4.beijo caloroso

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「 Domingo 19:22 」

Após passar duas semanas depois do crime cometido, Obito e Deidara se tornaram cada vez mais próximos, ambos estavam se divertindo muito juntos.
De vez em quando, o Namikaze realizava pequenos crimes junto ao Uchiha, nunca eram pegos, o que os faziam se sentir poderosos naquela cidade, nem mesmo Minato que era um ótimo policial conseguia. Não só a amizade deles fortaleceu, mas também os sentimentos românticos que ambos sentiam um pelo outro, os olhares intensos e frios na barriga quando estavam perto.
Obito se negava a aceitar que tinha chances de estar sentindo algo a mais pelo loiro, ele via tudo como uma "Brincadeira", coisa que não iria muito. Já Deidara estava confuso, apenas se sentia bem com a presença de Obito, não sabia o que sentia, nunca havia se apaixonado, então era algo novo, mas que o deixava cheio de medo, era de o Uchiha ser duas caras e a qualquer momento o machucar de alguma forma, em sua proteção nunca abaixava a guarda.

Deidara olhava para seu reflexo no espelho, vendo inúmeras cicatrizes e ferimentos sobre seu corpo. Respirou fundo, antes de passar um remédio em todos os machucados, mordeu com força seus lábios rosados, tendo a intenção de não gemer de dor e seu irmão Naruto escutar. Com tanta força que fez seus lábios sangrarem.
Doía, doía muito, mas definitivamente era melhor que receber qualquer tipo de tortura de Minato. Por fim, colocou uma fita médica em sua barriga enrolando por toda a circulação da cintura. Vestiu sua blusa que estava antes de retirar para curar, guardou a caixa de medicamentos e levantou do chão. Deu uma última olhada no espelho e foi para sua cama, se deitou com cuidado e pegou o celular.

Deidara havia pegado o número de Obito e escondido na rede social, foi uma ideia do Uchiha. Minato não gostaria de saber que o menor tinha contatos de outras pessoas, além de sua família. Clicou nos três pontinhos e foi até o contato do moreno, colocou a senha e viu que o Uchiha havia mandado mensagem a meia hora atrás, iria responder, mas decidiu ligar, seria mais rápido.

Logo foi atendido.

- Oi Obito, o que você queria? Desculpa a demora de responder, estava ocupado - já foi se desculpando.

- Oi, eu ia te convidar para sair hoje a noite, só nós dois, para irmos em um restaurante famoso, e então? - explicou em detalhes.

- Não sei se meu pai vai deixar... - como Obito odiava aquela frase, qualquer coisinha o loiro soltou que o pai não iria deixar, isso o irritava.

- Arg, para de falar isso sempre que eu te convido para algum lugar. Vamos escondido como sempre.

- O que? Nem pensar, se meu pai descobrir vai ser ruim pra meu lado.

- Deidara, Deidara - o chamou tentando acalmá-lo - Você já viu meus planos errarem? - perguntou e recebeu um som de discordância da parte do loiro - Está vendo? Eu nunca deixaria seu pai descobrir. Você poderia conversar com sua mãe sobre, pra ela te ajudar, foi você que disse que ela era legal e te ajudava em tudo que precisava. Vamos loirinho, prometo que seu pai não vai te descobrir.

Obito era tão confiante, aquela sua voz de confiança fazia Deidara crer sem pensar duas vezes.

- Está bem, eu vou tentar conversar com minha mãe sobre. Mas mesmo assim, eu não posso ser visto na rua, as pessoas vão falar na mídia e meu pai vai acabar descobrindo.

- Não se preocupe, eu tenho algumas roupas e perucas, ninguém irá te reconhecer.

- Eu odeio o seu jeito confiante.

- Isso é um elogio pra mim - alfinetou rindo fraco - Eu irei te esperar às 23:00, vista alguma roupa que de pra você usar outra por cima, por exemplo um pijama.

- Certo, vou conversar logo com minha mãe, meu pai vai chegar daqui a pouco, vai ser difícil conversar com ela se ele estiver aqui.

Obito fez um som concordando e desligou em seguida. Deidara levantou da cama e foi até a cozinha onde sua mãe provavelmente estaria fazendo comida. Assim que a viu de longe, correu até a mesma, o abraçando forte e dando alguns beijos em sua bochecha. A ruiva adorava esse jeito carinhoso de seu filho, mesmo tendo motivos para ser alguém reservado, nem parecia que meia hora atrás havia apanhado até não sentir mais nada.

Dangerous love - Tobidei Место, где живут истории. Откройте их для себя