capítulo 17

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Pov Lua:

"Não julgues as minhas escolhas se não entendes as minhas razões"

Duas e meia da manhã, meia hora para entrarmos em ação, estamos estacionados a mais ou menos um quarteirão do banco.

às três horas eles fazem a troca de seguranças, o Ld está dentro do carro comigo, o mesmo está encarregado de hackear as câmeras e os caixas eletrônicos, segundo ele não é nada muito difícil.

Olhava toda hora para o meu relógio, a hora parecia que não passava nunca, acho que só hoje tomei duas garrafas cheias de café na tentativa de me acalmar. Em outra situação eu fumaria um pra relaxar, mas eu não posso brincar em serviços.

Ld: Faltam apenas um minuto, está tudo pronto aqui, vocês tem apenas quinze minutos para entrar, pegar o dinheiro e voltar, é o máximo que consigo.

Lua: Ok, é o suficiente, vou nessa, qualquer coisa me avisar no rádinho._coloquei a minha máscara e luvas.

Ld: Boa sorte!_beijou o topo da minha cabeça.

Lua: Valeu.

Já estava próxima do banco, faltavam apenas cinco segundos para às três horas em ponto,  respirei fundo, peguei a lanterna que estava na lateral da minha cintura, as luzes se apagaram, é agora.

Correu eu e mais quatros vapores até interior do banco, quatro ficaram tomando conta dos seguranças.

Pereira: Lua, o caixa dois está aberto, aqui está a bolsa, vamos para os outros._avisou e eu apenas assenti.

Olhava para um lado e para o outro, fiz o processo rapidamente, toda essa bagunça toda se passaram doze minutos.

Lua: Recuar, vamos, faltam apenas três minutos para acenderem as luzes e câmeras novamente._gritei para que todos escutassem.

🎤 mensagem de voz (0:02)/(Rádio)
Lua, corre porra, acelera os passos, a polícia tá vindo.

Merda, metade dos que estavam comigo já haviam saído pela porta da frente, restava apenas três de nós aqui dentro.

Lua: Vamos pelos fundos, a gente entra no meio dos matos, dá saída para a Rua Judite Guerra, a gente encontra os outros lá, corre.

Eu sabia o que eu estava fazendo, só não sabia se ia dar totalmente certo, tivemos que arrombar a porta, os idiotas trancaram a mesma, já podia escutar os barulhos das sirenes se aproximando. Entramos no meio do mato, estava andando com um pouco de dificuldade, estava com duas bolsas de dinheiro pesadíssimas.

Estava um matagal por completo, usávamos as lanternas, só que ainda estava um pouco longe da avenida.

🎤 mensagem de voz (0:04)/(rádio)
onde vocês estão, responde Zé, tamo no quarto quarteirão depois do banco, vem pra cá.(LD)

🎤 mensagem de voz (00:06)/(rádio)
Tivemos que sair pelas portas do fundo, tá eu, o Pereira e o Vt, estamos no mato dos fundos, nos encontramos daqui dez minutos na Rua Judite Guerra.(Lua)

Pereira: Parcera, tu é foda, já assaltou quantos bancos?_falou enquanto andávamos pela mata.

Lua: É a primeira vez, e eu espero que seja a última._ri.

POR AMORWhere stories live. Discover now