e então, Helion fez seu trabalho. Beijos foram dados, lambidas foram distribuídas e quando o orgasmo de Dayliz chegou, Helion não aguentou. Se sentou na cabeceira e a pós por cima, a fazendo cavalgar, em seu membro a penetrando fundo, porque seu oral seria dado depois e ele ganharia talvez um dos melhores de sua vida, mas por hora, aquilo definitivamente bastava.

Ele a induzia com as mãos em sua cintura, a fazendo seguir o ritmo perfeito, indo e vindo para trás, subindo e descendo, os fazendo gemer e arfar em sintonia.
Quando o ápice os atingiu, era quase de manhã e eles estavam exaustos, mas, completamente felizes.

Por dias, toda a Corte Outonal se preparou e o assunto mais comentado por todos os súditos foi como seria e se a noiva de Eris era ou não agradável.

Todos os criados garantiam que sim, mas a dúvida ainda estar lá, vagando pela Corte, porém, a dúvida sumiu quando o grande dia chegou, o clima de excitação estava no ar desde os primeiros raios de luz da manhã.

Os criados seguindo as ordens diretas e numerosas deixadas por Eris, enquanto Mag arrumava Crysthal em seu quarto, garantindo que ela ficasse calma, o que havia sido uma tarefa fácil.

Enquanto o pobre Paris precisou segurar Eris duas vezes para que ele não corresse para ver Crysthal, gritando seu nervosismo enquanto chamava por ela e declarava seu amor para os ventos. Por fim, tudo se acalmou e a noite chegou, os dois foram vestidos e colocados em suas posições.

Crysthal foi levada para a porta principal da capela, deixada de frente a porta onde esperaria o sinal, ignorando os olhares, a confiança a enchendo a plenos pulmões.
Usava sua coroa, a coroa de Grã-Senhora, banhada a prata, pedras de Onix por suas extremidades, assim como em seu colar, pertence da falecida mãe de seu parceiro deixado para ela. Seu vestido talvez fosse o que mais chamava atenção, o lindo vestido preto possuía mangas ombro a ombro repletas de detalhes dourados assim como as bainhas, armadas desde a cintura. Os cabelos de Crysthal em cascatas cacheadas e soltas, destacando seu rosto com tom básico e natural, o buquê de gerberas vermelhas nas mãos.

Assim que a marcha nupicial começou e Crysthal entrou, todos os olhares se viraram para ela, mas ela apenas olhou ele.
Seria perca de tempo dizer que o lugar estava lindo, porque seria uma palavra pequena para escrever tal perfeição.
O tapete vermelho, os bancos de madeira clara como o outono e todos os detalhes nos lustres e candelabros de ouro, nada se comparava a Eris.

O lindo macho de cabelos ruivos no altar, usando branco dos tornozelos a cabeça, os botões de ouro contrastando com o prata dela, o deixando ainda mais brilhante do que o natural. As correntes dos bolsos e a gravata brilhando pela luz, o sorriso iluminando seus rosto junto as lágrimas que escorriam discretamente de seus olhos cor de canela.

E assim que Crysthal ficou ao seu lado, olhou para o banco da frente, seu peito se enchendo de amor e foi ali que ela notou que também chorava. Sua irmã estava linda, usando um lindo vestido lilás, ao lado de Helion, que usava um terno escuro e elegante, que se encontrava ao lado de Paris e Margareth, Mag usando um vestido laranja e Paris um terno marrom, e ao lado deles, Morrigan, o vestido vermelho e extravagante ao lado de Emerie, de azul básico. E foi ali que Crysthal soube que estava tudo bem, e que seu grande dia ainda era o melhor dia de sua vida.

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E se apenas a capela estava linda, a festa estava completamente perfeita. O chão de madeira lindo e polido, as mesas redondas espalhadas e os arranjos de camélias cor de rosa forte nas mesas com toalhas lilases discretas, enquanto as trepadeiras de quaresmeiras cresciam pelas paredes, a banda tocando a um canto, três grandes mesas repletas de comidas e um bolo de 17° andares, cada um de um sabor.

As mesas com toalhas cinzentas e as cadeiras de madeira firme, os copos e pratos dourados por todo o salão, cortinhas verdes e pesadas pendendo das janelas, os convidados sorrindo e conversando e Eris e Crysthal lado a lado, ternamente ligados e juntos. Ele já havia beijado 5 vezes em público e aquilo a fez lembrar de uma frase: "O afeto é revolucionário", ela não se lembrava ao certo quem havia dito a ela, mas, ali, ao lado de seu parceiro, sabia que era verdade.

Eris havia mudado do vinho para a água por eles, e aquilo era amor. Não mudar por alguém, mas, mudar por si mesmo e pela pessoa, e aquela era a base do amor deles: a dedicação. A fé que um havia depositado no outro e o carinho que sentiam eram o que iria pavimentar o relacionamento deles. Da mesma forma que o relacionamento de Dayliz e de Helion havia sido construído acima da comunicação e da confiança, porém, outras relações, eram construídas a base de incerteza e amargura, e talvez por isso dessem totalmente errado.

Enquanto todos aproveitavam a festa, o presente de casamento de Crysthal foi deixado e encontrado entre suas coisas no dia seguinte, rubis de sangue junto a uma carta a intimando a comparecer em uma reunião com os Grão-Senhores.

Corte de Luz e BençãosWhere stories live. Discover now